Tag fumaça
“Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém... Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim... E ter paciência para que a vida faça o resto...” William Shakespeare.
Falando de que...de lembranças?
Que estranha sensação... Transportei-me aos detalhes. Abri porta por porta nos quartos de minhas lembranças, desde tudo...
Quanta vez depois desejou... Eu desejei um afago em sua mão, ouvir sua voz, quantas vezes eu me surpreendi , desejando seus lábios... O seu abraço...
Quantas vezes sorrisos e lágrimas surgiram na madrugada, o sono esvaindo, olhando perdida para qualquer lugar que estava lá, dentro de mim.
Sim, é verdade... Você havia me roubado, de mansinho, bem de mansinho. Arrebatado meu coração e alma, transformando sonhos em paixão...
Ansiava chegar a qualquer lugar, desde que lá, qualquer que fosse o dia, você estivesse... Porque a emoção ultrapassava todos os sentidos...
Mas entrou de mansinho, e todo aquele sentimento expandido foi se transformando em versinhos, para ficar eterno em você, o meu carinho... O resultado de tudo isso eram gotas salgadas que rolavam através dos poros... Não por estar com você... Mas por estar sem você. Era dor. É saudade. O que se cura com presença, com sinais, quaisquer sinais... Faz fumaça, envia uma carta (ainda existe carta?), manda um sms, uma mensagem, qualquer coisa... Existo e estou aqui. Apenas me abrace... Nada mais.
Grácia Monte
Não fumo.
E eu finjo ser quase rico,
Fazendo pose de cigarro,
Pernas cruzadas jurando,
Papel e palha em brasas,
Fumaça fugindo da boca,
Carvão dentro do peito,
Sem saber que se morre,
Que um dia se morre,
Que um dia.
Te trago numa saudade imensurável.
Recolho o ar no peito e solto o que fomos um dia.
Nuvens fragmentadas passam como um filme sobre os meus olhos.
Forço o foco buscando com nitidez o seu rosto.
Respiro fundo, não sinto seu cheiro.
Lágrimas de alívio...
Sofrimento passageiro.
Eu sei, fui teu pedaço...
Mas hoje me sinto inteiro.
Porque o amor esta tão descartável para algumas pessoas?
Ou será que as pessoas não estão amando como realmente deveriam... Relacionamentos que tinham tudo para dar certo, simplesmente acabam por motivos sem pé nem cabeça... E no outro dia, o suposto casal segue sua vida adiante como se nada tivesse acontecido, estranho isso, promessas de "pra sempre" não passam de fantasias. Até parece que estão lidando com um celular ou eletro doméstico, que não funciona da maneira que queremos, trocamos por outro com uma facilidade incrível. As pessoas deveriam ter bom senso, pois mesmo que as pessoas sejam diferentes e de mundos distintos, existe uma coisa chamada tentar de outra maneira, achar uma solução, fazer pontes e não abismos e não desistir pois é isso que impulsiona uma relação duradoura. Se uma pessoa investe em você, e você tem sabedoria pra saber que vale a pena, tenha sabedoria e não jogue tudo pro alto só porque é legal ser assim, os dias passam e tem coisas que podem fazer falta depois, uma delas é não se sentir amada por alguém sincero. Baladas, cerveja e amigos, são momentâneos, abra seu coração e não deixe oportunidades se perderem. Mesmo no século XXI, aprenda que em uma relação, o perdão, a gratidão, o querer, valem muito ainda... Pense nisso antes de pular de galho em galho,pois, "ficar" é igual a latinha de refrigerante ou cerveja, depois que tomou não serve mais,só foi usada para o prazer de alguém, agora tenha algo que a faça feliz realmente a você a não aos outros. E jamais esqueça de colocar Deus no meio. Ame quem te ama e faça dar certo que dará certo, faça acontecer e se faça presente, se necessário, pague um "mico", mande mensagem, sinal de fumaça, pois quem sabe o que quer, não espera acontecer, faz acontecer.
No céu
estradas
traçadas
pela fumaça
do bafo do avião.
Quem passeia
por elas
vê as estrelas
brilhando
no chão?
Eu via meus amigos rindo
e via a vida passar,
enquanto a fumaça saía e o álcool ardia
ainda bem que eu estava ali.
Paixão é cachaça
Que embriaga o coração
E quando passa o efeito
Só fica do fogo a fumaça
Que arde os olhos
Provocando as lágrimas.
🍺😊🍺
Fumaça, sai da ponta da brasa
Alivia, atrasa, inspira, embaça
Formando nuvens imaginarias de inspiração
Mostrando a realidade do meu coração
Onde aquilo que se forma logo se dissipa e se mistura com o ar da realidade
Realidade que eu vejo e logo some?
Realidade Transformada!
Aquilo que um dia foi fumaça agora é só frangancia
Ruim? acho que não
Onde a ponta da brasa trouxe mudança no ar, no cheiro
Aquilo que era fumaça agora é pensamento, sensação.
O mundo fuma
A neblina destruidora
cachimbo da paz
Paz e guerra
Paz?
Paz que carrega cicatriz da fonte
O mundo
fuma
População da poluição natural
Industrial
Até o pulmão
que não escolheu fumar,
fuma
Na casa, na rua, no lago
Fuma o mundo
Sem ar está
Prende expira expira
Fuma
O pulmão do mundo
Que não escolheu fumar
A fumaça evapora e parte do tempo vai embora ou fica sem sua hora. O fogo que queima é o estrago do trago mas melhor que o amargo de cena do povo. Só quero d-novo viver o bom sopro de mente pacífica bridando com quem fica.
Dentro de mim tem uma fogueira, mas ninguém vem se aquecer diante dela, e os amores que não permanecem se vão por só verem a fumaça.
Uma espiral prateada Um sinal de fogo Uma letra que cala Um silêncio que fala Uma cara de espanto Uns correm pro canto A porta que se fecha Os olhos atrás da brecha O grito da saudade O desespero da idade O amigo que acolhe O outro que encolhe Uns já estão fora Outros irão embora A intensa prece A fumaça permanece A visão asfixiada A tragédia anunciada A última ligação O suspiro do coração A festa que acabou O soluço que sobrou A nativa solidariedade Marginal autoridade A ferida que doi O choro do heroi De dedo em riste O Brasil ficou mais triste!
Traga suas decepções e eu trago as minhas
Traguemo-las todas para que virem cinza e fumaça
Que nos tragam à mente o difícil aprendizado
E que do intragável façamos uma bela canção
Ali, o a luz que penetrava pelas brechas da cortina rasgada, madrugada de Agosto, inverno de 1939.
Talvez não fosse a melhor opção continuar olhando para aquela luz fraca, por algum motivo, ela me fazia lembrar. A fumaça marrom café que se estendia pelo ar, marcas e pegadas na neve branca e a lama seca nas janelas da locomotiva. Tentei desfazer o nó que se formou em minha garganta, as mãos e braços gelados de minha mãe me cercavam, meus olhos mórbidos fitavam a paisagem branca multicor que mudava conforme o bater das rodas. Todos ali dentro, eram diferentes, porém iguais. Nos primeiros assentos, uma senhora que aparentava mais de 60 anos, usava a janela de encosto, uma mulher deu o colo para um de seus três filhos, enquanto os outros se apoiavam em seus ombros cobertos por um tecido fino e lã de seu cachecol. A seguir, um senhor que segurava nas coxas um acordeom, a seu lado estava uma pequena maleta cor de areia que caía aos pedaços, no banco em seu lado, um casal Comunista, ela segurava uma vasilha com fatias de bolo, ele segurava a gaiola de um papagaio, que já nem mais falava. O resto da população ali presente era composta por judeus ou contrários ao partido nazista. Eu era um deles, Liore. No meu banco estavam uma menina pálida de longos cabelos marrons, e olhos verdes, que se escorava na mãe, cujo as características eram as mesmas, e segurava textos em folhas de papel amareladas, os mesmos escritos em hebraico. Esse banco como já disse, era o meu, a menina, era eu.
O Trem!
[...] lá vai o trem...
Levando a solidão
do entardecer!
Deixa fumaça
de sonhos...
E canta,
venha viver...
Venha viver!
Plataforma B (Move)
Deveras solto em um mar de sonhos.
Rato corre, corre sonhos.
Limpa, limpa, varre, varre...
Espera, espera, espera, espera...
Espera! Espera.
Cigarro acende, fumaça sobe.
Faz firula no ar
faz firula, falta o ar.
Música rasga o vento
olhares se entrecortam e silenciam.
Se entreolham e silenciam.
Espera...Varre...Limpa o chão.
Rato corre, corre o sonho.
Espera, espera, espera...Espera.
Pum...Boom!
(J.W.Papa)
No dia em que se tornou rei...
Foi agraciado com um trono branco de assento anatômico
com um rolo de papel higiênico dupla face
e coroado com uma cortina de fumaça cheirando a diarreia.
E tudo isso, em plena a crise hídrica.
TRAGO
Atrás de toda essa fumaça,
trago a esperança.
Depois de tanta dor,
trago o esquecimento.
O passado me preenche
Me arde a garganta
Perfura meus pulmões
Me foge pela boca.
Enquanto isso o presente queima em minhas mãos,
Virando cinza, me escapando entre os dedos
Fugindo para se fundir ao vento
Usando duras palavras para se guiar.
E nisso trago
Trago dores e amores
Trago a vida
Trago o tempo
Deixo-me queimar
