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Quando o incompreensível, o confuso e o caos de seus sonhos ou pesadelos se revela com nitidez e assustadoramente, desenhando um labirinto sem saída na frágil realidade de sua vida atual...
Incoerência da conjuntura atual é querer ter vida individualista sem deixar às vantagens da coletividade.
VÍCIOS VAZIOS são duas palavras que sintetizam bem o momento atual, onde as pessoas estão presas em um enorme vício de vazio. Nada acontece por acaso; há um poder invisível preenchendo cada ilusão de vazio.
"Vidas atuais estão cada vez mais parecidas com novelas, cheia de atores e atrizes que conseguem até fingir amor."
Na sociedade atual, somos frequentemente encorajados a manter-nos sempre ocupados, seja por meio de trabalho, redes sociais ou atividades de lazer.
Essa constante movimentação muitas vezes serve como um meio de validação pessoal e social, onde a ausência de atividade pode ser percebida como falta de produtividade ou relevância.
As redes sociais, em particular, intensificam essa dinâmica, incentivando a exibição contínua de nossas vidas e a busca incessante por aprovação na forma de curtidas, comentários e compartilhamentos.
Esse ciclo pode levar a um sentimento de obrigação em relação à participação e presença online, criando uma pressão para estar sempre conectado e ativo.
Na contemporaneidade, há muitas pessoas perdidas, entristecidas e deprimidas devido a um mundo carente de referenciais, sem esperança e permeado por inseguranças e incertezas.
Na voragem das redes sociais, molda-se um "eu" que mal se conhece. Este "eu" deve ser belo, esbelto, triunfante e admirado.
A experiência da vida já não é mais sentida; segundos vividos são interrompidos para selfies, fotos que resumem a existência a instantes capturados, postados e, se agraciados com inúmeras curtidas, então se sente a efervescência da existência, onde os likes tornam-se a métrica. Uma alienação de si, forjada na engrenagem consumista.
Nas festas e baladas, namorar vários numa noite é motivo de vangloriar-se, seguindo a lógica da acumulação capitalista. Neste cenário, a formação da subjetividade contemporânea segue uma trilha materialista, sexista e patriarcal, que, inicialmente centrada no masculino, agora se expande para todos os gêneros.
