Sustenta
A Dança que Sustenta o Todo
Havia, no princípio dos dias,
um lago escondido entre colinas.
Nele, vivia um pato.
E o pato nadava sobre um tapete vivo de rogós,
aquele verde que cobre a água,
alimentando-se e abrigando-se nele.
O rogós, porém, não vivia sozinho.
Bebia da luz do Sol
e da água que o lago oferecia.
E o lago não era lago sem as chuvas
e sem as correntes que vinham de longe.
Assim, um vivia para o outro,
e nenhum era senhor de si mesmo.
Certa vez, um viajante observou e disse:
— Se o pato vive para o rogós,
e o rogós vive para o lago,
então todos dependem de todos.
Mas quem, no alto de tudo,
precisa de quem?
E o ancião que o guiava respondeu:
— Até as moléculas vivem desse pacto.
Uma só não é nada;
juntas, são substância, são forma, são vida.
Assim também é com o Criador e o criado.
O viajante franziu a testa:
— Então o Criador precisa de nós?
— Depende de como você chama “precisar” —
disse o ancião.
— O Criador não carece de nada.
Mas escolheu que o todo vivesse
por meio da dança entre o dar e o receber.
Se retirasse essa dança,
a criação seria apenas estática,
como uma pedra no escuro.
O viajante ficou em silêncio,
e o ancião prosseguiu:
— A devoção que oferecemos ao Criador
não é o alimento que O mantém vivo,
mas o fio que nos mantém ligados a Ele.
Assim como o pato não sustenta o Sol,
mas precisa do Sol para continuar vivo,
nós precisamos dessa devoção
para lembrar de onde viemos
e para onde voltaremos.
E então, o ancião mostrou ao viajante
a relatividade das medidas:
— Se saímos de trinta graus para vinte,
sentimos frio.
Se saímos de dez para vinte,
sentimos calor.
A mesma temperatura pode ser frio ou calor,
dependendo do caminho que se fez até ela.
Assim é com a verdade:
não tem um único rosto,
mas se revela conforme o coração que a busca.
O viajante entendeu,
e disse consigo mesmo:
— Então a verdade é o equilíbrio.
E o equilíbrio é a justiça.
E a justiça é o ser.
E o ser é o que é.
E naquele dia,
à beira do lago,
aprendeu que o Criador não reina sozinho,
mas reina com todos.
Porque escolheu não criar servos,
mas companheiros de dança.
Às vezes, os desafios nos fazem duvidar de nós mesmos.
Mas existe uma força maior que nos sustenta.
Quando o desânimo vier, olhe para o céu:
é de lá que vem a sua força.
Você é mais forte do que imagina.
Confie.
— Edna de Andrade
O tempo passa, mas o amor não.
Ela continua viva naquilo que te forma,
naquilo que te sustenta — mesmo sem perceber.
O amor de mãe é semente que não morre.
É presença que ecoa na ausência.
Hoje, que a lembrança abrace.
E que a fé te embale com ternura.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Quando o cansaço pesar nos ombros,
lembre-se: o que te sustenta não é a ausência de dor,
é a confiança silenciosa de que vai passar.
Não deixe que o medo grite mais alto
do que a esperança que sussurra dentro de você.
É ela que te ergue, mesmo quando tudo parece desabar.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
A Força que Me Sustenta
Às vezes, é preciso ser Mulher-Maravilha, mesmo quando estamos quebradas. Colocamos a armadura, escondemos as feridas e seguimos em frente.
Guardamos a vulnerabilidade no bolso, vestimos o sorriso e encaramos os holofotes, as mídias, os stories.
Não por sermos imbatíveis, mas porque sabemos quem tem nos sustentado de pé, e porque ainda há um propósito a ser cumprido.
Minha fé está em Deus, e nele encontro descanso.
Permito-me viver sob Sua graça, que me alcança com generosidade, carinho e proteção.
E se um dia eu decidir parar, lembre-se: lutei até o fim.
O maior argumento que se invoca e se sustenta contra o orgulho é que todos têm de acabar no mesmo campo-santo. É a unidade social dos cemitérios. Mas nisso há ilusão; dizer que todos acabam iguais é mentira ou impostura; a morte não faz iguais, - desfaz; não nivela, - destrói. Todos deixam de ser a mesma coisa: uns deixam de ser grandes, - outros, pequenos.
"A verdade é como um pilar de uma casa,
É o alicerce que sustenta a edificação,
São os cabos de aço de uma ponte estaiada,
É a sapata que suporta toda a construção!"
De Rodivaldo Brito em 15.07.2020
Ninguém sustenta o personagem
do começo ao fim da viagem...
um momento de distração
e lá se vai a máscara ao chão...
um instante de tensão
e somem as falas do personagem...
um átimo... um esquecimento
e lá se vai o que não se é ao vento.
o pires sustenta a xícara
se movido
moverá o universo
se universo se perderá no branco
uma formiga peregrina na parede
em um passeio marcial
carregando o infinito em suas patas
Pede ajuda
Pede ajuda, a nosso bom Deus pra trabalhar
E trabalha pra sua família sustenta
Corre ali, limpa La, sem ter uma trégua a descansar
Vai pra La, vem pra Ca, sempre um patrão a reclamar
Na segunda feira ele vai trabalhar,
Com a cabeça erguida mais sem descansar.
E não marca bobeira e nem mesmo faz cera
...bis
?pra continuar?
E na hora do almoço uma hora sagrada
Ele pega a panela e vem fazendo a batucada...
E o bicho pega, ele não nega, ele se entrega - quando
a rapaziada começa a cantar
REFRÃO
E já deu sua hora e sem olhar pra traz
Ele corre pro ponto sempre duas horas a mais a lotação
lotada, gente sempre indignada
?Amanhã é outro dia... e tem muito mais?
E ao chegar a casa querendo respeito
Sua mulher, gritando CADÊ O DINHEIRO DO EMPREGO?
Ele descobre não importa o que aconteça é no
serviço...
Que tem mais sossego
É base. Sustenta, aumenta. Me edita, me inventa. Não mexe, não aquece, me joga e me esquece. Pensa e grita, olha, agita. Palavras, sentidos, reflexos, ouvidos. Não corta, não deixa...só assiste e aceita. Conversa, se solta...vem aqui, fecha a porta...
Começa, sente...abraça...esquenta. Presta atenção. Põe a tinta no caldeirão e deixa o arco-íris evaporar, sonhar...voar...
Flutua comigo no ar, pensamentos individuais daquela noite sentado num canto vazio sem luz sem cor...sem magia sem amor...sem corte e sem dor. Com coração de perdedor.
Na tripolaridade que ela se sustenta
Como uma pirâmide
De duas bases
E uma ponta acima
Exagerada
Que pesa
Acredita em levitação
Sobre dois lados concisos
E herméticos
Um ainda
Encontra-se em pura indecisão
Cada dia uma sentença. Um abraço amigo. Um erro imperdoável. Crio a base que sustenta minhas palavras até o fim para que eu não seja interrompida pela falta de coerência.
Crio barreiras para ouvintes. Prefiro sofrer sozinha... Em silêncio. Prefiro rir do que não se precisar rir e encarar tudo da maneira mais tediosa possível, por mais que não seja assim.
Sou um pouco chata com meus dias que não são bem aproveitados. Eu fico andando de um lado para o outro. Fico pensando em como sería se você também estivesse tendo as mesmas atitudes.
Totalmente incerta e incapaz de se desligar do pôr-do-sol desse verão turbulento e cheio de caos.
O que se constrói, o que se planta aqui, o que se colhe, o que se sustenta, tudo isso gira em torno de um circulo chamado amor, sem ele a semente não cresce e tudo se desfaz..
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