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Na Primavera doe poesias

"E esses olhos de verão em pleno inverno? O calor dos nossos corpos muda qualquer estação, faz florescer os sentimentos mais instintivos."

Dizem que a estação do ano mais bonita é a primavera. Eu prefiro dizer que a estação mais bonita do ano é quando você sorri.

O Amor é como uma flor, deve ser tratado com carinho e dedicação, para que possa dar flores a cada nova estação."

Juro que não sei qual estação. Juro que sou as quatro e meio termo e volta e meia estou mudando.

Trilho.

Em São Paulo,
Perdido, sem noção,
Busquei a Estação da Luz.

Escute essa canção
Que é pra tocar no rádio
No rádio do seu coração
Você me sintoniza
E a gente então se liga
Nessa estação

As estações mudaram e nosso amor esfriou
Alimentamos a chama porque não conseguimos abrir mão disso
Fugimos, só que estamos correndo em círculos

⁠O Trem da Vida.
  Pessoas passam por nossas vidas como um trem passa pelas estações, há muitas pessoas nesse trem, porém, nem todas irão descer na mesma estação, pois nos caminhos dessa ferrovia existem muitas estações, algumas irão descer na nossa, muitos que nela desembarcaram, passarão por nós sem que sejam notados, outros, estavam sendo esperados com muita ansiedade, alguns, que nem vimos chegar, de repente, esbarram conosco na estrada da vida que passa ao entorno de nossa estação e passamos a gostar tanto daquele passageiro, que não vimos chegar, que nos perguntamos, por que não esperava por você naquele dia, naquela estação? Mas o que importa é que você chegou, e minha vida alegrou; mas as estações dessa ferrovia são movimentadas, tantos chegam tantos partem, alguns demoram mais tempo para embarcar novamente, mas outros, infelizmente, para nossa tristeza, que ainda teremos que continuar a viver nossa temporada nessa estação, têm que voltar rapidamente, para no trem reembarcar, pois receberam o chamado e não podem deixar de atender, aliás ninguém sabe a hora do reembarque, mas todos irão voltar, porém, aquele que recebe o chamado de muito antes que se podia esperar, não tem como ficar, tem que partir, a saudade que deixa nos corações daqueles que o conheceram, que conviveram com ele, que o amaram, faz doer o peito, quase dilacera a carne, mas com o tempo, entendemos que ele não foi embora para sempre, e pra onde foi, um dia também iremos, e com eles vamos nos reencontrar, só partiram antes de nós, tanto eles quanto nós somos eternos dentro daquele trem que nunca para e que seu Maquinista jamais erra. As paisagens por onde viaja esse trem são lindas, seus passageiros desfrutam de cada momento dentro desse fantástico trem, para entender cada vez mais o sentindo da vida e programam o que farão nas plataformas onde desembarcarão, para que, em cada uma delas se tornarem melhores passageiros, as estações são paragens passageiras, a verdadeira vida é dentro desse trem, O Trem da Vida Eterna.
Fiquemos em paz, nossos corações serão acalmados pelas boas lembranças dos passageiros que, desembarcaram na sua estação e também de lá partiram e que nos deixaram como presente, as boas recordações de um tempo que juntos na vida, compartilharam conosco em cada Estação.

A.Cardoso

⁠É tempo de florir e sorrir!
É primavera, o que esperas?
Se esperas, deixas de ir…

às vezes não há mais volta
para onde estávamos
para o que éramos
podemos parar numa estação
e fechar os olhos
para a fresta que se abriu
e optar por não embarcar
no trem que passa
e nos abre as portas maiores
a cada dez minutos
podemos meditar
e ter empatia pela Terra
(planeta perdido no espaço
acidente nascido de um erro)
podemos querer voltar
mas a ferrugem tomou
os trilhos da velha estrada
às vezes não há mais volta
e não há mãos e verdades
nos acenando desse caminho novo
poucos são os olhares que nos encorajam
a adentrar o desconhecido
e já com a alma cansada de velha
temos que ainda entender
que somos precursores
desbravadores
temos que escolher acordar
(como cegos que mergulham
na escuridão)
mesmo que a maioria
esteja dormindo

⁠Certo tempo, em outra estação, para os grãos de areia que acompanharam a evolução e a passagem da tempestade de areia no deserto – o eu lírico – andara sem destino nestas terras áridas. A tempestade de areia passou e a estação mudou. As miragens deste deserto me fez lembrar o jardim que eu cultivava, da flor que, por um momento, pensei que fosse a minha rosa, mas, era um girassol que eu regava. Neste jardim de belas flores tinha uma abelha rainha pousada em um girassol a espera do seu tão sonhado zangão, ela estava sentindo o aroma que borrifava em seu rosto através do néctar. Pousei bem entusiasta no girassol, bailando para mostrar os meus talentos de zangão para a pequena abelha rainha. No fim, os nossos pólens não se conectaram, estávamos em estações diferentes, ainda não era tempo de colheita. Talvez esta não conexão viesse para dá mais vida ao zangão, mais momentos para voar. Desse amor, só se troca pólen uma única vez com a abelha rainha, depois disso, somos ceifados para outra estação, morremos. Como zangão, imagino que tive a oportunidade de me reinventar e bater asas para um novo jardim, de ser ceifado em um momento em que a conexão de pólens ocorrerá de forma plena e intensa com o néctar da vida. A estação não chegou, porém tudo mudou quando o zangão voou.

Morte

A morte é uma flor que só abre uma vez.
Mas quando abre, nada se abre com ela.
Abre sempre que quer, e fora da estação.
E vem, grande mariposa, adornando os caules ondulantes.
Deixa-me ser o caule forte da sua alegria.

(Tradução de João Barrento)

Florescer
Exige a sabedoria da espera.
Após a tempestade,
vem a linda estação floreira.
Após o casulo,
voa a exuberante
borboleta.
Tenha Fé,
Vai passar!

⁠Assim como o vento,
Como folhas de outono,
A brisa a levou
Para uma outra estação

⁠A moda continua sendo aquela que eu vejo nas ruas, como um termômetro medindo o que está em alta ou em baixa nas estações.
O que possibilita verificar o que de fato, irá continuar fazendo sucesso nas vitrines, mesmo depois da estação.

⁠A ESTAÇÃO

Estação de Cabo Branco
Niemeyer projetou
Fica em João Pessoa
Paraíba conquistou
É um palco da ciência
E também pra ter vivência
De um tempo que amou

⁠Como leão
Na multidão
Diante de muito ego
E solidão

O raiar do sol como clarão
O nevoeiro na escuridão
Diante de muita chuva
E insolação

O pular das ondas na imensidão
No mar do guardião
Diante de muita água
E consolação

Tu vens
Tu vais
Tu ias
Tu, mas só tu

Transeunte
Da vida
Das estações
Da equipe do metrô

Eram tantos
Falhos
Falantes
Inquietos
Corridos

Dos algozes
Dos albatrozes
Dos abutres
Das vozes

O soar
O ressoar
O verbalizar
O falar

O nada
O tudo
O início
O fim

É chegada a hora
Do banho de mar
Para alinhar
O caminhar

Dos nós
De nós
A sós
E sós
Como nós

⁠Eu sou um botão de flor
E carrego comigo o amor
E para onde eu for
Colorirei, serei cor

Eu sou um botão de flor
E estou prestes a sentir
E, ao desabrochar, com fervor
Florescerei, ao me permitir

Eu sou um botão de flor
Ainda, pois não conheço o tempo do florir
Será ao nascer do sol, no calor?

Eu sou um botão de flor
Florescerei, pétalas por pétalas
E se eu me colocar em direção ao sol
Brilharei como nunca
Os raios do sol me darão vida por onde eu for

Eu sou um botão de flor
E sendo flor, mesmo que em botão
Consigo sentir o florir, mesmo que distante

Eu sou um botão de flor
Não me pergunte qual flor
Posso ser o girassol ao acompanhar o sol
Posso ser o lírio para ladrilhar meus caminhos
Posso ser o dente de leão, para mostrar a minha força de que eu aguento mais um inverno
Posso ser uma rosa e, sendo rosa, me aproximo de você
Posso ser um cravo e, sendo um cravo, posso cravar o meu melhor em você

Eu posso ser tantas flores...
Mas escolho ser um jardim
Assim posso escolher ser a melhor flor já semeada

E, como botão de flor,
Eu posso florir
Eu posso sentir
Eu posso ser o jardim
E aguardo o beija flor
Para sentir o licor
Do meu amor em forma de flor

⁠Eis que surge uma flor de botão no jardim da vida. O caminho que a espera é bem longo, mal sabe ela o que a encontrará nas estações.

As estações se passavam e lá estava o botão de flor, passando pelas chuvas e ventanias do inverno. Logo me surgiu a ideia de que esse botão de flor tinha medo de desabrochar para conhecer a primavera.

Se ela soubesse como a estação das flores desabrochadas é uma das mais lindas do ano... é uma dádiva da vida, do tempo.

Penso que o medo estaria consigo de qualquer forma, mesmo que em botão de flor ou florida. As pragas podem a sufocar, as ervas daninhas podem ser os parasitas que sugam as suas energias, os pulgões podem roubar o seu brilho... tudo isso pode acontecer, vivendo a estação da primavera ou não.

O medo iminente do florescer a impedia de conhecer a primavera. Mal sabe ela que os seus pólens estão em polvorosa para fecundar outras flores, para fazer florir mais ainda o seu próprio jardim.

Vão-se as pétalas, as sépalas... mas fica o desejo insano de florir em meio à primavera que a tanto espera. O botão de flor, florescerá quando menos esperar! É um convite para viver a estação mais bela: a doce e linda primavera que a espera.

⁠Viagem de Trem

Alguns vem pra ficar
E trazem na sua bagagem
Toda história de uma vida
A esperança e a coragem 

Outros estão de partida
Não sabem pra onde vão
A passagem é só de ida
Seguem o seu coração 

A vida é uma viagem de trem
Nunca se sabe quem vem
Quem fica nessa estação
Quem muda de direção 

O trem segue seu rumo
Assim com a vida segue
E se é amor eu assumo
Pra você digo até breve 

O coração bate forte
O trem não pode parar
Se eu tiver um pouco de sorte
Logo mais vou te encontrar 

A vida é uma viagem de trem
Nunca se sabe quem vem
Quem fica nessa estação
Quem muda de direção

a chegada

já a quarta estação me rodeia
tece sua cadeia de flores
as trepadeiras na ameia
da temporada dos amores
florescendo toda a aldeia

cada canto, todas as cores
no cerrado o ar perfumado
em um festival derredores
coroando o ciclo propalado
ameno, pintado, amadores
de um tempo dulcificado

mais que bela, quimera
com seus abraços, laços
em botões em espera
da diversidade em maço
a chegada da primavera!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro

Bem-vindo, abril.
Que abril traga consigo as bênçãos da renovação, da mudança, do recomeço que marca não só uma nova estação, mas a ressurreição de Cristo.

Há dias que, independente da estação olho para a vida e a vejo repleta de flores. Nesses dias meio mágicos é que sei que mais uma vez a poesia floresceu em meu olhar.

⁠AGOSTO
Bate na porta o agosto
Todo vestido de cinza
Mas tudo tem o seu posto
Mesmo na geada em que pisa
Um tempo pra reflexão
Onde se hibernam dormentes
Sementes que florirão
Carregando no seu ventre
Cores à nova estação!