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Os alunos tolos devem ser envergonhados, eles não sabem ouvir, querem falar, imitando os Octo-processadores sem ter um banco de dados sortido à disposição.
Fico impressionado como alunos de 8º ano não se intimidam diante do professor academicamente superior. Não se pode dar-lhes uma aula expositiva sequer, eles falam demais, interrompendo a todo instante para mostrar que sabem mais, e não precisam de nada: Aliás só de nota.
Há dentro de minhas classes de língua portuguesa alunos que não assistiram a nenhuma aula e conseguiram atrapalhar todos os dias. Pagará por isso quem os mantém ali. Enquanto isso não acontecer, eles estão se mantando: tragédia escolar.
Os alunos me perguntam todos os dias: — por que o senhor veio hoje? Na sala dos professores, os colegas ficam torcendo pela falta de um, todos querendo sair mais cedo. Adoecer ou morrer não importa se dá folga para outros.
Professor burro tolhe o êxito dos alunos, com vetos vãos, atrasando seu próprio sucesso. O sucesso do aluno também é nosso.
Ora, se os alunos sabem que serão aprovados automaticamente, ou melhor, no grito, vão se importar com mais uma tarefa no quadro, valendo pontinhos.
Observei também que no quarto bimestre aumentam as denúncias de pais e alunos sobre os professores com as acusações mais banais, mexem até na família do professor. É uma competição desleal. Todos querem a aprovação deles.
No início do ano, os professores reafirmam o voto:—"vamos aprovar só os alunos dedicados e estudiosos, sejamos rígidos, nossa escola é séria!" Mas no conselho de classe do terceiro e quarto bimestres, se não atingiu o índice de aprovação, já se resolve tudo no jeitinho brasileiro.
Se queremos uma escola atualizada, inteligente e útil, precisamos deixar de sermos ignorantes a respeito de como queremos atender as necessidades sofisticadas de nossos alunos.
O tempo perdido atrai cada vez mais alunos incrédulos, preguiçosos, ignorantes e covardes para que recebam o diploma de incompetência social.
É sempre importante lembrar que somos alunos nessa escola de Cristo. Mesmo os discípulos que andaram com Jesus e viram todos os milagres da sua obra tiveram fraquezas e nem sempre acertaram.
Não é sempre que o professor vai trazer uma aula inovadora; Não é todo campeonato que sua seleçao ou seu time vai ser campeão; Nem toda disciplina ou série seu filho(a) vai ser nota máxima!
Gestor não é dono, Professor é funcionário da escola e não do Aluno, Aluno não é Cliente, Pais e Professores não são inimigos, a aula não precisa ser divertida sempre para o aluno aprender! Pense nisso, não são palpites , são afirmações!
Ser professor não é alcançar metas burocráticas, e sim influenciar alunos, com conhecimento, carinho, carisma e principalmente respeito! Eu conheço um professor assim!
Respeitar os outros por medo, não é virtude. Qualquer escravo obedecia, para não apanhar, mas fazia e falava coisas horríveis, com a segurança da ausência do carrasco. Por que os alunos têm medo do coordenador? Porque não lhes ensina nada, só os corrige.
Decidi me dedicar mais à docência, ir me capacitando e explorando esse universo. Claro que tem suas sofrências, mas proporciona também uma enorme gratificação. Acompanhar o crescimento dos alunos é algo muito especial.
Aos meus alunos, obrigada pela homenagem e pelas cartinhas. Espero ter feito alguma diferença na vida de vocês. Cada um de vocês com certeza fez uma grande diferença na minha vida. Obrigada!
Todos estão nesta dimensão para aprender mas cada um receberá personalissimamente, a melhor lição que necessita.
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A sala de aula
nós dias de hoje assemelha-se
a uma jaula,
os alunos parecem feras
e os professores são os domadores,
e muitas vezes
estão sujeitos a ataques...
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Em um grupo de ouvintes da Escola Dominical há dois tipos de reações: os que não se manifestam, porque não sabem e os que gostam de perguntar, porque gostam de aprender.
Em meio ao processo educacional de um filho, muitos segredos sobre a educação de seus pais são revelados.
O professor é, naturalmente, um artista, mas ser um artista não significa que ele ou ela consiga formar o perfil, possa moldar os alunos. O que um educador faz no ensino é tornar possível que os estudantes se tornem eles mesmos.
Vamos falar sobre violência na escola?
A escola é o ambiente de socialização, seja de conhecimento específico, como as disciplinas, seja de conhecimento pessoal, como os colegas, professores etc., seja de conhecimento experimentais, como saber sobre as experiências das pessoas que nos rodeiam.
Nós que estamos à frente da escola, da sala, da direção, secretaria etc., nos deparamos com situações de violência na escola. Embora não sejamos psicólogos, acabamos tendo que procurar caminhos para resolver as diferentes situações que nos são apresentadas no dia-a-dia.
MAS nem sempre conseguimos dar conta.
No universo do ensino fundamental 2, por exemplo, os alunos, a depender do tipo de escola que fazem parte e da base familiar que têm, já estão convivendo com a violência assiduamente fora dos muros das escolas.
Por que dentro desses muros seria diferente?!?
Como a escola sozinha consegue mudar uma realidade que ela recebe de fatores externos a ela?
Como a escola se comunica com as famílias, se muitas vezes as famílias não querem se comunicar com a escola?
Como as escolas podem conseguir mudar sozinhas situações que precisam de mais ações, mais interesses, mais, mais e mais?
Há alunos e alunas do fundamental 2 com a carga extra responsabilidades escolares, como:
> tomar conta da e dos irmãos por diversos fatores que não cabem aqui;
> a necessidade de trabalhar para sobreviver;
> carência da presença paterna ou materna;
> gravidez na adolescência etc.
Há alunos que não conseguem se manter acordados por conta do cansaço extra responsabilidades que muitas vezes não são suas.
Há alunos que reclamam de um cansaço mental e o demonstram na realização das atividades.
Muitos desses alunos, geralmente, têm um desempenho baixíssimo na educação.
É ISSO QUE QUEREMOS PARA
NOSSOS FILHOS,
ALUNOS,
SOBRINHOS,
CIDADÃOS BRASILEIROS,
FUTURO DA NOSSA GENTE??
A VIOLÊNCIA NÃO É UM PROBLEMA DA ESCOLA, MAS SIM, UM PROBLEMA TRAZIDO PARA DENTRO DOS MUROS DO SABER.
Alguns dos alunos dos quais tenho contato afirma ser a escola seu refúgio, preferem a escola do que estar em casa com a família.
Alguns dos alunos vêm de realidades muito complexas mesmo, poucos alunos têm uma base familiar cujo apoio aos estudos exista, cujo afeto e diálogo se façam presentes, cujo atos de violência sejam inexistentes.
COMO FAZER PARA MELHORAR ISSO?
O CORPO ESCOLAR GERALMENTE NÃO SABE. MAS PROURA CAMINHOS PARA DESCOBRIR.
É PRECISO SIM que as famílias andem lado a lado com a escola; muitos pais não gostam de ser chamados para conversar com os membros escolares, mas é o caminho que as escolas encontram de imediato.
É PRECISO SIM que temas sociais sejam tratados no âmbito escolar; Embora os conteúdos que temos que tratar sejam muitos, levar temas que nos cercam para a sala de aula, permitir que os nossos alunos entendam o que ocorre ao redor deles é importante e necessário.
FALAR SOBRE TAIS e CONSCIENTIZÁ-LOS é outro caminhos que o corpo escolar pode lançar mão para amenizar o problema.
O DIÁLOGO EM CASA É MUITO NECESSÁRIO TAMBÉM.
Formar alunos com valores acadêmicos, científicos, profissionais e com responsabilidades sociais e políticas é dever das entidades educacionais, cujo corpo docente visa conceituar deveres e obrigações pessoais e familiares agregados à formação de uma sociedade justa, livre, fraterna, participativa e solidária no exercício de sua cidadania, cujos compromissos garantem tanto o desempenho e o desenvolvimento de todos quanto os direitos e a liberdade daqueles que querem, podem e exercem suas respectivas funções, representações ou organizações.
