Sutil
Há dias em que a voz do mar nos abraça e com sutileza fala verdades que não aceitaríamos escutar de mais ninguém.
Que ao abrir a janela do dia, eu tenha olhos para enxergar a beleza do amanhecer, a sutileza do sol enchendo o firmamento de cores, a magia da aurora celebrando a vida.
Nesse mundo rude, descortês e tão carente de harmonia, um sorriso é sutileza que dá leveza a nossa alma.
A vida cobra com sutileza as mentiras contadas, aquela arrogância com o próximo pra levantar o teu ego, a vida cobra a passos lentos a falsidade hipócrita a traição por enganar quem te amou, a vida cobra no dia do pagamento não terá como barganhar as tuas ações serão pesadas na balança da justiça.
A saudade é para o poeta um convite repleto de sutileza, Ela surge sempre para dizer ao poeta que é preciso viver a tua ausência com beleza.
As almas se atraem pela chama e com a força da natureza, O pensamento flutua na estrada da sutileza...
A Conclusão
Pensei ter experimentado, das tuas mãos, a sutileza,
Ter presenciado a delicadeza.
Mas, das mãos, não as pude sentir,
A não ser o desejo de me ir.
Pensei ter pousado em um lago,
Onde parecia haver muita vida;
Mas vi que, ao entrar na água, essa vida desapareceria,
Pois nela havia algo não condizente: o fogo.
Certas pessoas dizem: “Um homem não pisa no mesmo lago duas vezes”.
E eu vos afirmo que, apesar de a frase ser um tanto quanto realista,
Há muitos que não precisam entrar em um lago para perceber o perigo nele existente!
Não importa o que disseste, não sucumbi às ilusões de uma vida supostamente feliz.
Mas como posso eu, um cara abençoado com saúde, reclamar da vida,
Se eu nem sei como vivê-la?
Outra coisa vos digo: antes de se submeter ao amor, mantenha uma mente resistente.
Caso contrário, ficará igual a mim, um poeta com uma vida um tanto infeliz.
Não reclamo da vida que possuo,
Mas dos amores que a esta foram atribuídos.
Não reclamo do amor paterno ou materno,
Mas de tudo aquilo que é moderno.
Pareço alguém um tanto quanto escandaloso,
Porém poucos sabem sentir o que é doloroso:
Ser descartado depois de tanto esforço,
Ser solto depois de viver preso ao laço.
O mundo fora trazido pelos teus lábios
E tirado por estes sem esforço algum,
Como se não fosse algo incomum.
Não deixaste alegria na mente, somente ruídos.
Os ruídos a que me refiro são as memórias que ainda persistem!
Assombram-me a cada dia de uma forma diferente,
Podendo ou não seremcondizentes.
Quantas delas ainda existem?
Tudo aquilo que pensei ter sido felicidade,
Aquilo que pensei ter sido bondade,
Foi só uma grande ilusão
Que, por muito tempo, aconchegou meu coração.
Senti meu coração ser jogado às piranhas,
Que, com os dentes afiados, o machucaram tanto,
Que, mesmo fora do meu corpo, deixou-me em prantos.
Tirou-me aquilo que chamava de esperança.
Por um momento, quis deixar tudo de lado,
Ficar na cama e o dia todo chorar!
Mas, enfim, pude sentir
A importância de valorizar o que há dentro de mim.
Explicaram para mim que o mundo é assim,
Com pessoas boas em mentir,
Mas também com pessoas boas,
Aquelas que, ao te verem afogar, te presentearão com canoas.
Enfim, a raiz do problema solucionei,
Consertei aquilo que desordenei.
Organizei a mente triste
Para que não volte a se perder de repente.
Tu me enganaste muito bem,
Mas não pensaste que mais forte eu ficaria;
Pois o verdadeiro eu sabe, mais do que todos, que eu não desistiria.
Desejo que tu vás ao além!
Entrelaçados em Sutileza e Paixão.
Contornos que se desenham no silêncio da noite.
Movimentos sutis, dança de sombras e luz.
Pele contra pele, calor que fala sem palavras.
Desejos que se entrelaçam, ritmo pulsante de dois corações.
Borboletas no estômago, batidas que ecoam juntas.
Almas que se encontram, num voo cego de emoções.
Sensações fundidas, paixão que tece destino.
Toque que arrepia, caminho para o desconhecido.
Corações em sintonia, maré de pulsos intensos.
Um encontro de essências, num abraço infinito.
Êxtase que transcende, numa entrega sem limites.
Na teia da paixão, somos apenas um, entrelaçados e imortais.
Com a tua sutileza
de graxaim-do-campo,
pausas e salteados,
Você me levou pela mão,
capturou o meu querer
com o seu bailado e não
quero mais tomar cuidado
de viver com o coração
sem estar apaixonado;
Te quero com poesia
e que seja meu amado.
Nenhum deles chega
perto da tua sutileza
e do tato das tuas mãos,
No sentido conotativo
venho me portando
como Alamoa o tempo
todo por bom senso
e autopreservação,
Porque em nossa jaça
secreta, atlântica e sagrada,
Tenho te esperado absoluto
para que ocupe com tudo
e sem o desejo de regresso.
Na profundeza d'alma,
na sutileza da mente
e na largueza do peito
levo o oceano universal,
E assim como Hastula cinerea
dos jardins submersos
ando entregando a poesia etérea
feita de devotados versos
para quem sabe unir universos.
Com sutileza onírica
engarrafei de uma
vez só os sete oceanos
para ouvir durante
a vigília os sibilos,
Enquanto você não
estiver ao meu lado
colocarei o seu prato
lírico na mesa mesmo
o lugar estando vago,
Porque te celebro
com os olhos abertos
e com os olhos fechados:
O topo do mundo pertence
aos corações apaixonados.
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