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Ter um culpado…
Colocaram fogo no restaurante comigo ainda lá dentro. As chamas lambiam as paredes como línguas de uma ira que nunca foi minha, mas, de alguma forma, sempre me escolheu como alvo. O calor não me assustou. Pelo contrário, senti uma espécie de familiaridade com ele. Eu, que vivi tantos incêndios na alma, agora era apenas mais uma peça no cardápio do caos.
Enquanto o teto ruía e o ar se tornava pesado, percebi: não valia a pena gritar. Quem acendeu o fósforo já havia saído pela porta da frente, talvez assobiando uma melodia de inocência fingida. E quem passava pela calçada, ao ver as labaredas, não pensava em salvar quem estava dentro. Pensava apenas no espetáculo da destruição. Porque é isso que as pessoas fazem, não é? Elas assistem.
Então eu olhei ao redor. Louças estilhaçadas. Mesas tombadas. Cortinas em chamas. E, pela primeira vez, senti uma espécie de alívio. Uma certeza incômoda, mas libertadora: se é pra me chamarem de culpado, talvez eu devesse ser. Não me restava mais nada pra salvar — nem o restaurante, nem a mim. Peguei o que sobrou de força, virei o gás no máximo e, com um fósforo que achei no bolso, devolvi o favor. Explodi aquele lugar como quem assina um bilhete de adeus: com firmeza, sem remorso, mas com estilo.
Saí pela porta de trás, enquanto os destroços ainda voavam pelo ar. A fumaça subia, preta como os julgamentos que viriam. E eu sabia que viriam, claro. Sempre vêm. “Por que você fez isso?”, perguntariam. “Por que não tentou apagar o fogo? Por que não pediu ajuda?” Ah, os paladinos da moralidade, tão rápidos em condenar e tão lentos em entender. Mas eu não queria me explicar. Explicações são como água despejada sobre um incêndio: às vezes apagam, mas quase sempre só espalham mais fumaça.
Ser o vilão era mais fácil. Mais honesto. Assumir o papel de quem destrói é menos exaustivo do que tentar convencer o mundo de que você foi destruído. Porque, no final das contas, ninguém realmente escuta. Eles só querem um culpado. E, se é pra ser apontado de qualquer jeito, que seja com a dignidade de quem escolhe o próprio destino.
Não estamos falando de restaurante. Nunca estivemos.
Um dia foi um sonho, depois um objetivo transformado em meta, agora virou um alvo que persigo todos os dias para atingi-lo!
O mal é uma seta que só é capaz de atingir o alvo, se este não estiver sob o escudo de proteção de Deus.
O despertar de um Amor adormecido é uma Grande Vitória,
para quem no coração o transportou e agora deveras o sente... e para o "Alvo" que por esse Amor almejou e é presenteado💞!
O avo da eternidade foi colocado no coração de toda criança, porém, na fase adulta, Satanás retira esse alvo durante a sua vida, impondo-lhes dúvidas e dificuldades.
Lute com disposição e acerte o alvo com determinação, usando sua força, sua destreza e sua confiança.
Existe o alvo da perfeição aos olhos de Deus, onde todos os cristãos devem mirar a Sua vontade e fazer o que Ele quer.
Nenhum propósito divino praticado pelo cristão perde o seu alvo, pois ele será cumprido à risca, com foco, força e fé.
A vida é como uma flecha atirada à curta distância, porém a humanidade atira às cegas, perdendo as oportunidade de acertar o soberano alvo da perfeição e da Vida Eterna.
Todo alvo do cristão é pensar, falar e agir sempre com sabedoria para ter conhecimento, inteligência e entendimento de como andar abençoado, bem-sucedido e feliz na terra.
Se a vida lhe der uma corda, faça um balanço.
Se a vida lhe colocar em um arranha-céu, aproveite a vista, sinta o vento, e veja o quanto é grande o mundo, é impossível não ser feliz do outro lado.
Se a vida lhe der uma arma, aprenda a atirar o mais perto do alvo.
Se a vida lhe der uma faca, deixe-a bem afiada e aprenda a preparar alimentos.
Se a vida lhe der veneno, enterre, nenhum ser merece morrer.
Há quem lhe deseja a morte, deseje vida eterna.