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⁠Todos nós temos uma criança interior, só que uns mais danadinha e outras mais tímidas. E isso reflete no nosso dia-a-dia. 

⁠A vida é uma guerra e o cotidiano é o campo de batalha.

Vida


⁠Qual o sentido da paz 
Perdoar e ser perdoado
Amar e ser amado
Aceitar o que a vida traz

Querer justiça quando injustiçado
Fazer graça com o humor alterado
Dormir tranquilo quando cansado
Acordar disposto para o trabalho
Um drink com um cigarro
Sem destino dentro de um carro

Chorar quando triste 
Sorrir quando feliz
Saber que amor existe
Curar e ver a cicatriz

Vida que roda em ciclos
Dias bons dias ruins
Adquirir novos vícios
Ser o palhaço desse circo

Vida, vida , vida 
Quanto tempo ainda temos
Qual a hora da partida 
Aceitamos tudo que perdemos?

Seja bem vinda , chegue mais
Ou até logo , até mais 

⁠Caminhe na luz, mas, não esqueça a lanterna.

O mundo fuma
A neblina destruidora
cachimbo da paz
Paz e guerra
Paz?
Paz que carrega cicatriz da fonte
O mundo
fuma
População da poluição natural
Industrial
Até o pulmão
que não escolheu fumar,
fuma
Na casa, na rua, no lago
Fuma o mundo
Sem ar está
Prende expira expira
Fuma
O pulmão do mundo
Que não escolheu fumar

►Arco-íris

Às vezes é difícil acreditar em alguém que diz que me ama
Às vezes é difícil acreditar em alguém que me engana
Às vezes é difícil acreditar na personificação de uma dama
Eu procurei por tanto, tanto tempo, e nunca a encontrei
Eu lamentei por tanto, tanto tempo, e nunca a alcancei
Será que ela existe mesmo? Ou tudo fora fruto de minha imaginação?
Será tudo apenas uma ilusão? Uma miragem, feita para acalmar o meu coração?
Pudera eu ter uma resposta para todas essas perguntas
Pudera eu amenizar o peso que se acomodou sobre minhas costas.

Textos românticos preenchem as linhas de meus cadernos
Canções ocupam horas e contam vários momentos
Momentos estes que se foram, e encalharam na encosta
Sem jamais velejarem para o grande mar, tornando-se prosas
Melosas fora as palavras que usei para construí-los
Tediosas fora as manhãs vividas sem possuí-los
E, hoje, me vejo aqui, perdido, em busca de um arco-íris
Em busca do pote de ouro, de outro conto, de uma moça e de um moço
Um novo conto, pomposo, de um louco para outro.

Continuarei amando às cegas, com nulas promessas
Continuarei me dedicando, em frases singelas
Estarei aguardando a tal princesa,
Para me completar e apaziguar minhas terras
Minha mente está tempestuosa, me trata de forma impiedosa
Alívio, busco o alívio, já não mais respiro
Busco o arco-íris, só isso.

⁠Enfrentar a vida cotidiana, com todas as suas exigências banais de dedicação, paciência, perseverança e sacrifícios, humildemente, sem visar o aplauso, sem grandes gestos heroicos – este é o nosso heroísmo cotidiano, invisível para os outros.

Carl Jung
Psicologia do inconsciente. Petrópolis: Vozes, 2013.

"Não permita que abismos na alma, transformem o seu ser em escuridão. Saber ignorar as rudezas do cotidiano ajuda bastante."

►Quarta-feira Imprevista

Eu não estava preparado para quarta-feira
De manhã eu perdi a confiança para com um amigo
E a tarde, junto a uma garota, fiz besteiras
Logo cedo eu fui agressivamente traído
Ao entardecer, eu tive um momento íntimo
É difícil explicar, tanto que fiquei deslocado
Ao nascer do sol fui atacado, à tarde, provocado
A história por si só é impossível, inacreditável
Mas irei tentar desenhar tal cenário inimaginável.

As sete da manhã eu estava ocupado
O tal "melhor amigo" conversa comigo
E, lavando o carro, estávamos batendo papo
Melhor do que lavá-lo sozinho
Claro, nada havia sido planejado
Em um certo momento, fui apunhalado
Melhor dizendo, agarrado, enforcado
Brincadeiras à parte, eu fiquei extremamente chocado
Chateado, desconfiado... acabado.

Entristecido e aos prantos, eu saí, descontrolado
Os óculos que deveriam me proteger contra o sol,
Escondia os meus olhos avermelhados
Eu estava desmotivado, cansado
Queria apenas dormir, deitar tudo no passado
Isso para evitar o terrível fato,
Que, sem dúvida, me assombrará.

Depois de algumas horas, voltei para casa
Deprimido, resolvi deitar e tentar apaziguar minha alma
Pensei até em chorar sobre o travesseiro, mas dei um jeito
E, assim que fechei meus olhos, acalmei meus nervos
Meu medo foi passando, um passo por vez
A verdade era que eu queria dormir até as seis da tarde
Mas tinha que ir à praça, encontrar um compadre.

Ao chegar lá, vi ele e uma possível amiga
Conversámos, e depois de uma caminhada tranquila,
Resolvi voltar para a minha casa, ele foi também, com ela
E, em um momento imperceptível, eu e ela ficámos atraídos
Quando me dei conta, a vergonha estava fixada sobre o rosto do amigo.

Tudo o que estava acontecendo estava me assustando
Como não estava previsto, fiquei sem qualquer plano
Mas, o que posso assegurar é que,
O fim daquele dia foi especial, agradável
Por conta disso, dito isso, agradeço ao amigo, Otávio
Obrigado, jovem, muito obrigado
Não há palavra que descreva melhor
Obrigado, usando apenas uma palavra, e logo após
Estarei te agradecendo pessoalmente
Obrigado novamente, por me ajudar em um momento extremo
Momento que imaginei que enfrentaria sozinho
Perdi a confiança, mas garanto ter aprendido
Por tanto, obrigado, aqui sou eu que vos fala
Jamais esqueça dessas minhas palavras.

Quando soubermos que o 'nós material' é o mesmo material que os outros, pois este material nos tem sido dado apenas como empréstimo, valorizaremo-nos por igual, e a gratidão será uma atitude tão básica, rotineira e cotidiana quanto o ato de dizer 'bom dia'.

Escolarização x Cotidiano
Escolarização (aprendizado) significativa transcorrer a partir do momento em que os alunos compreendem, estabelecem e usam essas habilidades cognitivas na conexão e na paridade de processos naturais e sociais contextualizados na escala temporal, ou seja, variam de acordo com a dinâmica. Essas junções e essas comparações se viabilizam, entre outros fatores, pela leitura e pela percepção de informações contidas em documentos (livros) comprovativos e iconográficos. Eles precisam utilizar os saberes adquiridos nas aulas em seu cotidiano, de modo a compor justificações sobre a prática com base no conhecimento didático, em diferentes escalas de instrução.

OUÇA MINHA HISTÓRIA *

Ouça minha história,
Como se ela fosse importante,
Ofereço-lhe minha memória,
A alma temerosa, relutante...

Ouça minha história,
Vou lhe falar do quanto já sofri,
Dos amores que amei,
Das vezes em que quase morri,
Das lágrimas que chorei;
E de como enfim, sobrevivi.

Ouça minha história,
Tantos erros cometidos,
Numa luta inglória,
Palavras ditas em vão, momentos perdidos,
Em tão curta trajetória...

Ouça minha história,
Onde a felicidade também teve lugar,
Verões luminosos, inesquecíveis,
Beijos cálidos á luz do luar,
Risos francos, audíveis,
Muitos sonhos para sonhar...

Ouça minha história,
Sei que não ouvirá nada de novo,
Falo de uma vida de derrota e vitória,
A vida simples de alguém do povo.


*Poema participante do Coletivo Declame Para Drummond 2012

❝Abençoados sejam aquelas pessoas que estão ao nosso lado compartilhando do nosso cotidiano ... e nos compreendem e nos dão forças ... sem uma palavra se quer ser pronunciada ... amigos que nos recebem com amor e carinho ... sinceridade e verdade em seus corações ...
Abençoadas também sejam essas pessoas que não são capazes de aceitar as nossas diferenças ... que não compartilham do mesmo que afeto que enviamos ... são estas que nos levam a aprender e evoluir ... compreendendo que todos somos seres únicos ... moldados de acordo com o amor que aceitamos em nossos corações ! ❞

⁠Trocar o certo pelo errado, para agradar a quem não pode ser agradado, é como parcelar o parcelamento, um dia fatura final chega.

Fomos nos habituando, de tal modo que passamos a pactuar com a tragédia, aceitando-a como cotidiano. Me espanta essa capacidade de acomodação da mentalidade, sua adaptação ao horror. Acredito que a gente possua um componente de perversidade que nos leva a encarar como normal esse pavor, a desejá-lo, às vezes, desde que não nos toque.

As idiotices da psiquiatria: aparentemente o que você está sentindo não é o que você está sentindo, e o que você não está sentindo é o seu verdadeiro cotidiano.

O poeta na verdade, faz uma leitura do cotidiano e recheia "sua releitura" com alguns sons do coração.

Eternas nações, terras dos macacos, cidade dos leões.

“Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.” Cada dia a mais é um a menos. Mas a gente se da conta mesmo disso? estamos realmente prestando atenção nas nossas escolhas cotidianas?

Não deixe que o tempo tire de você
a alegria de se encantar com
os detalhes... pequenas delicadezas
que enriquecem a nossa alma de
felicidade!

Cotidiano

- Não era amor!
Quando fecho os olhos, quase posso ouvir a porta se batendo outra vez. Você partindo sem olhar pra trás, me deixando em pedaços impossíveis de se reparar!
- Não era amor!
Eu só queria acreditar que, dessa vez, a vida havia me dado você de presente!
Já foram tantas tentativas frustradas... Por que não!?
Doce ilusão... Logo me vi saindo por aquela -maldita- porta, sem ao menos olhar pra trás.
Mas você sabe... Eu sei que sabe! A porta pela qual saí, foi aberta por você...
- Você não levou apenas meu coração. Levou meus sorrisos, meus sonhos e projetos.
Vai culpar-me por tê-lo feito ir, mas esquece das tantas verdades que escancarei ao longo dos dias. Tentando fazê-lo enxergar que tudo estava esvaindo, escorrendo pelos dedos, enquanto me fazia acreditar que não se passava de um mau momento!
- Você se esquece de que não se trata apenas de você, sobre como se sente...
Acredite, nesse momento, não há motivos para sorrir!
E se acontecer, tenha certeza que me peguei pensando em algum momento vivido por nós - isso sempre acontece.
Eu só queria tornar as coisas mais simples.
Confesso: você tentou abrir os meus olhos sobre nós, mas não se moveu para, junto comigo, reverter essa situação.
Eu sempre amei seu jeito de falar, de lidar, você sabe. Mas amava mais ainda quando uma frase vinha acompanhada de uma intensa vontade de mudar as coisas- ou tentar. Eu não te culpo, apenas. Eu te culpo também!
- Ainda lembro a primeira vez que nos vimos... Você irresistivelmente lindo! Espalhando carisma naquela mesa de bar!
Sua camisa vermelha, a maneira como passava a mão no cabelo vez ou outra... Cada detalhe me hipnotizou. Não demorou muito para eu dar-lhe meu telefone... E foi ali meu erro! Tudo isso poderia ser evitado...
- Eu estava ali, naquele bar, por acaso. Pelo mesmo acaso que te trouxe pra mim. Seu olhar sereno invadiu minha alma de tal forma que eu não consigo explicar. Seu jeito de menina, e aquela sensualidade escondida por trás daquele jeito tímido: o bastante para pedir seu número. Mais uma semana e eu já o tinha decorado em minha memória. Sinceramente, não consigo ver como um erro. E, ouvir você dizer isso, me faz crer que, minha melhor escolha foi ter saído por aquela porta naquela tarde de sábado.
- Acabou! Não há mais o que discutir...
Sinto um gosto salgado em minha boca agora... É bom que tenha ido. Eu não ia querer que me visse assim!
Você desistiu de nós!
Acabaram-se as brigas, as discussões, as noites em claro de tanto pensar...
E também os abraços, beijos e reconciliações.
Em seus braços, sentia que nada poderia me afetar. E pensar que não tenho mais isso, me faz chorar!

- Você é muito tola, menina! Tola demais pra perceber o que se encontra em frente aos seus olhos.
Você foi a melhor coisa que me aconteceu até hoje, acredite!
Mas cega o suficiente pra perceber que, apesar de ter saído por aquela porta, eu não a fechei. E se eu não a fechei, é porque, de algum modo, eu nunca quis sair. Nunca quis sair por aquela porta, nem tão pouco do seu lado, quiçá do seu coração...
Chora. Pode chorar! Contanto que me deixe enxugar suas lágrimas...
- Volta! A porta está aberta desde que você se foi... Entra, tranca, e joga a chave fora!
- Não ERA amor. É amor... E sempre vai ser!

Cotidiano. Todo dia é um novo dia. Novos desafios e novas lutas. É um novo amanhecer, trazendo-nos expectativas e esperanças. Um hoje, melhor do que ontem é um amanhã superior ao hoje. É a vida! É o cotidiano!

Temi durante anos uma rotina, isso me parecia tão mórbido, tão acinzentado.
Agora depois de tanta eventualidade me vejo sonhando com aquilo que sempre relutei.
Será que é isso mesmo que quero, ou apenas estou cansado?
Acho que estou cansado... Cansado de não saber o que quero.

Sente-se a falta do calor humano.
Sente-se a falta de não ter um plano.
Atrasado, arrasado, sem horário...
Vive-se a vida em busca do salário.

Vive-se o mundo assim tão solitário.
Sente-se a dor que vem no aniversário
Em que o tempo lhe mostra o ledo engano
De ilusões que se criou ano após ano.

Canta-se ao mundo inteiro o desconforto
Ao perceber seus sonhos distanciando.
Mas se cantas: porque não estás morto.

Conecta-se. Transforma-se, minguante!
Reascende-se a vida sempre quando
Busca-se pela flor que existe adiante.

Me lembrar das coisas inesquecíveis é fácil. O que eu queria mesmo era conseguir me lembrar dos detalhes, das coisas simples e cotidianas.