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As vezes é melhor ficar em silencio do que ouvir: Não foi isso que eu quis dizer, você esta ficando doida.
A versão perfeita sobre a minha pessoa jogaram fora. Não sigo modas, tenho meu próprio estilo. Não sou vaidosa, minhas sobrancelhas estão por fazer e raramente as unhas estão esmaltadas. Tenho marcas de expressões, nessas alturas do campionato seria estranho se não as tivesse já q não faço nada para que isso não aconteça. Já tentei, mas não consigo frequentar academias porque é um ciclo metódico, e eu odeio a mesmice. Não gosto de mimimi e tenho pavor de pessoas que se vitimizam. Sou sonhadora, mas mantenho meus pés no chão. Não me iludo com palavras bonitas e corpinhos malhados porque ambos tem prazo de validade. Gosto de gente da minha gente, àquelas sem frescuras que riem por qualquer motivo aparente, que se doam e principalmente aquelas que quando falam comigo, falam olhando nos meus olhos, um simples gesto que me traz confiança! Tenho muitos amigos, mas pessoas que confio, conto com os dedo de 1/2 mão! ...e se você não gosta da minha pessoa ou das coisas que faço, pode ter certeza que nada vou fazer para que isso mude, entenda, não posso me travestir somente para te agradar!
Não existe um ser humano tão mau que nunca faça alguma coisa de bom. Não é porque alguém fez uma boa ação que vai ter toda credibilidade junto a sociedade. A confiança só é possível quando se tem um bom caráter.
"Onde o saber se ausenta, a ignorância floresce. Dela brota a covardia, que se esconde atrás do medo — um medo moldado pela imaginação. E assim, surge um caráter que é apenas sombra do que poderia ser."
Eu me avisei, mas não me ouvi.
Quanto à seus defeitos gritantes. Seus desvios de caráter, sua deslealdade.
Sua falta de empatia, de sensibilidade, de honra.
Seu desamor, dissabor, descontentamento.
Sua falta de personalidade, de sabedoria, de discernimento.
Sua falta de verdade!
A carência me cegou, a dependência me fragilizou, o coração me traiu.
A dor me acordou, me sacudiu, me fez voltar a ver.
Tudo fez sentido, meu corpo se rebelou. Minhas células gritaram, se revelaram, saí da inércia e voltei a vida. Consigo enxergar novamente.
É libertador, posso voar...sinto uma paz que outrora não sentia.
Sim, voltei a ser eu, sou de verdade, sou única.
Nesse momento posso dizer que minha verdade, o que carrego no peito e meu caráter, apesar de toda amargura sentida, toda dor silenciada e toda lágrima contida, estão intactos.
É muito gratificante se redescobrir.
Mas foi preciso andar descalço, entre lâminas e cacos de vidro, para entender que ainda estou viva.
Não há dúvidas que eu preciso de Deus, isso é incontestável, o Criador me devolveu o fôlego de vida. Saber que não estou sozinha me conforta, me dá um novo gás.
Mas também... preciso de mim, me encontrar, me sentir.
Abandonei quem realmente sou por muito tempo. Necessito sentir minha essência, alcançar meu espírito, minha consciência.
Acreditar em mim e começar a me ouvir, foram as coisas mais corajosas que fiz.
Não permita que ninguém silencie a sua alma. Não importa o quanto "especial" essa pessoa possa parecer. Grite se for necessário. Apenas grite.
Humilhar alguém para que você se sinta bem ou superior aquela pessoa, lhe falta algo chamado CARÁTER.
A vida nos ensina a conhecer o caráter verdadeiro de cada pessoa ao nosso redor pelas atitudes que têm conosco.
Qualquer um pode dizer que ama, mas a essência do verdadeiro amor chama-se lealdade ao coração que ama. Quem não tem caráter jamais amará de verdade!
Os arquitetos do vazio…
Sob a luz pálida de um sol amortecido, um salão vasto e mal iluminado estendia-se como um campo de batalha velado. As mesas alinhadas eram cercadas por cadeiras que pareciam tronos de um reino que se sustentava em falsidades e segredos. Ali, onde o ar tinha o peso de um segredo mal guardado, seis figuras dominavam o espaço, cada uma com sua própria máscara, cada uma com suas ambições ocultas.
No centro de tudo, havia Lívia, a líder do lugar, embora o título parecesse um adorno mais do que uma verdade. Ela era jovem, mas sua postura encurvada e o olhar vazio faziam-na parecer mais velha, como se carregasse o fardo de uma vida que nunca aprendeu a viver. Sua presença era um paradoxo: uma figura que deveria inspirar, mas que transmitia uma inquietação quase palpável. Havia algo de sombrio em suas expressões, uma tristeza que parecia nascer de um vazio interno, como uma casa grande e rica, mas sem mobília. Ela nutria uma amizade peculiar com Clara, a outra mulher do grupo, uma relação que os olhos mais atentos poderiam chamar de genuína, mas que, nas sombras, era distorcida por interesses e manipulações.
Clara era uma especialista em disfarces. Seu sorriso largo e suas palavras doces escondiam uma mente afiada, acostumada a esquadrinhar as fragilidades alheias. Era como uma serpente, deslizando suavemente, mas pronta para atacar quando fosse conveniente. Enquanto fingia lealdade a Lívia, tecia em segredo uma trama venenosa, espalhando palavras como lâminas, afiadas pela raiva e pelo desprezo que sentia pela líder. Não era difícil perceber que Clara não tinha apreço por ninguém além de si mesma, e seu mundo girava em torno de benefícios que pudesse colher sem esforço.
Entre os homens, destacava-se Elias, vice-líder, o mais jovem da equipe. Sua juventude era marcada por uma habilidade peculiar: a mentira. Ele mentia com uma facilidade que quase parecia arte, moldando realidades paralelas que o favoreciam, como um espelho distorcido. Sua personalidade refletia a de Lívia, ambos unidos por uma escuridão que não admitiam em voz alta. Elias era astuto e sabia que, para sobreviver, precisava jogar um jogo perigoso, mesmo que isso significasse destruir quem estivesse em seu caminho.
Davi, o assistente que ocupava o quarto lugar em idade, era um homem de aparências e fantasias. Ele havia se construído em cima de histórias que não eram suas, pavimentando sua trajetória com mentiras que contava a si mesmo e aos outros. Era um parasita, sugando o que podia de Lívia, que, por motivos que ninguém compreendia, lhe dedicava uma atenção especial. Talvez fosse fascínio, talvez interesse compulsivo e carnal, mas o fato era que Davi sabia como aproveitar-se disso, alimentando as ilusões de Lívia enquanto construía sua própria rede de vantagens.
O restante da equipe era composto por Samuel, o segundo mais velho, um homem animado, de energia leve, mas que escondia inseguranças profundas e uma natureza dúbia, e Heitor, o veterano do grupo, cujo coração puro e espírito resiliente o tornavam um estranho naquele ninho de cobras. Heitor havia aprendido a sobreviver, não por malícia, mas por necessidade. Ele observava o caos ao seu redor com olhos atentos, sabendo que o único caminho seguro era aquele que o levaria para longe dali.
A trama começou a se desenrolar quando Lívia, Clara e Davi uniram forças em uma conspiração intrincada. Eles criaram uma aliança baseada em interesses mútuos, cada um trazendo suas habilidades para a mesa: Lívia, com sua manipulação e capacidade de distorcer a verdade; Clara, com sua falsidade; e Davi, com sua habilidade de se fazer indispensável. Juntos, começaram a trabalhar com um único objetivo: derrubar Elias e promover Davi em seu lugar, garantindo a vontade de Lívia e que Clara fosse muito bem recompensada.
Porém, Elias não era tolo. Ele percebia os movimentos sutis, os olhares trocados, as conversas sussurradas quando pensavam que ninguém estava ouvindo. Ele começou a contra-atacar, espalhando rumores e manipulando situações para parecer estar jogando no mesmo time de Lívia, quando na verdade ele queria o seu lugar. Era um jogo de xadrez sombrio, onde as peças eram movidas no silêncio, e as consequências eram reais.
Enquanto isso, Heitor observava. Ele não era parte do jogo, mas também não era cego ao que estava acontecendo. Ele via as máscaras caindo, os sorrisos falsos, os olhares carregados de intenções ocultas. Ele sabia que aquele lugar não era feito para ele, que sua bondade e honestidade eram qualidades que não tinham valor ali. Mas também sabia que precisava aprender a jogar, não para vencer, mas para sobreviver até que pudesse partir.
Quando o confronto final aconteceu, foi como uma tempestade que há muito se anunciava. As alianças desmoronaram, as verdades vieram à tona, e os segredos que sustentavam o equilíbrio precário daquele reino de falsidades foram expostos. Clara tentou culpar Elias, que, por sua vez, acusou Davi, que tentou se esconder atrás de Lívia. Mas, no final, todos saíram perdendo, exceto Heitor, que, com sua paciência e resiliência, conseguiu escapar ileso.
Quando Heitor finalmente deixou aquele lugar, sentiu-se como um prisioneiro libertado. Ele sabia que nunca mais voltaria, que aquele capítulo de sua vida havia terminado. E enquanto caminhava para fora, sob a luz de um sol que finalmente parecia brilhar, ele sorriu. Não porque havia vencido, mas porque havia sobrevivido. E, às vezes, isso era tudo o que importava.
Olhar para nossos "defeitos" de caráter pode ser doloroso e até mesmo assustador, porém, extremamente necessário!
Responsabilidade é a base do caráter, saber lidar com as consequências das escolhas e manter a integridade, mesmo que niguem esteja vendo.
Você não precisa se humilhar, puxar saco de alguém ou até mesmo derrubar alguém pra "vencer na vida"
Tudo vai passar, os dias estão voando..
Afinal, o tempo é raposa, quando a gente vai vê, já passou, já levou tudo.
A confiança pode erguer fortes castelos de pedra, mas basta a brisa de uma mentira para reduzi-los a pó.
Nada, absolutamente, é mais forte que o querer. Moldar a atitude por meio de represálias não tem o poder de estruturar a essência, pois, por mais que o indivíduo lute para executar, na ausência do agente punitivo, prevalecerá o querer. Apenas o conhecimento, ou a prova, do que se dá por melhor, podem remodular a intenção, mas até esta modulação depende de querer mudar.
Quem valoriza os outros, se valoriza. Quem faz o bem, atrai o bem. Quem busca Deus, encontra paz. Faça a escolha certa antes que a vida escolha por você.
“O homem demostra sua dignidade não quando está no oásis de aplausos, mas quando está no deserto de vaias” Livro O futuro da humanidade: Marco Polo. A seguinte frase nos leva a refletir sobre como lidamos com a nossa “derrota”, com o nosso momento de fraqueza. Aprender que a vida é cheia de altos e baixos e como mantermos nossa dignidade, nosso merecimento para sermos merecedores da vitória. Assim como escreveu Maquiavel em um de seus ensinamentos: ‘’Dê poder ao homem, e descobrirá quem realmente ele é.” Livro: O Príncipe. Em outras palavras, diria que mostramos o verdadeiro caráter quando em situações de desvantagem. Que a dignidade do homem é mostrada quando está em um “deserto de vaias”.
Você nasce de um ato de coragem, alguém decidiu enfrentar o que fosse necessário para dar a você o maior premio que alguém pode receber, a vida. Não seja, agora, um covarde, um ser que vive pelas sombras e se alimenta da inveja, que sorri com dentes amarelos e se veste de desculpas e com olhares sem brilho...Mesmo na sua mediocridade, fuja da covardia, assuma sua condição e mantenha uma posição. Mesmo aquele que escolhe ser o que é, sabedor do vazio que sente, dentro de si, não pode permitir ser um covarde. A terra precisa de esterco para florescer, até para você existe lugar nesse mundo.
se você não forjar sua educação no calor de sua família, o mundo lhe forjará a frio com força bruta.
