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O homem é mortal por seus temores e imortal por seus desejos.

"Faria qualquer coisa por ele, não faria? Qualquer que fosse o preço, independente do que devesse ao Céu ou ao inferno."

Lembra? Oh, eu não faria isso! Lembrar é perigoso... Eu vejo o passado com um lugar cheio de ansiedade. As lembranças são traiçoeiras! Num instante vc está perdido num carnaval de prazeres, com aroma da infância, os neons da puberdade... No outro, te levam a lugares aonde vc não quer ir... Onde a escuridão e o frio trazem a tona coisas que gostaria de esquecer! As lembranças podem ser vis, repulsivas e brutais....
Mas podemos viver sem elas? A razão se sustenta nelas. Não encarar as lembranças é o mesmo que negar a razão! Mas e daí? Quem nos obriga a ser racionais? NÃO HÁ CLAUSULA DE SANIDADE! Assim quando você estiver dentro de um desagradável trem de recordações, seguindo para lugares do passado onde o risco é insuportável.... Lembre-se da loucura. Loucura é a SAÍDA DE EMERGÊNCIA!

As viagens mais incríveis fazem-se às vezes sem se sair do mesmo lugar. No espaço de alguns minutos, certos indivíduos vivem aquilo que um mortal comum levaria toda a sua vida a viver.

Frente ao inegável fato de que a existência humana é louca, casual e sem finalidade, um em cada oito deles fica piradinho! E quem pode culpá-los? num mundo psicótico como este... Qualquer outra reação seria loucura!

Os Deuses do Olimpo devem estar zangados por você estar aqui entre os mortais...

E que pretendo dizer-te, Senhor, senão que ignoro de onde vim para aqui, para esta não sei se posso chamar vida mortal ou morte vital? Não o sei. Mas receberam-me os consolos de tuas misericórdias, conforme o que ouvi de meus pais carnais, de quem e em quem me formaste no tempo, pois eu de mim nada recordo.
(Confissões)

Perguntinha: Esse lance de nos colocar no perigo mortal vai passar a ser normal?
(Olaf)

O amor é uma amostra mortal da imortalidade.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

A sabedoria divina jamais coloca alguém em situação de constrangimento. A diabólica é fria, insensível e mortal.

Reconhecer a própria fraqueza ou rir de si mesmo é, indiscutivelmente, uma característica da grandiosidade dos (i)mortais, estes que, lá atrás, foram chamados de loucos, e que, anos mais tarde, foram merecidamente premiados com a nomenclatura de gênios.

Para que não se engane, digo a vós: até o veneno mais mortal, temperado em paciência e astúcia, pode disfarçar sua intenção.

Resta este caminho; viver, ser o mais feliz dos mortais.
Mas a condição de minha felicidade, como tudo o que é humano, é instável.

Diálogo entre as Ninfas e Prometeu:

Prometeu fala de Júpiter: “Logo que se instalou no trono de seu pai (Saturno), distribuindo por todos os deuses honras e recompensas, ele tratou de fortificar seu império. Quanto aos mortais, porém, não só lhes recusou qualquer de seus dons, mas pensou em aniquilá-los, criando em seu lugar uma raça nova. Ninguém se opôs a tal projeto, exceto eu. Eu, tão somente, impedi que destruídos pelo raio, eles fossem povoar o Hades. Eis a causa dos rigores que me oprimem, deste suplício doloroso, cuja simples vista causa pavor. Porque me apiedei dos mortais, ninguém tem pena de mim! No entanto, tratado sem piedade eu sirvo de eterna censura à prepotência de Júpiter”.
(Prometeu Acorrentado)

Diálogo entre deuses:

Vulcano para Poder : “Tu serás sempre, ó Poder, destituído de piedade, e capaz de tudo!”

Poder para Vulcano: “Certamente! De que serve lamentar a sorte deste criminoso, uma vez que não há remédio possível para seu mal? Não te canses, pois, na busca de um socorro inútil.”

Vulcano para Poder: “Como tuas palavras correspondem bem a teu interior!”

Poder para Vulcano: “Apiada-te de quem quiseres, mas não censures minha audácia, nem a dureza de meu coração!”

Poder para Prometeu : “Insulta agora daqui os deuses, ó Prometeu! Rouba-lhes as honras divinas, para dá-las a seres que não viverão mais que um dia!Poderão, por acaso, os mortais, minorar teu suplício? Em vão te deram os deuses o nome de Prometeu... Tu sim! - precisas de um Prometeu que te liberte!”
(*): Prometeu significa “o previdente”, “o que prevê”.

(Prometeu Acorrentado)

A morte faz parte da nossa condição de humanos. Nós somos uma mescla de vida e morte e ambas confundem-se em nós. Aprender a viver é aprender a morrer. Quando assumimos nossa condição mortal tendemos a estimar mais a vida que temos. A morte nos faz desejar viver mais e melhor.

Esta é a única coisa que deuses e mortais compartilham: quando somos jovens, nos consideramos os primeiros a experimentar cada sentimento no mundo.

Meus próprios problemas sempre me entediam mortalmente. Prefiro os dos outros.

Meu papel de parede e eu estamos travando um duelo mortal. Ou ele se vai ou me vou eu.

Eu sou como você um simples mortal, mas entre eu e você nada é igual.

Às vezes é melhor ser amigo de uma serpente, pois, pode ser menos mortal e imoral do que um parente.

Esta vida é para todos os mortais uma corrida; aqui corremos; alhures seremos coroados.

"O que existe (ou se mantem) fora do tempo, é infinito. Mas isso não é imortalidade. O que se mantem dentro do tempo, é finito. Logo, nossa vida é finita, somos meros mortais."

“... não há felicidade para os mortais”.

Coro > Édipo Rei

⁠O Meu Ser!

 Eu era calado, 
tinha algo guardado.
Meu coração era uma arma letal;
Feria qualquer um que se dizia leal.


 Me recordo daqueles momentos,
até hoje eu carrego por dentro.
 Fui julgado pela ação, pelo agir e no falar.
 Agora comecei a não me importar.


 Hoje, me preocupo em me preocupar.
 Meus medos, tento afastar.
 Possuo um arsenal dentro de mim,
ali estão os sentimentos em que tentei por um fim.


 No amanhã penso em meus sonhos conquistar,
e o sacrifício me faz raciocinar,
que o orgulho é preciso abandonar.


 Enfim tive uma conclusão!
 Sou menor que um simples grão.
 Lembro de algo essencial…
 Eu sou um eterno mortal