Tag luis
Ahí va con las manos destrozadas
Ahí va derramando su dolor
Sintiendo un dolor sobre su espalda
Mi padre alambrador,
Ahí va esperando largos días
Pensando en mi madre y en nosotros
Extrañando por dentro en agonía
Mi padre el alambrador.
Ahí va el perdiendo sus sueños
Sintiendo el esfuerzo de algún tiempo atrás,
Ahí va con tensa y con grampas
Con llave y tijera
Llegando al final.
Ahí va con la pala y el pico
Pisón y con barra
Que solito esta,
Yo cierro mis ojos guitarra
Y quiero alcanzarlo poderlo ayudar.
Yo cierro mis ojos y lo veo
Llorando aquel día
Que me hizo llorar,
Yo cierro mis ojos y ciento
Que ese sentimiento
Me lo quiere dar.
Me lloran guitarras del alma
Cuando yo por dentro
Lo ciento llorar,
Yo cierro mis ojos y corro
Corro y ya lo veo
Pero no puedo llegar.
Ahí va........
Ahí va es.......
Yo quiero aquí en este momento
Llegar a su lado
Decirle papa,
Yo quiero sacar las herramientas
De sus manos secas
Que escarbando están.
Yo quiero llegar a su lado
Donde esta poceando
Piedra sin parar,
Y ahí caer arrodillado
Besando la tierra
Que a mi me dio el pan.
Besarles las manos a mi padre
Sentir ese abrazo
Que un día no estará,
Y poner mi canción en su pecho
Decirle te quiero
Te quiero papa.
Ahí va.......
Mi padre el alambrador.
Em tudo na vida, é melhor se arrepender de ter tentado do que se arrepender de não ter tentado. Pois a coragem é a primeira das qualidades humanas.
O 'se' não existe. Pitágoras já dizia que 'os números explicam tudo'. Portanto, é impossível dizer que Maradona foi melhor que Pelé. É impossível dizer que Senna foi melhor que Schumacher.
Se você quer perder uma discussão, fuja do tema em pauta. Pois nunca devemos falar de banana quando a pauta do debate é maçã.
ENTRE O REAL E O SONHO
Ela anda pelas calçadas centenárias
devagar, lentamente, admirando os detalhes que tem cada prédio,cada canto, cada pedaço que lhe rodeia.
Ela sente no ar um quê de solidão, de saudade
É um sentimento que penetra pelos poros, se faz sentir
em seu olhar carregado de devaneio...
Ela anda pelas ruas e parece fora do tempo, está longe do agora...
Há um quê de sonho...
Aqueles paredões de pedras, os mirantes, os nomes de ruas, as escadarias, os becos e o ar de passado tão presente...
A língua que ela fala para si mesmo, em brincadeira, tem sotaque carregado do português falado em sua terra de origem, Portugal...
Ah "última flor do lácio", como és bela! Pensa em seu sonho que vê bem perto de si o poeta Camões...
Ela vai seguindo...
Rua do Sol, Praça João Lisboa, Rua de Nazaré, passando pela
Praça Benedito Leite, indo, indo, passando pelo Palácio dos Leões, chegando a Beira -Mar, Praia Grande, voltando pela Rua de Portugal, entrando e saindo por aquelas ruas onde o passado parece tão presente que não se sabe se estamos neste século ou em trezentos ou mesmo quatrocentos anos antes...
Ela ama esta cidade, não se pode negar...
Ela, se pudesse,se transportaria para o passado, e tentaria conhecer o Daniel de La Touche, mas também amaria ver e falar com Alexandre de Moura... Iria ver com certeza e adorar, os índios daquela época.
Ela continua andando, devagar, seu olhar cheio de luz do que passou...
O sol a pino, bate em seu rosto e ela se vê no tempo presente, mas o ar impregnado de saudades do que ela não viveu mas tão real como se a cidade lhe tivesse passado toda a sua história como sendo seu...
(10/06/2017)
Raimunda Lucinda Martins
O único conselho que deve aceitar de uma mulher é: Não aceite nem siga conselhos dados por mulheres. - Luis Thiago
