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A paixão é como fogos de artifício: linda, emocionante, barulhenta, mas acaba logo.

Podemos ser qualquer coisa, não seja precipitado e estará pronto pra um relacionamento sério quando achar que é a hora certa. Você verá fogos, mas não é como no réveillon, e sim fogos diferentes. Quando perceber, as mãos se encaixarão, então terá a certeza de que é a pessoa amada.

Inserida por leanndroallves

Estive observando o céu nublado com a queima dos fogos... O barulho dos fogos que pareciam chuvas coloridas incandescentes que se abriam em vários formatos e desapareciam antes de tocar o chão. A lua surgiu por entre as nuvens timidamente para assistir as "estrelas cadentes" que brilhavam no céu.

Nesse intervalo de tempo analisei 2012: um bom emprego, saúde perfeita (nem tive picos de hipertensão!!!!), o orgulho imenso que tenho das minhas meninas, passeios curtos porém intensos, novas amizades, saídas para almoçar e jantar fora, perspectivas sempre positivas, alguns romances rápidos como um raio e dois pedidos de casamento. Parei de brigar com a balança e com o espelho. Estou de bem com meus hormônios, peles e cabelo. E a minha paz inconjugável interior.

Naquele momento olhei todos em volta: os sorrisos estampados e verdadeiros, abraços carinhosos e palavaras de amor. Filhas, irmãos, sobrinhos... todos reunidos e o que mais importava ali era exatamente isso - estar com as pessoas que realmente amamos.

Até a sensação de fazer parte do A.M.E.M. (Associação das Mulheres Encalhadas Mesmo) já não me aterroriza mais. Acredito realmente que nesta vida amamos somente uma vez, e que se por ventura encontrar alguém que faça meu coração bater mais forte, sonhar acordada, perder o juízo e a razão, com certeza, me conquistará (aquariana e dragoniana é fogo...) e o seguirei aonde for.

Para 2013? Nossa! tenho tantos planos e sonhos que já escrevi na agenda. São meus contratos pessoais de realização a curto, médio e longo prazo. Charles Chaplin disse que "somos os arquitetos de nossas vidas, e que podemos escolher quem queremos ser". Eu sou FELIZ! Tudo o que planejo é para o bem estar de todos que me cercam. Seja na vida pessoal, profissional ou afetiva.

A primeira coisa que farei dia 1 de Janeiro de 2013 é fechar a boca. Comi horrores na ceia!!!! Caminhar, pegar piscina (se o tempo ajudar) , passear com as meninas, e me preparar para quarta feira. O trabalho me espera. Outros projetos que vão mudar minha vida serão tratados com mais zêlo. Uma fase a cada dia... Nunca perder o foco... nem os sonhos. Viver o aqui agora intensamente.

Aprendi a "colher e comer morangos" nas grandes adversidades da vida. E respiro. E sorrio. E sigo em frente.

Fui contagiada pelo otimismo e felicidade suprema! As pessoas que me cercam correm grande perigo de contaminação, e se resolverem se aproximar, é por sua conta e risco!

Feliz 2013 a todos!!!!

Beijos,

Inserida por TamieAngie

Não solte fogos.
Evita acidentes.
Os animais agradecem.

Inserida por MarcosAlvesdeAndrade

Por acaso


E como se, sozinho, pudesse mudar o mundo! Pudesse deixá-lo melhor, ou pelo menos próximo do ideal. E como que por instrumentos pudesse navegar pelos céus, legislando em causa própria, sendo prepotente, arrogante, egoísta - como nunca fui, como pensei que talvez nunca viesse a ser. E como se de mim dependessem os mais fracos, e fraco, eu não correspondesse às expectativas.

E a véspera do ano novo titubeasse, feito um bêbado as margens da via observando o fluxo do trânsito - como se previsse um acidente. Mas tudo não passa de um grande incidente... Minha presença neste lugar, tais pretensões, tal ausência. Puro acaso!

Em meio a tudo isso, imerso em meu próprio mundo - mesmo que sem intenção - tive a impressão de que o lugar estava ficando menor, diminuindo, diminuindo-me - não de tamanho. De humanidade talvez! Não sei explicar.

E era como se eu esperasse, só esperasse, sem a pretensão da chegada de alguém, as margens da via, da vida - esperasse. Só esperasse. Assim como quem nada espera, só espreita – arguto amiúde, solitário em uma mesa de bar. E como se esperasse a morte, e só a vida se fizesse presente - nas buzinas efusivas dos carros no fluxo fluido da via, e no Tissss... do gás escapando apressado de dentro das garrafas de cerveja, abertas quase todo tempo.

E como se negasse tal ausência... Insólita, visceral, sobre-humana – meu corpo fosse se desfazendo de sua altivez, fosse perdendo sua rigidez; e meus olhos fossem esmaecendo, perdendo o brilho, se apagando; e suas cores fossem se desbotando, se descolorindo, deixando de ser. E ainda sozinho no bar, eu ouvisse cadeiras sendo arrastadas abruptamente, e ouvisse barulho de vidro tinindo no chão e se partindo em mil pedaços, em pedaços tão minúsculos quanto eu naquele momento. E as vésperas do ano novo, semi-anunciado no céu pelos fogos apressados de alguns e pelas milhares de pessoas bêbadas que surgidas do nada, agora me faziam companhia, abraçando-me, oferecendo-me champanhe e celebrando em voz alta enquanto diziam umas as outras, incessantemente: FELIZ ANO NOVO!

E como em todo fim... Felicidade ou tristeza, prazer ou dor, sorrisos ou choro – com ou sem lágrimas. E assim como em todo fim um reinício, uma nova oportunidade de ser o que se quiser ser – diferente de antes, melhor que ontem! De fazer algo por si mesmo, ou de fazer o mundo pequeno diante de teus mais agudos anseios de mudança. E depois de tudo isso... As pessoas ao redor, desconhecidas entre si (em sua maioria) agora se abraçavam, se curtiam, e pareciam felizes de verdade! Se talvez já fosse ano novo... Mas nada era novo ainda! Nem o ano, nem as pessoas, nada. Eu não entendia o porque de tanta inquietação. Era véspera de ano novo! Véspera.

Inserida por JotaW