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poderiam nos transportar pra um território em conflito no mesmo instante dos seus braços tocando minha costela e abraçando a minha desesperança que mesmo assim eu continuaria estagnado na sua clavícula.
na sua parte que ninguém mais tem.

No dia em que perceberes que não há mais espaço para sonhos e que a esperança foi algo longínquo, a vida não mais terá sentido"

DESESPERANÇA
Enquanto minha rosa morre,
sofro por nao poder salvá-la
É estranho, mas sentimento é bom
Acho que o sofrimento é necessário,
Será que gosto da Dor?
Será que sua morte me faz bem?
Ou Será que faz mal e eu nao consigo decifrar?

Não sei, minha rosa morre,
E eu continuo olhando-a
Não faço nada, gosto...

Assim é a vida, num momento estamos aqui deslumbrados, sonhando, loucos, à espera de algo que nem sempre é o que parece. Mas a solidão, o abandono, nos faz crer, nos faz chegar mais perto, nos faz sonhar, acreditar. E em apenas um instante acordamos, percebemos, nos damos conta de que aquele não é nosso lugar, e acordados, percebemos que tudo aquilo que nos fez acreditar não passou de um lindo sonho, e, de volta a realidade, seguimos, machucados, cansados, desesperançosos, mas com os pés no chão.

A melhor maneira de não se sentir sem esperança é se levantar e fazer algo.

E um dia a gente se conforma que,
não há nada melhor que a morte,
quando a sorte do desvalido
é viver morto.

Que já não possui esperança, não corre o risco da desilusão...

Quando nada mais parece fazer sentido
Quando já não importa mais
se o dia já é noite ou se a noite já é dia
Tanto faz se tem Sol ou estrelas
Quando a necessidade básica de sobrevivência
não parece mais ter sentido algum
Tudo parece tão sombrio
Tudo parece ter mudado
O barulho, sem mais nem menos
Se fez silêncio
E a alegria se fez tristeza
Tudo parece ter mudado
O riso calado
Simplesmente observa esta cena
Na qual tudo se faz nada
É só vontade de chorar
É um vazio no peito
É a dor que não quer calar
Um vazio que não se preenche
Uma solidão companheira
É o querer fazer
Sem nada poder
É o grito abafado
Uma pergunta sem resposta
Por quê?
Se um dia já foi perfeito
Já deveria ter imaginado
Algum preço eu teria que pagar
Por que tão caro?
É só tristeza
Não vai passar?
Será que me acostumo?
Tudo o que eu não preciso é chorar
Mas a minha maior qualidade neste momento é exatamente esta
Sinto saudades do tempo em que conhecia meus sentimentos.
Do tempo em que sabia o motivo pelo qual eu chorava ou sorria.
Dos momentos em que eu vivia plenamente minha vida.
Sinto saudades de tudo o que vi e vivi, porque sei que minha alma estava tranquila nesses momentos.
Hoje quando tento me encontrar
Só vejo a mesma dor, promessas vazias
Hoje sinto um vazio que ainda não sei o que é, e que talvez um dia o tempo me permita entender.
Sinto falta de mim
Mas não me lembro quem eu fui
Quem já considera normal sua depressão
E que já se acostumou com a tristeza
Alguém que carrega dentro de si
Um imenso vazio
Alguém que mora num mundinho escuro
Para não enlouquecer
Este seria um pedido de socorro?
De alguém que está com a alma ferida
Alguém que teve as asas cortadas
E que não sabe mais onde se segurar
Para não mais afundar num buraco
De onde só se ouve gritos de dor
Alguém que mal começou a viver
E já se cansou da vida
Seria um abraço a salvação?
Do ombro de uma alma amiga pra compartilhar as aflições...
Ou daquela senhora com roupa negra e um final na mão...

Sua aparência desleixada aponta para a vida que se esvai em seu interior. Grita, pede socorro, mas sua voz é inaudível. Sua dor é invisível, intransferível. No olhar, o canção do labor diário, da rotina para manter as contas pagas, da falta dos amigos que se foram juntos com seus afazeres domésticos. Da festa que cessou por falta de alegria. Por falta de amor. Por falta de ser amada, calou -se. Morreu por dentro, sua alegria, só esqueceram de enterrá -lá.

Desesperança
E quando tudo se perdeu eu te achei
E quando não enxergava mais nada eu te vi
E quando ao olhar para você,sem querer novamente me perdi...

⁠Uma das coisas mais tristes é testemunhar pessoas dizendo "não existe fidelidade, todo mundo trai" ou relaciona as consequências da falta de amor com o amor. Sem esperança não há chances, bobo não é quem acredita na fidelidade e no amor e sim quem aceita a falta deles.

Não é no momento da mais profunda dúvida que nascem as novas certezas? Nesse mesmo sentido, talvez a desesperança seja o adubo que alimenta a esperança humana; talvez nunca experimentássemos o sentido da vida se antes não tivéssemos experimentado seu absurdo.

Ando vendo muitos filmes de romance, pra que eu lembre bem que tudo isso é de inventado e de mentira.

Inserida por lorenabatista1

Uma alma sem sonhos, é uma alma à caminho de sua própria sepultura.

Inserida por MicheleNakashima

Desesperado! Na minha o que me falta talvez é só perder a minha vida.

Inserida por Chady70

Translúcida


Sobre tudo que aconteceu,
Agora paro para refletir.

Posso ter chorado, sofrido, te amado.
Tudo materializado por uma alma insana.

Buscando meu pico de centralidade,
Rodo como um pião afinando meu eixo.

A maturidade bate na porta.
Ajusta os ponteiros,
Calcula horas, dias e meses de desespero.

Com tanta desesperança,
Parece que o pique esconde é com a felicidade.
Que hoje vive em local incerto e não sabido.
Assim como um criminoso ou forasteiro,
Machuca pessoas, vem com data e hora para ir embora.
E some.

Nessa seca de verão,
Secou tudo.
Canal, afluentes e coração

Descrente com as águas de março,
Sigo sem salvação.

Terreno quando judiado pelo tempo,
Nasce flor com espinhos.

Inserida por ivyivy

O que fazer qundo o desespero se materializar em lágrima?
Quando uma onda de desilusão destruir sem castelo de esperança?
Quando se está cansado demais para lutar e com medo demais para admitir,
ciente que o mundo julga aqueles que se fatigaram,como covardes?
Quando as dúvidas constroem bifurcações em seu caminho?
Quando tudo o que se tem para te confortar são as lembranças do que tem de maior valor?
O que fazer quando a dor é tão preturbadora que nem parece humana?
Quando te veem mas não te enxergam?
Quando parecem ter os ouvidos fechados para o seu grito de angústia doído em silêncio?
Quando as feridas da alma já estão visíveis a olho nu?

Inserida por RFraser

"Quanto maior a nossa desesperança,
maiores são os nossos males."

Inserida por mary_difatto

Oh Pátria amada
esculhambada
salve...
salve...

O olhar do trabalhador brasileiro.
Tristeza, desesperança, vergonha.
O quadro pintado por Tarsila do Amaral em 1933, nunca foi tão atual.
Feliz dia do trabalho?

As vezes quando estou deitada, abro os olhos e penso ou as vezes acabo me lembrando de repente dos problemas que tenho no momento e o meu coração aperta, a triste bate forte eu enterro a cara no travesseiro mais ainda e sinto como se soltasse a minha alma do meu corpo, como se a força que eu tinha pra me manter firme fosse embora e sentisse meu corpo leve porque foi tomado pela tristeza de ter me entregado ao conformismo de que já tentei de tudo pra mudar a situação, já dei o melhor de mim, e que as vezes não depende de mim para que algo mude. É como se eu soltasse meu corpo que estava pendurado à tristeza. Conformismo com a vontade de chorar com um alívio de soltar o corpo tenso, apreensivo...

Inserida por rachellvidal

Prosa Experimental

'Engolido"

(...)

Vaga a mente numa exaustão profunda e encontra o fim do que parece ser a tolerância, trama o plano de fundo fronteirando o inalcançável, segue o longo, estreito e profundo abismo estendido infinitamente sob o céu escarlate de poeira vermelha vagando com o vento seco levando consigo resquícios de esperança qual clama por seguir adiante e atravessar o desfiladeiro dos cânions abissais que cercam e emparedam-o aos cantos escuros das sombras geladas.
Teme os estrondos longínquos que vagam pela grande vala, das nuvens carregadas em algum lugar a despejar torrentes de águas a escavar e aprofundar valetas no solo que de tão seco não enxarca. Tempestades que ameaçam dar por fim um gole sedento e refrescante engolindo para o fundo dessa garganta todo irrelevante presente, presos, entalados, incapazes de se defenderem do tumultuoso reboliço gélido e embarrado da saliva secular que torna a jorrar dos céus para terra numa faxina destrutiva reiniciadoramente confortável.
O sol lá fora ferve e frita os que vagam num passeio infernal por entre as areias escaldantes e entorpecedoras, passos que levam o ser cada vez mais perto do fim de seus curtos tempos. Enquanto lá em cima desejam o fechar do tempo e o cair da chuva, aqui em baixo só se procura sentir novamente um confortável sopro de vento refrescante. Cansado de olhar para a silhueta das bordas do precipício, vaga procurando por algo caído, folhas, galhos, flores, sementes, qualquer coisa que alimente a esperança desconfiada da remota chance de sair dali, espera que esteja descendo rumo a um lago ou riacho, pelo menos o fim dessas paredes que o engolem mais a cada hora que passa, a cada passo que hora em hora ficam mais insensíveis à caminhada fatídica infindável do vale que engole a todos e digere até mesmo a sanidade.

Restos de carniça, abandonada, esquecida, refugada pelos livres urubus a voar tão alto que daqui parecem moscas no risco de céu que se vê. O derreter paciencioso da carcaça fedorenta vai sendo banqueteada calmamente por vermes lúgubres
habitantes isolados nesta garganta que a tudo abandona
deixa morrer
se findar
acabar
porque ela
final
não possui.
Desprovida de fim serpenteia a eterna víbora por entre o quente e desértico solo, rico em ausências e espaços, imensidões vazias que põe qualquer infeliz vivente à condenação de ser devorado mais pelo tempo que pelos vermes. Vastidão isolada de qualquer presença, tendo o uivar dos ventos no alto das entranhas como companhia, o aguardar paciente das aranhas em seus emaranhados nós tricotados com exímia destreza milenar, calmamente a espera de um inseto qualquer que por azar o destino lhe finda a vida neste fim de mundo enrolado numa teia tendo suas últimas lástimas ouvidas por um vagante tão azarado quanto ele que de tando andar no fundo do abismo já alucina e ouve lastimando a pequena criatura que alimenta o predador com suas energias, lembranças, sentimentos e sonhos nunca alcançados.

(...)


Esvai-se o tempo paralelo aos precipícios
seus passos ressoam pelas paredes e correm para longe
ouve-se nada

De olhos escancarados e pernas bambas
cai
fita o esvoaçar das areias no céu crepusculoso
esfria

A noite vem chegando aos poucos
sua anunciação provoca espanto
medo

A possibilidade cada vez mais real daquela garganta vir a tornar-se
a sua tumba
seu eterno descanso
repouso
sem lamúria
de um cadáver que aos poucos derrete
calmamente
sendo apreciado com elegância pelos vermes
de outrora
e sempre

A noite
sem os ventos
traz o ensurdecedor silêncio
que até conforta
O céu
super estrelado
surge na fenda
que se estende por cima dos olhos

Como se estivesse frente a frente com um rasgo na imensidão única do espaço, numa brecha para as estrelas, distantes luzes a vagarem violentamente pelo negro esplendor entre as galáxias emaranhadas nas teias do cosmo. Leve, separa-o do chão flutuando hipnotizado pelo infinito espaço celeste conduzindo seu espírito elevado para além do cânion , para além do vale, percebe-se afastando de si seu mundo deixado para traz, pronto para abandoná-lo à própria condenação. Vai para o eterno abismo escuro onde o mundo ainda está a cair, cercado por distantes pontos de luz flutuando no vazio.
Torna-se ausência...
some
Enquanto seu corpo o perde de vista mergulhando entre os astros, deixa de sentir, morre o tato, olfato e paladar. Como uma pedra qualquer, ignora sua dureza e passa a afundar na areia levando consigo a insensibilidade fria para o passeio petrificado de quem nunca sai do lugar. A partir de agora é vaga lembrança de si, aos muitos esquecida e mil vezes fragmentada em poeira de olvidamento.

(...)

O vendaval o desperta, caído, esgotado, já havia desistido de manter-se em vida. Caído aguardava esvaziar-lhe os pulmões e findar-lhe as batidas cardíacas gritando aos ouvidos; 'estais a viver', insuportável verdade que lhe implica a inspirar novamente o escasso ar empoeirado da vala, a garganta seca que lhe engolira já não se sabe quando e porque. Deitado observa o cair dos grãos de areia e alguns galhos velhos, as nuvens correm de um lado para outro sobre a poeira enlouquecida, cada vez menos se ouve o coração que a pouco ensurdecia-o pois trovões rolam das alturas como despencar de imensas pedras.
Dá um pulo e põe-se de pé quando muito próximo o chicotear de um raio lhe arranca a alma do corpo por um instante, acerta em cheio o solo que cospe para cima estilhaços e deixa um rasto de fumaça a vagar perdidamente pela ventania. Tentando esfregar os olhos cheios de areia para entender o que acontece ao seu redor, avista um javali apavorado fugindo em sua direção, foge do temido gole titânico da garganta abissal, uma onda de água barrenta carregando pedras, galhos e tudo o que houver na caminho; carcaças, aranhas, sonhos de um inseto, esperança de um vagante perdido.
Engolido é, o caldo lhe arrasta moendo sua sanidade rumo a longa digestão em algum lugar do bucho deste gigantesco demônio do serrado, tudo some, se finda, acaba. Liquidificando e varrendo suas entranhas num gargarejo infernal o monstruoso cânion solta murmúrios assustadores de enfurecimento ouvido pelas estendidas planícies. Aridez que ansiava à meses por algumas gotas tem agora o solo lavado e levado com as enxurradas seus pedaços de qualquer coisa que por aqui para sempre se perde.
Caem ao longe raios sobre o resistente mato seco que rapidamente se torna uma roça de altas labaredas erguidas contra as nuvens, labaredas que parecem alimentarem-se da chuva, enquanto o vento lhes dão força para seguir devorando o restante do que estiver sobre o solo estalando um pipocar diabólico e apocalíptico neste agora caótico recanto abandonado.

(...)


Escorrem violentamente as turvas águas barrentas
por dentre a garganta cada vez mais larga
avermelham as terras baixas e formam um gigantesco lago sujo
como sangue coagulado
pus
pedaços
hemorrágica manifestação barrenta de um fim de mundo.

Lá no meio daquilo tudo
secretado
expelido
abortado
de sua paranoica semi-existência
o vagante perdido
se encontra.

Inserida por crislambrecht

Esta situação de desesperança – quando perdemos o referencial de onde viemos e tampouco vemos o final – é o que nos assalta nos momentos de crise e dificuldades.

Inserida por FrancisIacona

A desesperança se baseia no que sabemos, que é nada, enquanto a esperança se baseia no que não sabemos, que é tudo.

Inserida por EmOutrasPalavras

Nefasto desalento

Será uma noite tranquila?
Talvez!?
Em meio a tempestade turbulenta, num lugar que desconheço, veio a escuridão, tinha me esquecido de como é a escuridão, medo, angústia, desespero, solidão
Se eu me sinto assim? Tão triste? Augustiado? Solitário?
Ah como me sinto...
Estou aqui escrevendo, enfrentando-a e descrevendo, temo ter que dormir e o amanhecer não for o mesmo, a luz não brilhará? talvez a tempestade me desperte nesta noite
Será amanhã um dia normal?
Talvez!?
Como é bom enxergar, não como antes, mas continuo enxergando, mesmo que seja somente o papel sobre minha mesa é tão bom enxergar
Será que poderei enxergar novamente como antes?
Talvez!?
E se um dia não puder enxergar meu papel? Direi que a luz me abandonou?
Mas talvez de tanta desesperança ela se cansou!
Nesta manhã não será como na manhã anterior, vou tentando escrever o que vejo, mas mesmo não enxergando tento falar, um dia alguém irá ler, e eu digo mais uma coisa:
Não se limite, não desista, tenha esperança ou a sua luz ainda pode se apagar!

Inserida por RobertRodrigues1