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Se consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor, isso já justifica o dom da minha vida.

E agradeço a Deus por sua existência, por sua essência tão pura, por seus beijos de doçura, e seus abraços de leveza, e essa linda certeza, que não estou mais sozinha.

Gosto da brisa que acaricia ou a lufada forte que joga para trás e impulsiona para a frente. De sentir o sangue ferver e a adrenalina subir a mil. Do sopro que realimenta e faz encher e transbordar de existência.

Se qualquer mulher sentir que precisa de qualquer coisa além de si para legitimar e validar sua existência, ela já estará abrindo mão de seu poder de se autodefinir, de seu protagonismo.

bell hooks
O feminismo é para todo mundo: Políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.

Nietzsche caiu tanto no senso comum, que qualquer pessimismo ou crise existencial é visto como niilismo.

A vida não é perfeita, é criativa.
Sentimento não é preto ou branco, é arco-íris.
As coisas não correm mal, correm diferente do que se espera.
Essa é a beleza da nossa existência! Novos caminhos a descobrir e múltiplas felicidades a sentir.

A maioria de nós possui duas vidas. A vida que vivemos e a vida não vivida que existe dentro de nós. Entre as duas, encontra-se a Resistência.

É bárbaro todo aquele que propõe, na sua teoria, a exclusão do outro. É civilizado, seja um índio ianomâmi, ou um alemão, todo aquele que propõe a aceitação da existência do outro.
(Na palestra Tolerância Ativa)

A vida é feita de MOMENTOS. Desde o começo até o fim da EXISTÊNCIA. Porém nem tudo que passa a SER necessariamente um dia perderá tal título. O tempo tem o PRIVILÉGIOde criar e destruir, mas sobretudo, de ETERNIZAR. O tempo tem o poder de promover encontros, desencontros, mas principalmente ENSINAR. Influencia nas mais desesperadas situações como nas mais belas LEMBRANÇAS. O tempo é perda, mas é CURA. É o segundo do nascimento ea VIDA inteira. O tempo é senhor! Mas como todo soberano, apenas é quando há algo que lhe propõe tal posição. O tempo conosco por serTUDO, mas sem motivo, pode ser nada. Então ele se torna justo, RECÍPROCO, o respeite e ele o respeitará. Abrace o tempo! Dê a mão para um momento, umconsigo mesmo! Faça o "sentido"ACONTECER em seu favor! Basta QUERER! O começo de tudo é o tempo, mas para os mais MARCANTES acontecimentos, a VONTADE foi imprescindível! REFLITA, mesmo que por 1 minuto!

Crise existencial

Com o passar dos anos venho a notar, nesta mesma época, neste mesmo dia, este sentimento que corroí chega rodeado de questões. Quem eu sou? O que eu quero? Sou tudo o que quero ser?

É uma época sombria, são tempos de reflexão. A verdade me atormenta e com ela vem a decepção. O que devo fazer? Eis a questão! Não entendo o motivo, nem mesmo a questão, mas o sentimento continua vivo no amago de minhas emoções.

Sou quem posso ser? Sou quem sonho em ser? São montantes de questões a serem respondidas e tantos fatos a serem encaixados.
De conclusão não me restou nada, no final de tudo, tantos sentimentos não me levam a nada. Talvez sejam a crises do tempo, talvez sejam crises necessárias, de uma vida que esteja a ponto, ou necessita, ser transformada.

Todo pseudo-intelectual vive uma existência farsesca infectada, na base, de insegurança e medo.

A modernidade é a era em que nossa existência social depende do olhar dos outros: somos quem conseguimos fazer que os outros acreditem que somos.

Precisamos ser somente uma pessoa.
Precisamos sentir apenas uma existência.
Não precisamos fazer tudo a fim de ser tudo, porque já somos infinitos. Enquanto estamos vivos, carregamos em nós um futuro de possibilidades multifacetadas.

A Biblioteca da Meia-Noite (livro)
HAIG, Matt. A biblioteca da meia-noite. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2021.

Somos frutos da insatisfação. Movidos pelo vazio e ilusão de sermos preenchidos pelo outro. Ninguém preenche ninguém, nem a si mesmo.

Você é a maldição de minha existência. E o objeto de meus desejos. Dia e noite, eu sonho com você.

Se Deus existe, tudo depende dele e nada podemos fazer contra a sua vontade. Se não existe, tudo depende de nós.

Aquilo que eu não percebo não existe.

Nada é mais óbvio que a existência de Deus.

Não posso ser todas as pessoas que quero e viver todas as vidas que quero. Não posso desenvolver em mim todas as aptidões que quero. E por que eu quero? Quero viver e sentir as nuances, os tons e as variações das experiências físicas e mentais possíveis de minha existência.

Sylvia Plath
Os diários de Sylvia Plath: 1950-1962. São Paulo: Biblioteca Azul, 2017.

Mesmo não sabendo o que queremos, ainda assim somos responsáveis pelo que somos.

Qual é a natureza do ser humano? Qual é a melhor maneira de viver? Como viemos parar aqui? E o que será de nós quando não existirmos mais?

"Anjos da guarda existem! Eles estão sempre com você, sabe aquela vozinha que diz para não fazer aquilo, te chama de burro/idiota por deixar de fazer alguma coisa ou fazer alguma cagada? Ou Até mesmo te deixa com uma pulga atrás da orelha? Então é ele trabalhando! .
- Mas... ele tem minha voz!
- Sim, ele tem sua voz. Pois é você mesmo! Ele, te entende como ninguém, sabe como funciona seu sistema, o que te faz bem e tanto como o que te faz ruim!. Cada pessoa aprende trabalhar com ele de forma diferente. Alguns no silêncio absoluto, outros conversando sozinho outros psicografando. Não importa. O importante é que haja sintonia entre você e você, nada além disso. Muitas coisas irão ser compreendidas. Muita paz irá aparecer em seu coração, muita sabedoria, muitos sentimentos bons. Sim Ele não é perfeito, todos tem defeitos, ele não irá cobrir 100% das suas necessidades. Sintonize-se, compreenda-se, descomplique-se, complique-se, apaixone-se, saiba enxergar além do que seus olhos lhe mostram. Enxergue com a alma, escutar com a alma."

O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como posso ser quem sou?

Nossa existência deforma o universo. Isso é responsabilidade.

⁠O hipercapitalismo atual dissolve totalmente a existência humana numa rede de relações comerciais.