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"ESPELHO ENCANTADO"

Deste lado do espelho
Apenas eco de palavras.
Entre o silêncio que chama
Das minhas, das tuas incertezas
Assisto ao bailado dos dias que não entendo
Bebo este vinho entardecido numa garrafa
Que como eu não respirou.
Fogo em que me queimo, no silêncio espero
Vem-me à memória os dias em que o céu rasgou-se
Para trazer-me a embriaguez das palavras.
É como beber a incerteza
E decantá-la no odor das palavras
Capto-lhes o sabor, bebo-as de esperança
Engano-me, como me engano aqui deste lado do espelho
O perfume do teu olhar, do teu corpo oferecido
Feito de lenha, para arder, queimar.
Soam as badaladas de um relógio maluco
Que resolveu cantar as avé-marias ao meu ouvido.
Olhar suspenso de lágrimas cansadas
De um espelho numa casa vazia, abandonada
Por alguém que vos olha do outro lado do tempo sem sorrir!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"MALDADE"

Esta sede de escrever
Que cresce dentro de mim.
Mais uma folha escrita, gravada no meu ser
Para quem a quiser ler
Não fica para os mortos, nem para os vivos
São muitas noites, muitos dias
Muitas mágoas, muitas alegrias
Os homens são como, os lobos famintos
Que descem à aldeia, onde espreitam
Um descuido só para atacar
O homem abre as portas à dor
A miséria a toda hora, o nosso mundo
Está sem trilho, sem tempo
Com medo de acender, de ter a luz acesa
Para que não fique esquecido
Fica escrito, gravado para todo o sempre
Para que no futuro possam ler, ouvir
Mesmo que o queiram destruir
Os homens são piores que os lobos famintos
Que espreitam, um só descuido para atacar
Abrem as portas a tudo que os fazem sofrer
A maldade, a luxúria, a avareza, ao materialismo puro.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"BEIJO"

O nosso beijo perdeu o sabor.
O nosso corpo perdeu a cor
Os olhos choram de um abraço
O mundo esta vazio sem ti

Quero-te de volta a minha vida
Para me ensinares a amar outra vez
O corpo morre no meio da noite
Para que nasça a alma no amor


O nosso beijo ganhou a cor
O nosso corpo ganhou o sabor
O nossa alma renasce no amor
O nossos olhos ardem de paixão

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"CARRIL DE EMOÇÕES"

Escrevo as palavras que atravessam a alma
Como um carril de emoções nos atalhos da vida
As letras viajam na escuridão dos túneis
Onde resvalam nos pedragulhos dos carris
Das vertigens do nosso silêncio.
As sílabas escoam os gritos descarrilhados
O poema nasce da dor do poeta que morre de amor
Ventre sofrido ao parir as letras
De um amado sentido poema
Palavras escritas na alma num carril enferrujado
Sem gestos nas mãos evasivas de um doce silêncio
Estação velha sem viajantes
Onde as palavras tem um travo amargo
O vinho em cima da mesinha de cabeceira esta azedo
As salivas fogem do poeta no bolso das calças
Historia inventada de palavras
Nos carris numa passagem de nível
Ferindo os pensamentos de gestos estranhos
Desperdiçando as palavras escritas numa folha em branco
Na memória de um poema nos tuneis
Dos atalhos da vida sem tortura.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"AMO-TE"

Amo-te, porque eu sei
Sinto-o meu amor no meu peito
Como o vento que bate na minha face
Como a chuva que cai pelos meus cabelos
Como o sol que ilumina o meu rosto
Como um dia que nasce de novo
Como a noite traz a lua ou a escuridão
Como as estrelas brilham no céu
Eu sei porque eu amo-te simplesmente
Dos meus, dos teus olhos que falam
Dos meus, dos teus lábios que beijam
Dos nossos abraços que o coração sente
Dos gestos sentidos, das frias tardes de inverno
Das quentes manhãs do verão
Das frescas noites de Primavera.
Amo-te, porque eu sei, sinto-o no meu peito.
AME E SEJA FELIZ

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Quando eu partir meu amor cobre-me
De pétalas de rosas e de orquídeas
E lembra-te sempre de mim.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Todas as noites
Abro a porta a minha alma com o fogo
Deixo que no silêncio da noite
O meu corpo seja um regaço de pétalas
Que o meu olhar entre nos livros da minha solidão.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

SUSPIRO

Com a luz dos teus olhos
Sobre o brilho das estrelas
A praia é iluminada
Sente-se os reflexos da lua sobre o mar
Dançamos a música do mar, sobre as suas ondas
Passeamos com as nossas mãos entrelaçadas
Sentimos as nossas almas ligadas
Viajamos entre os nossos sonhos
Entre os nossos desejos
Suspiramos e beijamo-nos
Nas asas dos ventos, onde nós, nos amamos loucamente
Onde a nossa boca queima os nossos anseios !!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"AMA-ME"

Ama-me e eu amar-te-ei
Até ao meu último respirar
Vem abraça-me, fica no meu peito
No meu pensamento, no meu coração
Na carne que te sente ardentemente.
Ama-me e eu amar-te-ei, até ao meu último respirar.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"ESPINHO"

Nunca imaginei que um dia
Me encontraria tão vazia
....................
Tão triste
Como me encontro hoje.
...............
A solidão isola-me
Como as ondas do mar.
...............
Na cama onde me deitava
Havia rosas perfumadas
................
Agora só há espinhos
Que me cortam a alma.
................
Sufoca-me a emoção
A saudade, da minha solidão.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Gosto dos dias chuvosos
Da sua simplicidade, do café, chá quente
A chuva é uma melodia agridoce, uma sinfonia
Tocada pela melhor orquestra do nosso mundo
São momentos melancólicos de palavras doces
Que a chuva que cai destes dias ou noites
Inundem os nossos corações de fé, de amor
E transbordem de felicidade e alegria

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Somos seres tão imperfeitos, mas encontramos na imperfeição de alguém o perfeito para nós.

Inserida por fellipetavares