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Quando o professor acata a denominação de colaborador dentro de um sistema de ensino transformado em empresa, deixa de ser agente transformador, emancipador, para se assumir como construtor de modelo satisfatório para este sistema que enxerga como objetivo de suas ações, a excelência do próprio sistema e não o aluno.
O que mais me tortura na docência é a incompetência sentida diante da incapacidade de ultrapassar a escuridão que impede de encontrar um determinado aluno e trazê-lo à luz.
Quando se pensa educar, utilizando de uma práxis voltada para a obtenção de resultados, cujo o foco não é o aluno, isso não pode ser chamado de educação, mas de adestramento, o qual não forma, deforma por meio de uma ideologia que constroi alienados em prol da manutenção de uma classe dominante.
Compreender o porquê do não aprender, pode estar em o professor imersar no desconhecido mundo para além da sala de aula, onde o seu aluno que ele encotrará, não é o mesmo que ele ver todos os dias, sentado diante dele na escola.
A dificuldade que um aluno apresenta em sala de aula, pode estar onde nenhuma metodologia ou prática pedagógica possa chegar, sendo assim, o educdor deve ter a sensibilidade de enxergar o que o impossibiloita de evoluir.
O aluno que admiro não é o que fica comportado, mas o que se incomoda com o comportamento e se agita em busca das respostas para osseus conflitos.
Dentro de um sistema educacional onde se adota a ideologia neoliberal, o foco deixa de ser o aluno para direcionar as ações em prol dos resultados, mensurados por um modelo de avaliação arcaico, excludente e que ignora a diversidade dos avaliados.
Um aluno que chega ao 5° ano do ensino fundamental, sem ter se apropiado da habilidade leitora, não sendo portador de nenhum trastorno de aprendizagem, o problema não é dele, mas de um sistema que construiu uma ideología do educar para obtenção de resultados apresentáveis.
Ao educador cabe a função de construir pontes. Pontes entre o educando e o conhecimento.
Somos eternos mediadores do livre processo de ensino e aprendizagem.
Os fortes devem ter cuidado para não serem esmagados pelas ambições daqueles que trabalham com eles em conjunto. Qualquer professor que instrua mais de um aprendiz é um tolo. Com o tempo, os aprendizes unirão forças e derrubarão o mestre. É inevitável, axiomático. É por isso que os professores devem ter apenas um aluno.
Ensinar de certa forma é um pouco de dar de si sem olhar a quem. Todo aluno carrega um pouco do seu professor como todo professor carrega um pouco do seu aluno. Engana-se quem acha que esse processo é independente.
Por maior que seja o seu cansaço, nunca pare de estudar!
Estudar é um privilégio e só o seu esforço pessoal te levará a conhecer pessoas e mundos que os acomodados jamais conhecerão!
O aluno do diabo, nem sempre sabe que ele é seu tutor, porém, o aprendiz do Senhor sempre sabe a quem serve.
“Pois muito bem… Quando alguém lhe disser que quem faz ou forma o aluno é a escola… Acredite: isso não é outra senão um embuste retórico. Em verdade, o aluno é quem forma e faz a escola; Ou por outra: o aluno é o maior responsável pela aquisição ou não de seu próprio conhecimento.”
“A escassez de comprometimento, a ausência de engajamento e a inapetência de pertencimento, por parte dos alunos, em relação à escola; simplesmente, solapou toda e qualquer possibilidade de transformação, ainda que meramente superficial e momentânea”.
A palavra AULA –
tem origem na língua Grega é derivada da palavra AEMI , “soprar, respirar”, isso por ser inicialmente uma discussão em um lugar aberto. Com o passar dos tempos esta acontecia em “palácios, pátios de palácios, onde se reúnem as pessoas para discussões”, depois “sala onde ficam os discípulos durante as lições”.
"Dê atenção e carinho ao seu aluno, pois talvez em sua aula seja o único momento de afeto que receberá durante todo o dia"!
Pedagoga/Psicopedagoga
"Educador...Você precisa identificar os conhecimentos prévios do seu aluno, para depois apresentar novos aprendizados"
Pedagoga/Psicopedagoga