Tag muda
Silva, amigo meu, ouça meu cantar,
Como pode um funcionário do teu lar,
Te tratar como um vagabundo, desrespeitar?
Cobrando impostos altos, sem te consultar.
Ao aumentar seu salário, sem se importar,
Silva, algo está errado nesse lugar.
Prender e bater, como pode suportar?
Essa injustiça clama por se levantar.
É tempo de questionar e reivindicar,
Aqueles que abusam e querem te controlar.
Revoltar-se contra essa situação adversa,
Buscar justiça e paz em cada conversa.
Silva, não desista, lute pelo que é certo,
Seu valor e dignidade sempre em alerta.
Pois algo está errado, e juntos iremos mudar,
Para construir um mundo melhor, sem enganar.
Se não houver, primeiro uma mudança de consciência pessoal, não vai adiantar acender vela, ferir joelho orando, entoar mantra, pedir e desejando feliz ano novo,
Só os que se destacam na vida tolamente imaginam que são eternos.
Permeiam a terra com oque denominam fama deduzindo ser imortais, eternos!
...e sob julgo de seus eGos percebem no instante final de seus corpos o sentir o fragmentar de um nano momento onde acredito apoderar-se dos mesmos um profundo arrependimento junto ao remorso.
O Dom da VIDA, a FELICIDADE vai dizer quem passou pela vida é a "Caminhada." Porque o final é muitas vezes a indesejável Morte o Desencarnar, como prefiro.
Uma vez que o espírito a alma retorna ao Criador.
...e isto é IRREFUTÁVEL!
Meus caros são os que julgamos de adversários ou inimigos, que nos mostram muitas vezes até maldosamente perceber algumas de nossas faltas e falhas como erros ou defeitos, forçando a nos reinventar, pra sairmos da mesmice.
"Tudo Muda!"
Me dizem a toda hora.
Acho q me confundem com a Legislação Brasileira!
Eu em?
Haredita Angel
05.09.2020
Tudo muda quando o mundo parece mudar, sem mudar coisa alguma. Quem são os poetas? Seres desventurados e de rebelião. Almas que não jogam em lotarias, totolotos, euromilhões ou raspadinhas, e as grandes filas permanecem quase iguais, sem se notar sequer a sua ausência. Fernando Pessoa pereceu louco, Florbela Espanca faleceu em desespero e Luís de Camões finou-se de fome. Os decretos sociais remetem os verdadeiros poetas para os mais modestos tugúrios, para os oportunismos em seu nome, para os trabalhos forçados, para os sapatos rotos, para as calças rasgadas e para as camisas laceradas pelo tempo, num tempo que não muda, nem nunca vai mudar.
Ventania
Agora quero é movimento, ventania...
chega de monotonia...
Um mundo parado.
Tudo errado.
Um mundo quadrado.
Desesperado.
Um mundo rodando...
Tudo de lugar sempre mudando.
