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Gênesis 1:1-31
O Gênesis salvo algumas interpretações das diversas religiões Gênesis 1:1-31 relata como Deus teria criado o mundo tendo como obra prima o homem e a mulher à sua imagem e semelhança.
Em várias passagens bíblicas é exaltada a bondade divina.
Um dos Salmos dá como prova maior, que Deus teria sacrificado seu único filho Jesus para salvar a humanidade.
É tanta literatura de mistérios, como a ressurreição, o nascimento do Salvador a abertura dos mares para salvar o povo judeu e outros tantos que eu me pergunto:-
Obra prima? Imagem e semelhança? Bondade?
Como fica minha crença cultivada em vários anos de colégios religiosos?
Acreditar em milagres ou ter uma visão crítica a tantos flagelos impostos a bilhões de humanos?
Amanda
Dia desses você me mostrou um caderno inteiro de mais de trinta folhas onde eu escrevi há vinte anos uma declaração muito apaixonada, palavras escritas em cerca de uma hora quando eu esperava você sair da faculdade.
Essa foi apenas mais uma das declarações que eu fiz nesses vinte anos que estamos juntos, com amor demonstrado todos os dias.
As palavras saltavam da minha cabeça para os dedos sem o mínimo esforço esboçavam como que seriam os vinte anos seguintes.
Não foram poucas as recriminações implícitas e explícitas pela nossa diferença de idade que beira os trinta anos e não há nada para exaltar nas suas qualidades que eu tenha deixado de dizer ou escrever.
Não há expressão de carinho que eu tenha deixado de demonstrar nesses vinte anos.
Nunca tivemos uma briga e não me lembro de uma discussão onde ficou claramente demonstrada a nossa sintonia com as muitas alegrias e as poucas tristezas com que a vida nos deu e nos surpreendeu.
Aliás, a vida não nos deu, nós fomos buscar, dia a dia, essa alegria de a cada final de tarde sentarmos frente a frente e brindarmos o sucesso e a felicidade de sermos almas gêmeas, cultivadas com educação, carinho e respeito.
Hoje você completa mais um ano de vida e eu brindo o seu sucesso, que fez a diferença de idade me transformar num moleque loucamente apaixonado por uma gatinha.
Parabéns!Eu te amo!Amanda
Não se deve deixar levar pela pressa, pela paixão e pela raiva.
Há recompensa para quem sabe esperar.
O tempo e eu contra os três.
Num dialogo entre um ébrio e um sóbrio existem mais verdades do que mentiras do que nas juras de amor e fidelidade pois a ninguém é dado prever o futuro.
No meu tempo a gente dizia “minha turma”, algum tempo depois eu dizia, “meus amigos” mas o que restou foram as boas lembranças não apagadas.
O ego de algumas garotas é tão grande, que para elas a carteira de motorista não deveria ter só uma foto, deveria ter um álbum.
A gente se adapta, se acostuma, se conforma e quase esquece.
O primeiro contato com qualquer situação nos surpreende.
Depois, a gente se adapta ,se acostuma e esquece.
Muitas pessoas nem sabem os nomes dos seus bisavós, alguns lembram com saudades dos avós que já morreram e os nossos pais estarão sempre na nossa memória.
Mas um dia, todos nós seremos apenas uma lembrança, e depois disso talvez uma foto esquecida numa gaveta, e ninguém se lembrará dos fatos que hoje para nós, são os mais importantes das nossas vidas.
A gente esquece porque se adapta e se acostuma que depois de algum tempo só o futuro importa.
Ignorância
A periculosidade da situação política mundial agora agravada pelo corona vírus é ignorada por uma grande parcela da população.
Pelos ignorantes.
Vivemos no “fio da navalha”, sobre uma tênue linha que separa a paz da guerra, a vida burguesa da extrema pobreza, a vida da morte.
O otimismo exacerbado é exaltado sob pena dos realistas serem considerados pessimistas.
A grande maioria do povo, não por vontade própria, é obrigada a viver à custa de migalhas mal distribuídas pelo governo que parte, reparte e fica com a maior parte.
E o povo ignora e não sabe reagir porquê é ignorante.
Quarto poder?
Tida como o quarto poder, a imprensa está na briga para ver quem manda mais.
Executivo, Legislativo e Judiciário sofrem com a concorrência desleal.
Falas são tiradas do contexto, pesquisas são mal comparadas e as imagens são editadas com assuntos que confundem o público,
Não há fatos, o que vemos são opiniões e interpretações de um único assunto que juntam os desmandos, a desordem e a desgraça.
Tudo pela busca frenética da notícia “exclusiva” e de última hora, o que a qualquer momento pode ser o decreto do caos.
Legado...
Aliás, acho que não vamos deixar porra nenhuma, a não ser grandes problemas para as próximas gerações.
O Corona vírus 19 será uma lição que não aprenderemos.
Previsíveis, as grandes epidemias não fizeram com que o mundo estivesse preparado para enfrentar essa, que não foi à primeira e nem será a última grande pandemia.
Os conflitos internacionais e as guerras civis vão perdurar através dos tempos com massacres sanguinários corpo a corpo que mataram milhões de pessoas em poucos anos e teremos outros, possivelmente com outros nomes.
O lucro exorbitante das grandes companhias são remuneratórios das fortunas dos bilionários, em vergonhosas listas de puro egocentrismo.
É imoral a apuração do lucro dos bancos, das bolsas de valores e demais instituições financeiras, que tornam milionários uns poucos, com as muitas perdas de milhões de incautos e necessitados de capital para produzir,
Os laboratórios farmacêuticos, a exploração do petróleo, as redes sociais e o recentes aplicativos, permitem que as maiores companhias do mundo sejam as maiores imobiliárias sem ter imóveis, as maiores empresas de transporte sem ter veículos, as maiores hoteleiras sem terem hotéis e por aí adiante, fazendo com que seus criadores juntem fortunas de mais de cem bilhões de dólares cada um, pagando poucos impostos, imediatamente entregues nas mãos dos políticos que destinam mal o pouco que sobra dos saques criminosos.
As dez maiores economias do mundo têm imensa população considerada abaixo da linha da miséria enquanto o dinheiro é canalizado para o bem estar dos que se dispõe a usufruir das suas riquezas.
E nada vai mudar, as gerações futuras verão as desgraças do passado cada vez mais potencializadas.
Eu não sou socialista, me considero de direita, mas acho que não aprenderemos a lição.
Numa faxina parcial nos arquivos rasguei cerca de 40 anos em menos de 40 minutos.Fotos e escritos que foram muito importantes hoje não significavam mais nada.
Brasil
Quando não tem jeito não adianta dar murro em ponta de faca.
Ou esperar duas ou três gerações sempre lembrando que o que está ruim pode piorar.
O otimismo tem sido o ópio do povo desde sempre.
Inocentes e ignorantes confiam, baseados em promessas esdruxulas, que dias melhores virão, sem fazer o mínimo esforço para que as coisas mudem para se resolverem.
As grandes tragédias são logo esquecidas pela chegada de outras ainda maiores.
Gostaria de estar errado mas se a cada dia as coisas se complicam, não é difícil imaginar o resultado final.
Não se trata de colocar a culpa em alguém, é de fato apontar os culpados pela situação em que se encontra o mundo nesse 2.020.
Como numa Torre de Babel os homens nunca se entenderam nem conseguiram viver em paz, resolvendo suas diferenças com justiça e diplomacia.
Guerras que deveriam ser evitadas pela lógica e pela mediação, sem paixões religiosas ou ambição pelos territórios com suas riquezas, geraram gastos monumentais desviados do bem-estar do povo com a saúde e a educação.
Fomos sempre subjugado pela força dos governos dominantes, pela casta dos religiosos e juízes e pela ignorância que foi imposta à massa popular com a mentira de que o voto da maioria seria a escolha e a vontade soberana do povo.
Essa história começou a ser registrada há cerca de 7.000 anos e se algo mudou foi para pior com a apropriação do poder menos pela força das armas e ainda mais pelo poderio econômico, quase sempre obtido pelo dinheiro da corrupção.
Não houvessem as guerras e o armamentismo, o conluio do judiciário com os ladrões do dinheiro público e teríamos escolas, hospitais, instrução, capacitação profissional, saúde e pesquisas que antecipariam as vacinas para evitar as pandemias.
Esse pequeno texto não pretende exaurir o assunto que precisaria mais livros do que suportaria qualquer biblioteca.
Serve somente para dizer que os culpados foram e continuam sendo os políticos corruptos e os juízes coniventes.
E não há nada que a nossas próximas gerações possam resolver.
Só!
Imagino um bujão de gás um fogão ou uma mini geladeira…
Quando eu vejo as fotos “antes” e “depois” do exagero na musculação das baixinhas, infelizmente não tenho outro pensamento rsss… Certos exageros transferem parte do cérebro para os músculos. Sorry!
Deus nos acuda!
Deus criou o homem à sua própria imagem,
Deus colocou e expulsou Adão de Eva do Paraíso,
Deus nos deu o incontestável milagre da Santíssima Trindade, onde seu filho foi concebido pela Virgem Maria, mãe de Deus.
Deus é Pai, é filho, Deus é o Espírito Santo, figura que não sei bem o que quer dizer.
Deus permitiu que Ele mesmo na forma de Jesus fosse sacrificado e com o Santo Sacrifício redimiu a humanidade do Pecado Original, o mesmo que levou o homem na figura de Adão e Eva serem expulsos do Paraíso.
Deus nos ofereceu suas palavras nas dos Apóstolos que por sua vez foram compiladas no Livro Sagrado, a Bíblia.
E ela conta a saga do homem através das grandes catástrofes todas elas causadas pelas más escolhas do livre arbítrio.
Criado a cerca de 14 bilhões de anos o Universo segue com rumo incerto, segundo alguns para o “bing bang.
Uma coisa é certa, um segundo livro nem tão sagrado, mas bem mais bem comprovado vem sendo escrito nos últimos vinte séculos e a humanidade continua sendo coadjuvante nas catástrofes.
Essa semana foi o Líbano, ainda presentes as guerras, revoluções e pandemias se encarregam de traçar as linhas desse livro que a meu ver é de terror.
Se você não concorda com alguma das minhas palavras não curta esse texto por favor, peça a Deus que reconsidere e nos acuda.
Meu pai.
Meu pai nasceu em 1919 e teria hoje, se fosse vivo, 101 anos.
Infelizmente ele se foi em 1999 portanto há vinte e um anos.
Tenho vagas lembranças de como teriam sido os primeiros anos da sua vida pelos seus relatos já quase esquecidos.
Para falar a verdade, é dificílimo imaginar meu pai aos cinco, dez ou quinze anos, vivendo na cidade de São Paulo onde as novidades o teriam deixado tão surpreso, como para mim o advento da televisão colorida em meados dos anos setenta ou a internet nos anos noventa.
Naquela época as grandes novidades devem ter sido a chegada ao Brasil dos primeiros carros, a popularização do rádio e o acesso aos primeiros cursos universitários.
Meu pai contou que o primeiro carro que meu avô comprou, um Ford 1929, da sua alegria em ter um rádio e de como ele conseguiu fazer à noite, o curso de ciências contábeis e atuariais da Faculdade Álvares Penteado do Largo de São Francisco.
Tempos difíceis, dizia ele que vivenciou o gasogênio, tinha dificuldade em saber das notícias internacionais pelo rádio e tinha que chegar em casa, por imposição do meu avô, obrigatoriamente às nove horas da noite, ainda que as aulas terminassem depois desse horário.
É bem verdade que ele tinha certas regalias que a maioria dos jovens não tinham . Ele já podia dar suas voltinhas com o carro da família uma vez que desde os dezoito anos ele é quem dirigia porque meu avô tinha dificuldade para fazê-lo, para não dizer que dirigia muito mal.
Foi numa dessas voltinhas pela Rua Frei Caneca que ele viu pela primeira vez a minha mãe. Deve ter sido um impacto fulminante porque a minha mãe era seguramente a garota mais bonita de toda São Paulo. Prova disso, são as fotos que sempre publico.
Além de linda, minha mãe dançava balé, era formada em música pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e dava consertos públicos aos dezenove anos de idade. Sua educação foi primorosa. Era a mais bonita, a mais inteligente e a primeira filha mulher. Ouvi dizer que era o xodó do pai e da mãe com muita razão.
Segundo meu pai, a troca de olhares foi rápida, as primeiras conversas furtivas e o namoro alguma coisa perto de uma história de terror uma vez que o meu avô era um português no mínimo turrão.
Quando meu pai foi pedir minha mãe em namoro, a conversa teria se tornado um desafio uma vez que meu avô disse que com filha dele ninguém brincava e que ele não admitiria namoro ou noivado prolongado.
Quem conheceu meu pai sabe que o sangue espanhol dele fervia nas veias quando era confrontado e ele teria perguntado ao meu avô quanto tempo seria suficiente ou demasiado e meu avô teria dito que não poderia demorar mais que seis meses.
Oh! Deus! Imagino a cara do meu pai, que esperava autorização para ir ao cinema com minha mãe na companhia de alguma irmã e sair de lá noivo para casar.
Segundo relatos fidedignos, meu pai teria imediatamente marcado a data do casamento para daí a quatro meses e o grande problema nem foi esse e sim contar para o meu avô, o seu pai que ele casaria no final daquele mesmo ano.
Houvesse esse termo naquela época e eu diria que “a casa caiu”.
Meu pai me contou a condição imposta pelo padrasto para que ele se casasse seria ir morar em Vera Cruz, uma cidadezinha do meio do Estado de São Paulo, que hoje tem uns de dez mil habitantes, naquela época só uma rua pequena e sem saída.
A minha mãe me contou que foi uma correria louca. A noiva tinha que fazer o enxoval, e promover a festa e o dinheiro mal dava para o dia a dia da família Pacheco.
Apesar dos pesares meu pai e minha mãe casaram-se dentro dos escassos quatro meses. O vestido da noiva era uma obra-prima, a festa foi perfeita e até pouco tempo, havia em casa alguns lençóis de puro linho do enxoval original. No mais, eu estou aqui para contar essa história louca e verídica.
História do cara mais incrível que eu conheci, meu pai Antônio Guzman Mariscal.
Contabilista rádio amador, criador de pássaros de canto, espanhol esquentado, homem íntegro e honesto que fez tudo que podia pelos filhos, do qual eu me orgulho de ter muitos princípios. E o nome Guzman.
