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⁠Desculpe, mas deve ser péssimo a vida não ser justa. Sabe o que fazer para se sentir melhor? Sei lá, deveria curtir com seus pais na sua casa de férias. Talvez isso te ajude a superar a vida e a enorme injustiça.

Eu tô voltando pra casa, vou morar nos seus beijos
Vou viver nos seus olhos, surfar nos seus cabelos
Desbravar os seus sonhos, desvendar seus desejos
Vou fazer de tudo pra você não me deixar

Quão perdido você precisa estar para deixar o diabo levá-lo para casa?

Meu coração é pedra dura, mas o amor, é água mole.

Dar uma chance pra vida é reatar com o amor.

Os brancos têm escolhas. Eles podem escolher o emprego, escolher a casa. Eles podem fazer filhos negros e depois desaparecer como se nunca tivessem estado por ali, pra começo de conversa.

⁠Depois que você sai da sua casa, não há garantia de que voltará para ela no fim do dia.
(Vanno Clemente)

⁠Arraiá em casa
Esse no ano no São João
Só escuto o balançar da bandeira,
O coronavírus está presente
E não veio pra brincadeira.
A fogueira não deve queimar
E forró não vamos dançar,
Usar máscara sempre que sair,
Mas é em casa que devemos ficar.
O balão não vai subir,
Nem os fogos estourar no céu,
A higiene é a melhor saída,
Use sempre álcool em Gel.
Lavar as mãos é essencial,
Evitar abraços e aperto de mão,
Para que logo nos livremos,
Pra ano que vem festejarmos o são João.
O certo é evitar aglomeração,
Esse ano o são João não vai ter,
Ficar em casa é o que devemos,
Para o vírus combater.
Pamonha, canjica e pipoca,
São comidas típicas essenciais,
Não dívida talheres e copos,
E não compartilhe objetos pessoais.
E as notícias duvidosas,
Não devemos reenviar,
Precisamos de cooperação,
Para no ano que vem o são João a gente dançar.
Dançar xote, xaxado e baião,
É o que eu quero fazer,
Mas não posso fazer isso,
Enquanto o vírus não conter.
Nem vestido de chita, nem camisa xadrez,
Esse ano é tudo diferente,
É máscara no rosto e álcool nas mãos,
Para logo sairmos dessa situação emergente.
Juntos contra o coronavírus,
Todos nós devemos ficar.
Santo Antônio, São João e São Pedro
Há de nos abençoar.

Raízes

Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
A vida aqui tem sentido
Aqui é que é meu lugar

Oxum passeia na praça
Xangô conversa no bar
Hoje de volta pra casa
Convivo com os Orixás

Estou de volta pra casa
Aqui tudo é natural
Té felicidade é fruto
Que se consegue alcançar

Enfim reencontro a fonte
Donde axé jorrando está
Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
A vida aqui tem sentido
Aqui é que é meu lugar

Aqui tem congada samba
Batuque pra se dançar
Tem mulheres lindas lindas
Lindas feito Iemanjá
Mulheres de largas ancas
E doce encanto no olhar

Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
A vida aqui tem sentido
Aqui é que é meu lugar

Agora livre de abismo
Livre pássaro a voar
Aqui tenho vida plena
Com a benção dos Orixás

Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
Hoje vivo como vive
Caracol no meu quintal

Estou cansada! Estou cansada de me mudar. Para ir onde você quiser na hora que quiser. Estou cansada de não ter uma casa. Eu só… eu quero mais do que apenas uma parede.

Casa desarrumada
Pior que uma casa desarrumada é não ter um lar.
Não quero desarrumar nada, só digo uma coisa:
A alegria de viver é o que importa!
Ser alegre, mais que tudo, é saber que a casa não tem dono.
O dono? É tudo que enche de vida:
a chama no fogão, aquecendo o leite;
a cadeira de balanço ressuscitando lembranças;
os livros na estante provocando a beleza das ideias;
o amor prestes a acontecer no embalo de uma valsa;
o assoalho da sala sem brilho mostrando o movimento de gente;
o rosto alegre de um cão que, pela idade avançada silenciou o latido;
a doce voz de uma mulher reclamando "amor".
Uma casa de cheia de poucos amigos.
Desarrumada, assim como minhas certezas, é minha casa.

Ouça bem, doutor. Faço muita coisa por você. Lavo suas roupas, limpo a casa, cozinho e agora isto. É triste!

O amor puro e perfeito, a gente aprende em casa, desde pequenino.

A quarentena ressignificou a saudade: com ela aprendi a valorizar o tempo e também a liberdade; porém, o mais importante disso foi descobrir o valor e perceber a falta que faz um abraço de verdade.

⁠"Já não te faço poesia,
Já não moras aqui dentro.
Da casa do amor, vazia,
Joguei teu retrato ao vento
Do fogo antigo que ardia,
Sobrou cinza, desalento,
E uma história tardia,
De vida e pertencimento.
Já não te faço poesia,
Não te lembro, nem lamento
Rasguei o sonho que havia
E enterrei no esquecimento."

Lori Damm ("Leaozinho", Contos, Crônicas & Poesia)

⁠⁠Enfim voltei para casa, depois de muitos ais que o tempo não poupou.

Mudemos o assunto:
O mistério sem providência,
cobram imposto
sobre a alegria.
Sou caçado, torturado e preso!
Por só negar tristeza!

Não carregue o que você não precisa. No bolso, em casa, no coração.

Tão certo quanto há uma viagem para longe, há uma viagem para casa.

Deixou um fio de cabelo, caído de seus apliques, a lembrança dela deitada no sofá ouvindo Djonga, sorrindo e curtindo a brisa. Mas na moral?, Queria mesmo que tivesse deixado aqui seu coração e a certeza de tê-la por completo novamente.

Ninguém tem o direito de invadir a privacidade de outrem, ditando o que lhe é ou não permitido fazer. Os Colossenses estavam sendo assediados por gente dessa extirpe. E o pior é que eles usavam de artifícios espirituais, tais como visões e culto a anjos, para subjugar os crentes. Paulo adverte: “Ninguém vos prive do prêmio”! Que prêmio é este de que os crentes de Colossos estavam sendo privados? A liberdade!

O lar é onde o coração humano é formado.

Depois de lê algumas poesias no livro Sertão Japão, autoria de Xico Sá, Edições Casa de Irene.

Para: Xico Sá

O deserto do Saara no sertão
brasileiro - a luta do povo,
é como cacto a florir na sêca.

É primeiro de janeiro e lembro disso por causa do passeio que fizemos de manhã. Dormi na tua casa. Nesse dia ainda chamo tua casa de tua casa embora saiba que vá virar nossa casa logo depois. Essa, a que vai, não hoje, eu aqui escrevendo, mas a qualquer momento, virar tua casa outra vez.

O que eu vou levar pra minha casa

Depois de passado meu tempo, quando na lista infindável dos dias impressos no calendário já não houver junhos para mim, de volta pra casa vou levar sem arrependimentos:
Muitos sorrisos que dei. Algumas risadas esparramadas nas conversas com minha mãe; detalhes do olhar que meu pai tinha sobre tudo; os laços que tenho atados aos meus irmãos; muitas músicas; a surpresa diante de qualquer pássaro. Diante de qualquer beleza que voa; o silêncio diante das belezas – que sempre foram minhas mais indescritíveis preces.
Vou levar alguns sábados à tarde, e algumas sextas-feiras inesquecíveis. E a lua.
Vou levar muitos textos que amei; as cores das flores e do céu. Vou levar pedaços bem grandes dos outonos e suas luzes mágicas. Vou levar meus amigos, tios e tias, primos e primas e minhas histórias de infância. Vou levar meu amor incondicional pelas árvores e pelo que há de mais pequeno e verde. Vou levar as pequeninas flores do campo e sua singeleza coberta de manhãs.
Vou levar minhas meninas margaridas, porque sem elas nenhum lugar será completo. Vou levar o que tenho sido e o que não consegui ser. Vou levar meus meninos – a filha e o filho que criei. Vou levar o barulho das águas que habitam o mundo das mais variadas formas até chegarem ao lugar em que, juntas, se chamam mar.
E do mar vou levar o cheiro. E vou levar as palavras, porque sem elas não há salvação.
Vou entregá-las a Deus e deixar que Ele escreva em mim o último, o derradeiro, o mais perfeito poema.
E que, assim, eu possa ver a verdade – que a morte é simplesmente o jeito que Deus tem de nos fazer poesia.