Tag guilherme

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Qual meu sonho de criança?
Eu já não sei
Perdi a esperança!
Olha no que eu virei?!
O mundo me transformou
E eu nem notei⁠!

Inserida por guilherme_costa_6

⁠"Pense grande, comece pequeno."

Inserida por guilhermecoelhoreal

⁠"O segredo está na comunicação."

Inserida por guilhermecoelhoreal

⁠Na minha cidade, eu tinha tudo: amigos (e inimigos) para todas as horas, a academia cheia de gatas logo no final da rua, uma tia da padaria que já sabia exatamente o meu pedido,festas que eu nem precisava se convidar,um engarrafamento velho conhecido, que você já sabia que onde e quando começaria… Agora, a cidade é nova e tudo mudou, não tenho amigos é sigo isolado, não sei pra onde ir e nem com quem ir, as pessoas aqui não fazem questão de me terem como amigo.

Inserida por guilherme_r_mello

⁠Opróbrio

O amor dignifica o homem.
a sensação o mantém na expectativa.
A paixão não. 
A paixão certas vezes o fere,
lhe cospe e o humilha.

Inserida por Guilhermerramosz

Anfitrião

Queria o trovador ser um sabiá.
ir e voltar, voltar e ir,
sem esperar a sofreguidão da dor de uma partida.
A tinta lamenta sobre o papel.
O que diz? O que chora? 
Pensamentos de outrora, que bisonhamente entristeceram o sorriso acanhado do poeta.
Não pode a caneta escrever as mais belas palavras que o coração pudesse sentir, 
mas sim as mais tristes que o coração pode passar.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠Falar ameno

Suave peso da caneta.
Suave como a brisa de uma tarde calma,
suave como os lábios da amada do trovador.
Seria por ventura uma mensagem divina?

Daquelas que invadem a alma 
como sabe bem o sofredor,
adentrando aos ouvidos abertos ao falar do vento
contando-lhe uma verdade de um antigo amor.

Seria o falar de Deus ao coração calejado do pensador?

Inserida por Guilhermerramosz

⁠⁠Alma poética

Quem seria o poeta se não falasse da vida?
De que serviria seus lamentos e suas alegrias?
O poeta é a caneta de sentimentos, 
Sua tinta são seus pensamentos.

Por ventura poderia
O poeta parar de amar, pensar e agir?
Por ventura poderia o poeta não ter implementos?
Quem sabe a poesia exista 
na alma cheia de avarias.

Quem dera o poeta soubesse o valor.
O valor de cada palavra escrita sobre sua alma.
O valor de seus sentimentos sobre a folha,
sobre suas escolhas que vão além da dor.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠⁠Brevemente sabiá

Sabiá que desce a serra.
Vento que bate e alerta,
encobre o vale para contar
as boas novas que varrem a terra.

Será dia, ou noite cria essa conversa?
Tarde é a semana, e os dias que moldam
esse plano de metas?

Vai saber, quem sabe é o sabiá,
doido para voar nesse tempo de 
certezas incertas.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠Espaçamento

Outrora sou, fui, serei.
Poeta, filósofo e rei.
Não soube, não sei, nem saberei
o que o amanhã me reserva.
Querendo ou não,
Vivi, vivo e viverei.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠Ponteiro infindo

Há dias, há semanas, meses e anos.
Hoje é sexta, e amanhã?
Outro dia talvez, ontem não.
Ontem foi hoje.
E mesmo assim, ainda há dias.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠⁠⁠Tinta trovadoresca

Vem e vão numa passagem
hora ligeira, hora travada.
Nuvem branca e nuvem negra,
Porventura não será ela a mesma?

Talvez sim, talvez não,
cabe o poeta distinguir.
Saberá a alegria de amanhã?
Saberá a angústia de ontem?

Não! Ou sim...
Afinal, o que interfere no poeta?

Inserida por Guilhermerramosz

⁠Em um mundo onde todos queriam guerra, uma pessoa quis a paz".

Inserida por paulospamz

CACHORRADA

O cão é o melhor amigo do homem.
O homem não é o melhor amigo do cão.

Às vezes, quase sempre,
O humano é cachorro.
Às vezes, quase sempre,
O cachorro é humano.

***

O homem é o lobo do homem.
O homem é o lobo do cão.
O homem é o lobo do mundo --
Céu e Inferno neste mesmo mundo;
Deus e Diabo neste mesmo homem.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠POEMA IMPREVISTO

Quando a desgraça nos bate a porta,
Nossa vida vira do avesso.
Ninguém espera por um tropeço,
Se desespera com a sina torta.

Ninguém sabe onde encontrar forças,
Mas sempre procura nos seus.
É que quem nos encontra é a força,
Essa energia que se chama Deus.

Ele entra em nossa sintonia
E nos dá um caminho a seguir.
O tempo acomoda a agonia
E voltamos assim a sorrir.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠UM RATO

Atropelaram um rato.
Mas ninguém deu importância.
Era só um rato.
Criatura menor,
Somente presa;
Que vive nos lugares esquecíveis,
Espalhando asco e doenças,
Sem qualquer intenção.

Poderia ser eu e você,
Embora nós tenhamos consciência
Das doenças e do asco que causamos,
Às vezes intencionalmente.

Mas não damos importância...

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠SER PEQUENO

Quando se é bem pequeno,
tudo parece muito grande.
E, quanto maior se fica,
menores as coisas se tornam.

Não importa a pequenez
que se tem por fora,
mas sim a grandeza
que se deseja ter por dentro.

O importante é sentir-se
sempre como a criança:
minúsculo, ignorante e deslumbrado,
para curtir tudo aquilo
que serve de cenário
e que modela o caráter.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠HUMILHAÇÃO

Meu salário vale
cada vez menos,
apesar dos pequenos aumentos.

Mas como...?

…ou me divirto?

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠RECURSOS NATURAIS

Somos podados todos os dias.
Arrancam os nossos frutos
E não nos dão nem um pedaço.

Somos podados todos os dias.
Sugam toda a nossa seiva
E deixam nossas feridas abertas.

Somos podados todos os dias.
Destroçam as nossas raízes
E nos vendem em pedaços.

(Guilherme Mossini Mendel)

PASSAGEM II

O tempo nos passa.
Às vezes, até nos queima.
Às vezes, até nos estraga.
Quase sempre, nos endurece.

Recheamos o tempo
e ele nos enche.
Dominamos o tempo
e ele nos foge.

Observamos
a sua passagem
e, com ele,
vamos embora.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠MUITO ALÉM DO OLHAR

Quando eu era pequeno,
assim que acordava,
permanecia de olhos fechados,
vislumbrando estradas
que se (me) confundiam.

Naquele tempo, não sabia
qual caminho escolheria.
Tudo me parecia
confuso e distante...
(E ainda me parece!)
Nesta tortuosa travessia
denominada vida.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠SOBRE VIVER

O trabalho traz dignidade ao homem.
A gente trabalha para sobreviver.
APENAS sobreviver!
A vida fica pra depois.

Depois, vem
o cansaço,
as dores,
as dívidas
e as dúvidas.

E a vida fica pra próxima...

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠PASSAGEM

        maldito relógio,
maldito calendário...
o homem organiza
        o tempo
        e calcula
a sua penitência.

                ***

passatempo, passatempo...
eu passarei, tu passarás
(às vezes, cedo demais).

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠VERBO(A)

Qual é a diferença
entre o verbo e a verba?

Nenhuma.

Pois só quem tem verba
pode usar o verbo.

 ***

Conjuga-se o verbo,
almejando a verba.
E o verbo,
que no princípio era “amar”,
torna-se a mais letal arma.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠TRÂNSITO

As pessoas desnudam
Sua real personalidade
No trânsito.
É por isso que ele flui mal
E há tantos esbarrões.

Dois egos não ocupam
O mesmo lugar no asfalto.

(Guilherme Mossini Mendel)