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Eu sou a favor: Preso não deve ter nenhuma regalia. E deve trabalhar encarcerado para pagar pelo mal que fez à pessoa e sociedade.
A irreverência de Dercy Gonçalves nada mais foi do que o resultado da sua revolta com a sociedade. Não soube ou não conseguiu assimilar a rejeição e agruras sofridas.
Eu, também, tenho vergonha de ter em meu País uma instância superior transformada em quintal... de quinta...
ACORDE SOCIEDADE/INSS
SEM A MULHER NÃO EXISTE HUMANIDADE
A mulher cuida da casa, do marido e dos filhos;
A mulher trabalha para custear seus gastos e ajudar o marido nas despesas da casa;
A mulher é quem gera a vida;
O desgaste físico e mental, naturalmente, é maior que do homem;
Então, valorize quem mantém a existência da humanidade.
É justo que receba sua aposentadoria bem mais cedo que o homem e que esta seja especial em valor e idade;
A mulher tem direito à pensão integral na morte do marido, para si e para dependentes.
A ironia é tão irônica que nos leva a condenar nos outros, exatamente, aquilo que estamos fazendo: julgando!
Dizem que quem não acorda ao chamado deve levar balde de água fria na cara; talvez, seja esse o caso da maioria.
"O jornalismo hoje em dia, não serve mais como meio de transmissão de informações, mas sim como construtor de narrativas militantes politicamente engajadas, ou fomentando o assassinato de reputações".
O argumento
De manhã
lemos anestesiados
as notícias da guerra (qualquer uma),
uma manchete
bem merece alguns combates;
cada bando
quer demonstrar que Deus
está de seu lado
com o argumento definitivo;
nossos olhos percorrem
as páginas
– buscamos mais confirmações
de nossa derrota
e o jornal traz o que esperamos encontrar.
Você por acaso é Jornal Nacional ? Então pare de ficar noticiando por aí os seus projetos, só assim darão certo.
Ass : Experiência Própria.
[OS JORNAIS DO PONTO DE VISTA DOS HISTORIADORES - 2]
O fato de que os jornais, na era industrial contemporânea, dirigem-se a um universo amplo e diversificado de leitores também os distingue de outras fontes que podem ser constituídas pelos historiadores. Em uma carta privada, por exemplo, temos um único autor que se dirige a um único leitor. E em um diário temos um autor que se dirige a si mesmo. Mas nos jornais temos um certo número de autores que se dirigem a muitos e muitos leitores. Mesmo que haja em cada grande jornal uma bem definida linha editorial que busca constituir uma identidade e congregar autores parecidos em alguns aspectos, não é possível desprezar o fato de que, por trás de cada jornal, existe uma pequena diversidade de homens e mulheres que lhe dão vida - tanto do ponto de vista de produtores de conteúdos e discursos, como do ponto de vista de receptores e consumidores destes mesmos conteúdos.
Este aspecto, que ajuda a definir o jornal como uma ‘produção multi-autoral’ – ainda que nem todos os autores dos textos jornalísticos sejam nomeados – faz dos jornais modernos um tipo de fontes nas quais a regra é a alternância de muitas vozes e diferentes agentes discursivos. Assim, um determinado jornal pode responder por um único nome – O Jornal do Brasil, The Times ou Le Monde – e em torno deste nome pode-se apresentar uma certa identidade e estilo dominante, ou predominar uma tendência menos ou mais bem definida de posicionamentos políticos; mas cada nova edição deste jornal abriga de fato uma diversidade considerável de autores, ocultos ou não. Lidar com uma fonte multi-autoral, como no caso dos jornais diários, é diferente de lidar com uma fonte mono-autoral, como a correspondência, a obra literária ou o relatório administrativo
[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.184].
A situação é ainda mais grave quando não se está diante de um magistrado, mas sim de uma dezena deles, reunidos em colegiado, servindo ali não mais como arautos da revisão de imprecisas e injustas decisões, mas jogando com a mídia, que nunca está saciada , sempre na espreita de recolher o último vernáculo e, quando lhes falta algum, recorta o contexto das falas.
O juiz corrompeu-se a partir do instante em que, antes de proferir a sua sentença, ligou o telejornal ou tateou o impresso diário. Eis o momento a partir do qual o magistrado largou a toga, a caneta, e travestiu a praguinha, o microfone e, andando em direção ao fórum, contornou a urbe e foi discursar e prestar contas de suas ocupações togais.
