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Ela tem a sensação de que um livro está se escrevendo sozinho a partir dos rastros dela, apenas vivendo, mas é só uma sensação.
Escrever!!
— É ter a façanha de tirar das entranhas, palavras genuínas de emoção, que encantam o coração!
— É rascunhar o que vivência, muitas vezes até com nostalgia, e desse modo apaziguar o pavor da melancolia!
Rosely Meirelles
Mais importante do que a quantidade de livros lidos, são os aprendizados obtidos que você colocou em prática, mais importante que os livros que você escreve é quantas vidas foram transformadas por eles... nada é sobre eu e você, é tudo sobre nós, sobre o todo, não é nada sobre o que sabemos, é tudo sobre o que fazemos com aquilo que a gente sabe, e mais importante de tudo isso é que o que você faz aos outros, revela quem você é!
ESCREVER
é uma forma
de expurgar um turbilhão
de pensamentos
e sentimentos
dentro de mim...
uma explosão interior!
Quando compreendermos que não passamos de poeira, talvez seja tarde. Perdemos muito tempo priorizando o que de fato, não tinha importância...
Tenho tantas coisas para serem ditas. Talvez eu fale, mas não sou tão boa na arte da eloquência. Talvez eu escreva, mas não sou tão boa com as palavras. Talvez eu permaneça no silêncio e morra sufocada com o que era pra ser dito.
As armas de um poeta:
são uma caneta e um papel
E com elas conquistamos
o nosso próprio céu
O poeta é aquele
que escreve a voz da alma
Como se fosse um dom...
Aquele dom que acalma
Ele fala da vida
de sonhos e de alegrias
Pois se não falar dos mesmos
dele o que seria?
Ele tem o seu mundo
repleto de fantasias
Mas é lindo, é belo...
E você entrando nele
Sair jamais deveria
Nesse mundo ele toca
Sua alma e coração
Sua vida interior
É tudo luz, é canção
Como também ele grita
chora como criança
Mas depois é tão incrível...
renasce sua esperança
(MARQUES, Iraci. Mundo-poeta. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 56).
Depois de se escrever um conto, deve-se cortar o início e o fim.
O tempo que não escrevo
É faz tempo que não escrevo
parece uma nuvem tapa
a minha imaginação
comecei a ler as minhas poesias
tão cheias de inspiração
Era outros tempos,
sei lá o que mudou
eram tempos sem pandemia
tempos de pura purpurina
aonde tomava a alegria
e agora eu mudei,
o mundo parou
Como eu me distancie tanto
fico pensando sobre isso
agora com esse paraíso todo
para me inspirar
como eu deixei nisso?
como a minha imaginação foi acabar?
Bom faz tempo que eu não escrevo
isso fez-me perder um pouco
eu era tão poética
mas o mundo ficou louco
esqueci da minha profissão
poetizar o mundo, dar inspiração
Prometo voltar a escrever
isso alivia meu ser
minha imaginação continua forte
nem a morte a levou
prometo voltar a escrever
pois a minha a minha inspiração não acabou!
A *palavra escrita* é desejo reverberante. Abandono e acolhimento. Densidade e vulnerabilidade. Perigo e fulguração.
Quero escrever do seu sorriso
Quero escrever do seu abraço
De como fico bem dentro dele
De como esse sorriso me ajusta
Me dá forças para trocar os passos
Andar por esse nosso caminho
Escrever do café
Da sua mesa
Da sua cama
Eu deitado nela e você deitado em mim
Da alegria
Da vida
De como sou diferente ao seu lado
De como ao seu lado tem sentido
A palavra feliz
Sentido a palavra eu
Sentido
Eu quero escrever sobre você
Sobre nós
Sobre nossa história
Isso fala de mim
Um eu que só é com você
Eu quero escrever sobre felicidade
Eu quero
Pois assim a ti me junto
Nesse sorriso que comigo fica
Que comigo esta
Que em mim habita
Eu escrevo, pois, te trago
Eu escrevo, pois, me lanço
Eu escrevo, pois, nos encontramos
Eu só escrevo pois te amo
Gosto de escrever
Eu gosto de escrever
Eu não sei o porquê
Fico encarando o papel
Sem saber o que fazer
Fico encarando o celular
Sem saber o que digitar
Eu gosto de escrever
Ainda não sei bem porquê
Tenho muita coisa na cabeça
Que preciso despejar
Eu não devo esquecer
Eu não devo ignorar
Eu preciso registrar
Eu preciso escrever
Nenhuma idéia é inútil
Não há conhecimento fútil
Tudo é importante
Tudo é potência
Tudo é constante
Sempre em desenvolvimento
Sempre em crescimento
Como as idéias na cabeça
Giram como um cata-vento
Eu gosto de escrever
Não sei bem porquê
Só sei que sei escrever
Só sei que sei ler
Não sei se sei entender
Compreender as idéias do autor
Ver não é ler, ler não é entender
Entender não é compreender
Compreender não é aprender
Aprender não é conhecer
Ler a escrita é ler a mente
Ler a mente é ler o coração
O coração da gente
Tão impulsivo e ardente
É ler alma do agente
Que escreveu o sermão
Eu gosto de escrever
Eu não sei porquê
Mesmo se não há nada pra escrever
Escrevo mesmo assim
Um poema bem simplório
Que nasceu dentro de mim
As pessoas costumam dizer que o povo brasileiro não gosta de ler e se esquece que o hábito da leitura deveria ser incentivado.
O maior problema é que acontece justamente o oposto...
Ele é elitizado.
A inspiração para escrever
Nas palavras encontro refúgio
Para expressar meu momento
Com carinho vem o elogio
Refletindo sobre um sentimento
No silêncio do meu quarto
Vejo a moldura de um retrato
O livro é meu companheiro
Abasteço-me de novas idéias
Como uma flor tem seu cheiro
Expalhando a essência em minhas veias
Transformando solidão em inspiração
Há beleza nas palavras do coração
Esta chama não se apaga
De uma luz que não se extingue
Uma idéia que se propaga
De um querer que não se distingue
Ao fim de uma leitura em harmonia
À escrita de mais uma poesia
