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Estradas da vida.
As estradas se divergem em alguns trechos do caminho.
Elas poderiam ser mais livres se não houvessem tantos desvios e curvas.
Muitas vezes, ficamos parados por algum tempo, olhando para qual direção seguir e, no final, pegamos os trechos onde o mato se dobra.
Há também trechos com barreiras onde encontramos dificuldades para passar.
Quando uma estrada não está boa, outras estradas surgem e as barreiras desaparecem.
Geralmente, quando não há barreiras, encontramos belas companhias pelas estradas.
É o trecho da harmonia. Quando surge a parceria, a admiração e a cumplicidade. São os trechos dos companheiros, dos interesses.
É quando sonhamos demais e sentimos de menos. Queremos viver a nossa felicidade e esquecer a infelicidade dos outros.
Não tendo barreiras pelas estradas, a velocidade dos passos aumenta e tudo chega mais rápido.
Mas nem todas as estradas são livres até o seu final. Há alguns com porteiras que poderão estar abertas ou fechadas, dependendo do seu roteiro.
São as porteiras do destino. Se você vai bem, infinitas porteiras se abrem. Se você vai mal, as porteiras se fecham.
Quando isso acontece, as estradas se tornam difíceis e as companhias cruéis e impiedosas.
É o momento em que as porteiras vão se fechando e surgem enormes pedras pelo caminho.
O tempo, que era belo e luminoso, agora está escuro e com nuvens negras. É quando se perde a afeição, perde-se o rumo e esfria o coração.
É o momento do desinteresse, pois os companheiros que antes estavam ao seu lado, agora estão do outro lado da porteira.
Só nos resta a porteira da esperança. E é nesta porteira que cruzamos com os verdadeiros amigos.
É quando sonhamos de menos e sentimos a necessidade de ajudar uns aos outros.
As estradas da vida são assim.
Vejam em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=5m3mmDGmik4

Cores cortam cursos de curvas e estradas.
Curvam-se os olhos. Curvam-se as almas.

Cantar, só, não fazia mal, não era pecado. As estradas cantam. E ele achava muitas coisas bonitas, e tudo era mesmo bonito, como são todas as coisas, nos caminhos do sertão.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)

É pelas estradas encruzilhadas que encontro meu caminho.

Assim como na vida...

As paisagens mais belas...
As cachoeiras mais imponentes...
As praias mais magníficas...

Estão sempre no fim das estradas mais longas e acidentadas...

Contando alguns anos de longas estradas e variáveis experiências, aprendi algumas coisas. Aprendi que não devo dizer aquilo que as pessoas querem ouvir, mas sim aquilo em que realmente acredito. Aprendi que honestidade não tem preço. Aprendi que toda causa tem o seu efeito correspondente. Aprendi que apesar das minhas falhas, não posso me sentir menos que as outras pessoas. Aprendi que o maior valor que um homem pode carregar, é a sua palavra. aprendi que minha maior meta, é superar os meus próprios limites, independente das limitações. Aprendi a respeitar o meu semelhante, da mesma forma que desejo ser respeitado. aprendi que abaixo de Deus, meus pais são autoridades supremas.

Não deixe seus problemas te derrubarem, deixe seus sonhos te levarem.

Algumas das maiores coisas deste mundo aconteceram porque havia pessoas que escolheram acreditar em seus sonhos em vez de matá-los.

Ande pelas estradas observando os sinais, ande devagar pelas estradas da vida onde é proibido parar, e jamais nessa estrada deixe de observar os sinais...

Ausências exageradas apagam rastros e estradas; matam flores, secam solo e nem saudades renascem...

O que a vida espera de nós é que sejamos pontes a sobrepor os rios que nos desviam de nossas estradas interiores.

Tantos lugares para conhecer
Tantas estradas para percorrer
Uma vida inteira para viver

Sabores para descobrir
Dias Iluminados a se abrir
Pessoas a sorrir

Momentos para guardar
Histórias para contar
É a única bagagem que devemos carregar

Existem estradas que marcam você e outras onde você deixa marcas.

ESTRADAS

As estradas que não percorri
foram tantas...
as estradas.

o que deixei de fazer
o que eu não vi
o que eu perdi...

agora na encruzilhada
de minha vida
penso na estrada que escolhi.

e as outras?
as estradas
que não percorri?

sonhos que sonhei
beijos que não ousei
não sei...

a madrugada me surpreende
enquanto escrevo versos,
a lua me sorri.

na poça d'água respingam estrelas.
nelas me olho mas não me vejo
- onde foi que me perdi?

"(...) E se não fosse uma raiz de mucunã arrancada aqui e além, ou alguma batata-branca que a seca ensina a comer, teriam ficado todos pelo caminho, nessas estradas de barro ruivo, semeado de pedras, por onde eles trotavam trôpegos se arrastando e gemendo”.

( in "O Quinze".)

A vida não é tão justa para todos nós. Alguns passa a vida inteira em estradas não pavimentadas, enquanto alguns correm a toda velocidade apenas para chegar à beira de um penhasco.

Nas estradas dessa vida,
Sempre há um bom lugar
Que podemos conhecer,
Desbravar, aventurar!
Mas, o melhor disso tudo,
Depois de rodar o mundo,
É pra casa regressar.⁠

Há flores e sombras em todas as estradas. Há música em todas as veredas. Não há, minhas queridas filhas, as mais das vezes, é sensibilidade, para percebê-las.

Antonieta de Barros
BARROS, A. (2011). Falando as mestras. ÁGORA: Arquivologia Em Debate, 11(23), 7–12.

Nota: Trecho de discurso dado em 26 de novembro de 1945, no Teatro Álvaro de Carvalho, na formatura das Magistrandas do Instituto Coração de Jesus de Florianópolis.

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⁠Sou estrada, que viu o por do sol
Chuva que molhou o chão 
Silencio que formou as horas
Advérbio de intensidade, ação! 
*
Lembranças de vidas do solo
Ondas de nuvens pequenas
Átomos em forma visível 
Ventos em cor de poemas
*
Sentimentos na porta do ser.
Incertezas em evolução 
Pensamento inspirando trisílaba, 
O insight trazendo emoção. 

Sentimentos são estradas longas, às vezes percorridas, às vezes perdidas.

Quer chegar a algum lugar? Olhe para dentro de você, todas as estradas estão dentro da gente. Se perder-se, feche os olhos, certamente vai se localizar.

Inserida por breguedo

Estradas da vida.

A vida é como uma estrada sem placas nem sinalização.
Você não sabe exatamente onde está indo, se vai chegar ou quando.
Não existe estrada absolutamente reta. Todas têm curvas, desvios, entroncamentos e algumas têm pedágios e se você não pagar o preço, não vai poder passar.
Por mais segura que a estrada seja, sempre existem outros motoristas. Eles estão na mesma pista ou em sentido contrário, isso quando não estão na contramão. Nunca, ninguém, depende exclusivamente de si, e o perigo, “podem ser os outros”.
Quando duas estradas levam ao mesmo lugar você só pode escolher uma, não importa quanto goste da outra. Parece que isso quer dizer ter duas opções, mas analisando bem, você só tem uma sim, a outra não.
Não faltam estradas cheias de buracos e há quem diga que na vida caminhos aparentemente fáceis escondem obstáculos intransponíveis.
Além dos caminhos e destinos, você vai ter que saber qual bagagem vai levar e se vai só, ou acompanhado.
Uns viajam só, outros com mais gente, difícil mesmo é saber quem está bem, ou mal acompanhado.
Como a estrada da vida não tem sinalização, depois de algum tempo você começa a se perguntar se está longe ou perto do seu destino.
Busca respostas e cada vez encontra mais perguntas, podendo descobrir, finalmente, que essa pode ser a reta final.

Inserida por marinhoguzman

Cadê Vocês Poetas?

Será que o amor ficou no passado?
Por onde andam aqueles poetas inspirados?
Aquelas frases que soavam tristes, e amarguradas
Estão em algum poema, ou se perderam nas estradas?

Ismael Santana Bastos 17/07/2014

Inserida por ismael51

Teatro da noite

Teatro da noite apresenta:

Ela vai chegando
No tic-tac do relógio
Vai se aproximando.

Agora sim
Luzes apagadas!
No palco?
Frias e tristes estradas.
Vazias e empoeiradas.
Apenas soluços ecoam

O que tem para além da estrada
exceto o dia e a noite que vem?
O que tem?
O que tem para calar o soluço da noite que vem?

No teatro da noite.
No palco da vida.
A noite mostra as feridas
Do amor que não tem.

No teatro da noite
No palco da vida

Estradas se cruzam
Soluços se misturam

Abre-se às cortinas

É o espetáculo da vida fazendo amor
Fecundando dia e noite.
Lavando a dor.

21/01/14

Inserida por EnideSantos

O infeliz andarilho.
Vejo um nevoeiro denso,
Tão escuro quanto o breu,
Tenho medo desse céu,
Que nunca em vida encontrará,
Dentre todas as estradas que o escuro me cercava,
Foi nesta que aprendi que isto era minh'alma!

Inserida por lytar_