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Letícia, é a forma como você samba em meio as dores e sabores. É como parar no tempo ao ver você passar, como aquela vez que prometi te olhar para sempre! Ah, morena! Samba em meio as minhas dores e sabores! Me ensina dançar que eu te ensino sobre mim também...
Eu sei o que doí em mim, mas nada sei da dor do outro,assim que direito tenho eu de julgar?
Não critiquemos o que não sabemos, muito mais se a dor não é nossa.Usemos a língua para edificar, amparar, amar. Lembremo-nos sempre EMPATIA é a ordem da vez.
Não se apaixone pelo um corpo
Não use o corpo para fazer alguém te amar
Se apaixone pela alma
Com a força da alma faça alguém te desejar
Os corpos se transforma, ao ponto de se acabar
As almas se eternizam, e se fazem eternizar
TETELESTAI! Está Consumado!
E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. João 19:30
O ser humano ainda não conseguiu entender o que aconteceu no paraíso quando Adão desobedeceu a Deus e comeu aquele fruto, nem o que aconteceu no Calvário quando Jesus declarou essas “últimas palavras” e morreu por amor a nós. Está Consumado, no original grego: TETELESTAI. A palavra era usada quando uma dívida era paga ou quando um criminoso cumpria sua pena junto a justiça e estava livre. Jesus, como sempre, escolheu as palavras certas na hora certa. Tinhamos uma dívida que não podíamos pagar. Fomos julgados e condenados culpados, e somos mesmo. Eu e você. Mas não podíamos pagar a dívida, muito menos cumprir a pena, pena de morte. Então Ele veio, O Verbo se fez carne, habitou entre os homens e pagou a dívida. “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” (Colossenses 2:14). Não conseguimos ver o valor total da conta porque tem uma mancha de sangue no local, Sangue Santo, O Sangue do Cordeiro. Somos declarados inocentes porque Ele foi declarado culpado, estamos vivos porque Ele morreu em nosso lugar.
TETELESTAI, Está Consumado! A pena foi cumprida, a dívida está paga e a cela está aberta, você e eu estamos livres. Basta sair e aproveitar a liberdade, ver o Sol da Justiça e curtir a Vida em Abundância! A Cruz não foi um acidente de percurso, ela foi planejada; antes mesmo de Deus dizer: Haja luz, Ele disse: Haja cruz! Não foi a opção mais viável, foi a única opção! A cruz foi a resposta de Deus para as nossas ofensas, nossa rebeldia, nosso pecado. A Cruz é a ponte que nos leva de volta pra Deus, pra presença do Pai, de onde nunca deveríamos ter saído.
É impressionante como o ladrão da cruz conseguiu enxergar o que as vezes nós não enxergamos. Ele reconheceu que era culpado, reconheceu que merecia está ali, sob aquela sentença, e mesmo assim recorreu a Jesus. A impressão que dá é que além de Jesus ele era o único ali a entender o que estava acontecendo e graças a isso ele entrou no Paraíso. Isso é a graça de Deus, pode parecer bom demais para ser verdade mas acredite, é. Não tem truques, letras miúdas no final da página ou nada que você tenha que oferecer em troca. Vivemos para Cristo e morremos por Ele porque o amamos e não para conseguir a salvação. Era impossível para nós, por isso Deus o fez. Basta ter fé e aceitar o presente e no grande dia, quando o veredicto for dado e você declarado culpado, Ele vai se levantar e dizer: Sim, ele é culpado, mas eu já paguei a pena, TETELESTAI, ESTÁ CONSUMADO!
Quando prego o Evangelho de Cristo estou tendo a maior honra que alguém pode ter nessa vida. Quando Deus me chama para anunciar a sua mensagem Ele está me colocando no lugar mais alto que alguém pode chegar nessa terra.
Saul entrou em desespero quando perdeu o reino. Davi entrou em desespero quando perdeu a Presença de Deus. Eis aí a diferença.
A mais pura infância está dentro de mim,
Vida em movimento como um balet sem fim,
Erro muito e acerto também, gosto de ser assim,
Essa criança estará sempre comigo até tudo terminar enfim
Se você olhar a sua volta, o que mais vai ter é motivos para lhe desmotiva, tem que traçar metas antes de chegar no objetivo, vencer um dia de cada vez, mesmo sabendo que alguns dias vão parecer impossíveis.
No mundo de hoje em dia onde as palavras não valem nada, eu ainda procuro preserva a minha como se fosse uma flecha atirada; uma reta só, sem curva e sem volta
Esse mundo digital sem fronteiras, de quilômetros vencidos em segundos, de muitas letras e poucas palavras, está cheio de gente só, inserida em um contexto que retira da vida a própria vida.
Cada passo um clique
No tique e taque do relógio
Na hora do selfie
A vida passando
Para o momento registrar
Ganhando o ponto
E perdendo a partida
No meio do momento
A dúvida sobre o tempo
Do ato de registrar
Do instante a passar
Sem se perguntar
A quem devemos enganar,
O vizinho a observar,
O amigo a fuxicar
Ou a nós mesmos, no flash
Congelados vendo sem enxergar
A areia da ampulheta da vida derramar.
Meus pensamentos se movem por vontade imprópria, com muita propriedade, quando não resolvem ter vontade própria.
Se cada pensamento, no singular, correspondesse a um passo, no plural já teriam dado voltas ao mundo. De quantas voltas estou falando? Há segundos não saberia precisar, neste instante está mais impreciso ainda.
Entre suposições e probabilidades, estou quase parado, locomovendo-me lentamente ante a assustadora velocidade quantitativa do pensar, porém locomovendo-me rápido demais ante a formiga que acabei de ultrapassar quase sem notar, numa dúvida sobre que ritmo manter e sobre que rimas utilizar, numa briga entre perspectivas, alimentando, “paranomaticamente”, expectativas, assassinando, por vezes, a ortografia por puro capricho, por leviano desleixo, por movimentadas vias, por congestionados questionamentos, por transitivas frases oriundas de intransitáveis pensamentos.
Que confusão é esse meu pensar!
Aquí parado, esperando, entre tantas caras y voces extrañas, me siento, en parte , extraño también. Quieto, callado, pero no en silencio. Me gustaría encontrar el botón que apaga esta máquina de pensar. En este ruido todo lo que percibo es lo difícil que es estar solo y lo mucho que cuesta convivir con nosotros mismos, por eso nos refugiamos en libros, películas, aplicativos, y tantos otros medios de comunicación que nos impiden esa convivencia intimidatoria.
Um rosto sem face,
Um mundo que não é planeta,
Uma terra de ninguém,
Ouvi no silêncio ortográfico
De caligrafia congelada,
Ortografia condenada,
Concordância esquartejada
Uma muda voz a me dizer
Sobre o meu sumiço
E eu a tentar entender
De qual deles,
Do real ou do virtual?
Então eu disse
Que estava sempre presente
Nessa ausência virtual coexistente.
Depois de muito tempo, ao ler meus textos, se eu não prestar atenção, não os entendo. Sempre culpei as metáforas, mas talvez seja culpa das inúmeras vírgulas que explicam e complicam a compreensão da minha vida a passear entre elas.
Todos têm uma opinião, formada ou em formação, por informação ou má formação, sobre algo ou alguém. Faz parte da crítica humanidade que não possuí espelho.
Então, viver uma vida regida sobre o que os outros pensam sobre você é suicídio da personalidade, é viver uma vida morta, é ser um morto vivo, é viver sob as desinformações alheias, sob o peso dos paradigmas sociais, culturais, desse ou daquele, enfim, é deixar de ser e, acima de tudo, carregar todo o peso do não ser alheio
Você nasce vazio e as expectativas vão te preenchendo pouco a pouco. E com elas tantos outros sentimentos.
Vivemos, simplesmente porque temos que viver e, quando a morte se torna um opção, desejamos viver. E nesse aparente simplismo convivemos com a despercebida complexidade que é o tempo. Este transforma a expectativa em agora, o agora em já passou e o já passou vira passado e azar de quem não foi o sujeito ativo da oração.
Nesse cenário vamos acumulando muitas coisas, vitórias, derrotas, alegrias, tristezas, admiração, decepções, riquezas, dívidas e passamos a acreditar em seus valores e valoriza-los muito além do que deveríamos. Diante disso tudo, de tudo que vira passado, eu afirmo que o agora e as recordações são duas das maiores riquezas reais, ainda que subjetivas,pois elas são exclusivamente de cada um e ninguém pôde, pode ou poderá mudar isso.
Estou feliz por estar vivo.
Não é normal essa alegria, pois viver é uma grande rotina que faz muitas vezes a vida perder o seu colorido. Respiro, rotineiramente, o mesmo ar sem perceber o quanto ele é importante para me manter vivo.
Não me lembro de já ter morrido, então não sinto saudades nem anseio por isso, já me basta saber o quanto é inevitável.
Hoje estou feliz, simplesmente por estar vivo e poder fazer as mesmas coisas e algumas diferentes, e rever as pessoas que eu amo, onde até o amor, na rotina, parece perder o seu esplendor. Se fosse o meu último dia eu não gostaria de saber, nunca gostei de despedidas, e eu apenas o viveria com essa alegria de estar vivo. A vida é assim para alguns, ela simplesmente parte sem aviso ou despedidas, e nós simplesmente esquecemos o quanto ela é importante por achar que sempre haverá um novo dia, um novo segundo, uma segunda chance, um próximo suspiro.
