Tag minguante
Era noite
E a lua era minguante
Início de noite
Ainda tinham pássaros a cantar
A tranquilidade em passos
De quem contempla os detalhes.
Energia minguante
Depois que ela me iluminou
Reconheci que não e questão de ser egoísta
Me priorizar
Não romantizar estar com quem !
Me fez ser o arco e a flecha.
Agora estou queimando
Aquela que aceitava miséria !
Sou uma deusa na terra!
Lunar quanto lua no luar
Mingua quando homem !
E cheia tal nua , brilha.
Crescente transaciona…
Decrescente toda vez que amar!
Assim como a lua conheço meu rumo,
não desvio e vou em frente,
sou luz, às vezes sou um vazio,
mas também sou crescente
Sigo a amplidão e espio
a paisagem toda, quase morta
em calor ou em arrepio
e isso quase nem importa
Como sentinela obedeço
os passos em uma missão
à qual sempre agradeço
e faço tudo com bom coração
Uma noite , talvez lua minguante,
só um pouco de mim restará,
estarei no céu, bem distante,
mas um pouco de minha luz ainda verá
Mostrando o seu brilho no céu e por outras razões, Selene é com certeza fascinante, linda atração celeste, divinamente, emocionante, que quando está na sua fase quarto minguante, acho que fica semelhante a um olhar discreto, radiante, pelo menos de acordo com o meu imaginário, sendo assim, da imaginação resultante, está muito fascinado com a parte cativante da simplicidade que está sob ela, como a reciprocidade de dois apaixonados, olhares e sorrisos, o fascínio por cada detalhe da valorosa natureza, cuja grandiosidade é incrível, a felicidade de alguém por estar olhando para cima, admirando a sua beleza, certamente, motivos não lhe faltam, luz de romantismo, tudo relacionado a ela, pode virar inspiração, a expressividade de alguns dos meus versos ganhou e ganha alma, contendo palavras mais vivas, uma certa integridade e foi pensando desta maneira que imaginei e criei este poema de tanta intensidade, lembrando das vezes que vi a lua aparecendo em um fim de tarde.
