Tag fôlego
Está vivendo em um nado contínuo, vezes, nadando em as águas tranquilas, outras, enfrentando corretenzas, recupera o fôlego quando é preciso, mas não recorre à desistência, uma perseverança indispensável, onte Deus é a sua fortaleza.
Atrevimento terno que sob o deslumbramento noturno se revela em uma natureza venusta, intensa, primazia farta, que apresenta uma certa suavidade em cada fragmento de sua estrutura, formas e essência, a viveza de um desejo insaciável, fogo que não se apaga nem debaixo de uma forte chuva, por consequência, sua delicadeza é atraente assim como a impetuosidade de sua desenvoltura, arte que fica exposta na mente, uma loucura poética, presença que deixa a noite ainda mais veemente, dando um fôlego de vitalidade, efeito muito pertinente, naturalmente, benéfico em vários detalhes.
Ardente desejo, naturalmente, desinibido, no brilho veemente do teu olhar terno, desejando prestar um amor profundo, fervoroso, vestido de atrevimento, que seja fortemente correspondido, adentrando um mundo deleitoso, onde o tempo passe bem devagar, a realidade vire um sonho intenso, ousado, muito singular, que qualquer lugar venha a ser oportuno, um simples quarto, uma sala de estar, na cama, na superfície de um chão, que proporcione a união de corpos, toque de mãos, encontro de olhares, arrepios da pele, a imaginação fazendo arte, daquelas renascentistas com a profundidade detalhista de van Gogh no recanto da simplicidade, a audácia em tons românticos com sabor de eternidade, ocasião que tire o teu fôlego por intermédio de uma justa reciprocidade.
Insensato não aproveitar os momentos de sobriedade, raros e edificantes, de significados, da elegante sutileza à emocionante complexidade,
pelo tempo que for necessário ou durante aquele que estiver disponível, um mínimo que pode ser o bastante para ser o máximo,
conduta imprescindível diante da temporalidade que circunda o tão desejado equilíbrio, cuja falta aos poucos deixa o espírito exausto
um jeito eficaz de se recuperar o fôlego perdido, de se ter uma ocasião de paz, um coração avivado pelo regozijo, quando o desânimo se desfaz.
Perdoar é como dar aquele respiro de fôlego ao emergir de um mergulho profundo.
Pois, sem que percebamos, a mágoa vai nos afogando, e o rancor, nos sufocando.
O perdão é um bem que se faz não apenas ao outro. É a forma mais justa e sincera de amar o próximo como a si mesmo.