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Não precisamos procurar monstros na ficção, contos, mitos, livros, ou até nos filmes, os verdadeiros monstros são aqueles que te olham no espelho.
Existe um lado de fora além daqui. Porém, é um mundo podre, um inferno, onde há monstros terríveis.
Como a polarização atual, monstros, por anos adormecidos, se despertam e levantam. Na verdade, dormiam com os olhos abertos.
Nem mesmo monstros conseguem sobreviver sem um coração batendo dentro do peito.
O lado obscuro da loucura é um labirinto sem saída, onde os pensamentos se tornam monstros vorazes que devoram a sanidade.
Quando eu era criança, tinha medo de monstros embaixo de minha cama. Hoje descobri que eles se escondiam ali, por medo dos monstros chamados pessoas. Agora sei do que devo ter medo.
Quando criança os monstros viviam embaixo da minha cama, depois que cresci eles mudaram para minha cabeça.
Os monstros mais assustadores são aqueles que se escondem dentro de nossas almas.
Então agora eu faço essas coisas. Eu solto magias, falo com pulseirinhas, mato monstros bizarros. Aposto que agora vou voar.
Às vezes eu refletia sobre isso, sobre como crianças podem se transformar em monstros, como aprendem que matar é certo e a opressão é justa, como em uma única geração o mundo pode mudar tanto até ficar irreconhecível.
Os monstros não nascem assim, nunca. Eles são feitos, pedaço por pedaço e membro por membro, criações artificiais de loucos que, como o equivocado Dr. Frankenstein, sempre acham que sabem mais.
Quando era criança tinha medo dos monstros de baixo da cama, hoje em dia meu medo é do monstro que fica sobre o meu travesseiro.
Às vezes quem combate os monstros tem que usar as mesmas armas , pode-se dizer que precisaram virar um, mas se tiver critério ético, às escolhas morais deverão ponderar até onde a linha tênue os separa .
-Mas o que separa um do outro?
-A linha tênue da ética e das escolhas morais.
"Em muitos anos, procuramos o que não havia
Homens morreram, procurando o que não devia,
Encontraram nas grutas dos açores,
Algo parecido a uma ovelha,
Não era morcegos,
ou animais
nem materiais,
Era a Mariana, a feia."
Por vezes, o ambiente alimenta e enaltece seus monstros, nutrindo através das entranhas da vaidade, "vigiai...
Apontar os supostos deméritos alheios, é a forma mais covarde e sorrateira de fugir dos seus monstros..