Tag diversão
O universo deveria ser um lugar repleto de diversão. O prefixo "uni" não é um convite à monotonia, mas sim uma provocação para explorar as infinitas possibilidades e mergulhar nas aventuras intermináveis.
Nossa jornada é moldada pelas escolhas que fazemos a cada momento. Nas dualidades entre atração e distração, ou entre aversão e diversão, somos os fazendeiros da paz ou do caos, plantando e colhendo as sementes ao longo do caminho.
Todos dormem
O mundo só quer ganhar dinheiro
E se divertir, estão todos dormindo.
Estão todos dormindo
E, a qualquer instante,
Podem morrer.
Estão dormindo,
Ganhando dinheiro e
Se divertindo,
Ignoram o outro, a si mesmos
E as coisas mais valiosas:
Conhecimento, valores.
Não aprenderam com
As coisas mais desastrosas
Da humanidade.
Os meios de comunicação
Só querem vender,
Só querem dar diversão.
Será que mostram
O que é importante?
Enquanto dormiam,
Ganhavam dinheiro,
Se divertiam,
Construíram bombas nucleares.
Eles estão se preparando
Para a guerra.
Tenho certeza de que a humanidade
Irá sofrer uma grande destruição,
como foi previsto no apocalipse.
Agora não preciso mais mostrar o pau e matar a cobra.
Eu só levanto o nível da vara, quando me sinto ameaçado. É um risco iminente de derrota, mas a diversão da competição estará garantida. E, competir é o que importa para a diversão. Ou, não?
Sinfonia em Boa Viagem:.... "Sinos... Picolé ou sorvete... Camarão aê... Olha a ostraaa, ostra gelada olha a ostraaa... Caldinho, cladinhô! Mais alguma coisa aí familia?! Olha a hena, castanha torradinha, castanha! Amendoim do já! "Sai daí passafome!" Caldinho, caldinho, caldinho... Aê ovo! Ei ovo... Toma ovo, ovo de cordona..." "Eu quero! Pai compra! Compra pai! Obaaa"... Traz dinheiro para comprar para a/o teu filho/a tudo que passa...
Todo palhaço infeliz, ignorante e sem graça constrói um circo de brinquedos perigosos remendados, em volta dele mesmo
Quando seguimos nossa paixão, cada dia se transforma em uma aventura cheia de diversão e realização.
A diversão para mim é quando a janela da mente se abre para criar, inovar e obviamente se divertir!
Além das necessidades básicas para sobreviver, a diversão nunca deve ser posta de lado, pois é ela que nos motiva, nos renova e mantém nossa criança interna viva, a vida não se resume em apenas trabalhar, comer e pagar contas, isso não é viver, é sobreviver... a vida é questão de prioridades, a diversão deve ser uma das mais importantes para não enlouquecer.
Minha vida nunca foi um parque de diversões e, se os ingressos fossem gratuitos, nunca chegaria minha vez na fila.
A magia do Dia das Crianças
No Dia das Crianças, somos chamados a escavar o que o tempo enterrou em nós. Crescer é como um lento naufrágio, onde nos afogamos nas correntes da rotina e no peso das horas que se multiplicam sem cor. Perdemos, entre os dedos, o assombro que outrora dançava livre em nossos olhos. O mundo, antes vasto e inexplorado, agora é uma paisagem estática, onde já não vemos a magia que as crianças respiram.
Lembro-me do dia em que observei meu filho na cozinha, como um pequeno alquimista, sorrindo ao transformar ingredientes comuns em arte efêmera. Mexia a colher com a solenidade de quem conhece segredos ancestrais, e o açúcar, dissolvendo-se, era um rio de luz. As gotas de chocolate caíam como constelações em um céu de farinha. Para ele, aquele bolo era mais que um simples bolo. Era um sonho que se formava entre suas mãos.
Nós, que já não sentimos o encanto nos gestos diários, repetimos nossos passos sem poesia. Perdemos o ritual da criação. Fazemos, mas já não criamos. Esquecemos a dança do instante, trocamos nossos olhos de espanto por uma lente endurecida, que só busca o fim, que só quer o resultado. Quando foi que deixamos de encontrar o universo em um grão de areia? Quando foi que a música da vida se calou dentro de nós?
Que neste Dia das Crianças possamos redescobrir o caminho perdido. Que voltemos a andar descalços na terra do encantamento. Que nos permitamos tocar, outra vez, a beleza das pequenas coisas – o riso de um amigo, a sombra de uma árvore no fim da tarde, o brilho de um olhar que nos acolhe. As crianças conhecem a canção secreta da vida. Elas sabem que o tempo não é uma linha reta, mas uma dança circular. Sabem que a alegria não se alcança, mas pode ser encontrada nos detalhes mais sutis.
O mundo nos ensina a sermos frios, a contarmos o tempo em segundos. Mas as crianças nos lembram que a vida se conta nos sorrisos e nos gestos despretensiosos. A criança antevê a felicidade, não espera que ela chegue para ser feliz. Elas sabem ver o voo delicado de uma borboleta como um milagre, sabem que uma flor pode conter todos os segredos do universo. Elas nos ensinam que a verdadeira sabedoria está em desaprender. Desaprender o peso, reaprender a leveza. E assim, voltar a acreditar naquilo que só o coração pode ver.
Que neste Dia das Crianças, aprendamos, assim como elas, a amar a véspera, a alegria que já habita o instante antes da chegada. Que possamos, enfim, abrir nossos corações para a inocência e para a curiosidade que nos habita, adormecida. Porque são elas que nos mostram o caminho de volta ao que sempre soubemos: a vida é um mistério a ser vivido, não resolvido. E, ao olhar novamente através de seus olhos, talvez, só talvez, reencontremos o brilho que deixamos cair ao longo da estrada.
Filha: Pai, existe vida inteligente fora da Terra?
- Sim! Só existe fora da Terra.
Filha: Mas como você sabe?
- É justamente por isso. Tudo que é inteligente é tudo aquilo que não está no nosso alcance.
Os olhos brilham, o coração bate mais forte,
os sorrisos são fáceis, largos, o corpo todo
vibra na freqüência da alegria...
Pensou que era paixão?
Não, Não! É o Fim de Semana que chegou!
Uma desesperança estereotipada mas inconsciente esconde-se mesmo sob os chamados jogos e diversões da humanidade. Não há graça neles já que sucedem ao trabalho.