Surto

Cerca de 137 frases e pensamentos: Surto

O PIADO DA CORUJA


Cansada no meu cansaço
Surto a cada anoitecer
Quando pia a coruja
Um piado de mau agouro
O copo ainda cheio
Espuma acima do dourado
Subindo bolinhas borbulhantes
Embora quentes, num canto
Os dedos estalados a todo instante
Dançando num teclado sem grafite
Sabendo o lugar exato de tocar
Sem ser preciso olhar
Ouvindo o lamento no quarto ao lado
Enquanto as palavras salpicam na tela
Buscando um sentido qualquer
Na cabeça aparvalhada de cerveja
A brasa consome o dorso
Enquanto os dedos seguem inquietos
Aguardando o comando
Pensante e desordenado
Misturam-se as dores
Cabeça e tronco
Na frente e atrás
Enquanto os dedos deslizam
Ditam as palavras
A cerveja e o cigarro
Interrompe o pensamento
O triste lamento
Poesia inacabada
Nascida na hora errada
Abortada no peito inflado
De tanta inquietude
Nem a merda do futebol
Dá vazão a pressão
De como acabar as estrofes
Engasgadas nos gargomilos
E esses dedos inquietos
Teclando a esmo
Tentando poetizar
O que a cabeça não consegue rimar
Cansada no meu cansaço
Sem conseguir descansar
Ouvindo a coruja piar
E tendo que ir deitar
É hora de parar...

(Nane-22/03/2015)

Inserida por Nanevs

No trajeto retílineo constante, surto eu em acreditar que é apenas o início de uma longa e eterna jornada. Conhecimento é a alma do viver

Inserida por sasgag

PERIGO "LOUCO" EM TRATAMENTO NÃO FAÇA PERGUNTAS. SURTO EMINENTE!
PARA ACEITAR MINHA LOUCURA É PRECISO RECONHECER A SUA!

Inserida por 08021968

GRIPE SUINA

O surto de um novo tipo de vírus é algo que me intriga. Há uns 15 anos atrás, era o vírus ebola, que derretia suas vítimas em febre e assustava com a rapidez que se espalhava em uma África desde sempre precária em saúde. Depois, o surto da "vaca louca". Em seguida, um par de anos atrás, a gripe aviária. Agora, a mexicana gripe suina. Em todos os últimos casos, é de se notar que vírus devastadores agora se aproveitam da logística global do consumo exacerbado. Doenças que se limitavam a fundos de quintais ou cercanias de chácaras e sítios, agora adquiriram asas invisíveis. É de preocupar, claro.
Esse interesse pelo assunto que me levou a um livro de Stephen King, chamado "A dança da morte". No romance "kingiano" de quase mil páginas, um misterioso vírus liquida quase toda a raça humana, exceto algumas pessoas misteriosamente imunes, que tentam formar uma nova sociedade, enquanto o diabo andarilho erguia um império do mal num mundo caótico. Recomendo.
Ficção a parte, entre hipóteses de extinção da raça humana que às vezes formulo comigo mesmo, nenhuma está relacionada a algum tipo de vírus. Acredito que a biomedicina encontraria soluções mesmo em casos drásticos. E praticamente todo tipo de vírus acaba por encontrar resistência em algum dos diversos sistemas imonológicos entre bilhões de seres humanos. O homem encontrará uma maneira mais eficaz de se destruir, alguém duvida?

Inserida por FBICOSTA

⁠É estranho esse surto de ETs: nenhum levou uma vaca, fez abdução ou deu um único tiro de laser. Bem suspeito, não acha?

Inserida por Danivaldo

⁠"Não se deixe abater pelo surto alheio."

Inserida por JaneSilvva

⁠Surto de alforria
Estamos surtando -
Mas não.
Não é um surto psicótico.
Estamos em um surto contra nós mesmos.
Contra a vida.
Contra todas aquelas coisas e verdades que nos obrigamos a engolir diariamente.
A loucura brota da mesma vertente da sanidade.
Duas faces de uma mesma moeda.
A depender das circunstâncias:
veremos apenas uma delas como verdade absoluta durante uma vida inteira.
E do que tanto digo sem dizer?
Por ora, anuncio o descrédito por si mesmo.
Ou, a loucura de acreditar.
Falo do ódio a si próprio.
Ou, da loucura de, talvez, ousar se amar.
Quero proclamar minha loucura
com a aventura de dar-me alforria.
Denunciar minha sanidade,
de ter me mantido em cativeiro,
privando-me da exposição,
do julgamento,
do apedrejamento em praça pública.
Estou surtando.
Ou, sendo curada por minha loucura.

Eu sou chato mesmo, irritante, passo da conta, esqueço onde fica o limite, surto, me desequilibro, saio do eixo, perco o prumo, o compasso, fujo de mim, esqueço até quem sou, mas ah se soubesse o tamanho do amor que te tenho.
Ricardo F.

Inserida por ricardo_ferraz_1

SONETO SURTO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

És meu lado perverso, escuridão,
minha parte sinistra e venenosa,
distorcida, manchada e sem perdão;
lado espinho mortal de minha rosa...

Quem azeda o poema, faz a prosa
se perder nos umbrais do coração,
quando sou natureza perigosa
numa fuga da própria perdição...

Mas meu lado melhor tem mais espaço;
não estás na magia do compasso
que me rege no tempo habitual...

Minha vida prossegue, traço planos,
em meu lado melhor morreste há anos;
és apenas um surto pontual...

Inserida por demetriosena

SURTO DA SECA.

A seca me causa ira
o que tenho ela devora
se a mata não respira
a semente não aflora
e o nordestino delira
até a última macambira
se recusa a ir embora.

Inserida por GVM

surto da insanidade...
por te amar tanto...
sempre para sentir
o eco do meu ser,
nebuloso os lapsos
da voz que consome,
parte do ventre do espirito,
as palavras se espremem...
dentro do coração,
por ter muitas palavras,
nada sendo dito no silencio
da madrugada seus lábios gelados...
vagueiam nas sombras...
flagelos que denotam o absurdo
de cada sonho que se perdeu
no apse da tua vida,
a vejo como a morte que se apaixonou
por um estante que passou diante
teus olhos cheios de sangue
cobertos no límpido ar que está desnudo,
no sentimento que converge...
nesses ultrajes que se despõem o amor.
trágico ador que se reprime em brumas,
no vasto teor do desejo das profundezas da alma.

Inserida por celsonadilo

Entre um surto de lucidez, existe uma mente alienada.

Inserida por Acropolle

No caos de uma mente alienada, vos digo, sempre existe um surto de lucidez.

Inserida por Acropolle

⁠Susto

Nem a poesia resiste a
este agora
Tornou_se furtivamente
estranha
Parece está em surto em
meio ao caos
Porém, de longe ela
observa tudo
E quando menos se espera,
um parto virá
Dará vida a versos fortes
e profanos
Só assim, ela encara a
realidade.

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠A demasiada burocracia imposta pela ditadura intelectual, é a principal causa do surto coletivo de sofofobia, facilitando a mercantilização do pseudo saber, com intuito de conceder o direito de estar certo apenas aos coniventes. É nessa situação que tanto a oligarquia quanto a demagogia, bem como a tirania, atingem o apogeu.

Inserida por JULIANMAMORUIWASAKI

⁠Vivemos um surto coletivo que chamamos de realidade. Quem você decide ser?

Inserida por evermondo

Depois de toda dor, toda revolta e todo surto, só resta o silêncio...⁠

⁠Criar é delirar, criar é o surto d'alma querendo cantar, e a beleza está em poder ouvi-la cantando pra sí.

Inserida por RobinS25

⁠Surto de Você
Tem dias que sem querer amanheço
possuída por a mais triste vontade
tão forte que até me desconheço
é uma estranho surto de saudade.
Então eu quase te escrevo
um e-mail com um enorme recado
e então vem o medo e não me atrevo
posso escrever e dar tudo errado.
Sou muito confusa ao escrever
para alguém com tantos significados
é difícil dizer e me fazer entender
só através da poesia sei dar recados.
Você já está em todas as minhas poesias
nelas já te falei tudo que é possível
do amor, das tristezas e das alegrias
nelas tem tudo, está bem previsível.
Me resta, então, ter a compreensão
de que o mesmo tipo de sentimento
não habita em sua alma e seu coração
e assim, vivo por todos nossos momentos

Inserida por Genelucia

⁠O Surto do Momento...

Será que hoje, dia 9, do mês 11, do século 21, eu ainda posso dizer que concordo com alguém em gênero, número e grau, sem correr o risco de ser ridicularizada, ou até mesmo linchada? Pois, se sim, aqui vou eu. Concordo, plenamente, em gênero, número e grau, com o que o jornalista Gustavo Alonso, disse sobre a cantora Marília Mendonça, na Folha, na sexta passada, dia 05, se não me engano. Muito verdadeiro, sob todos os aspectos. Ela nÃo era mesmo tudo isso que estão falando por aí. Ela nÃo cantava bem e ela nÃo empoderava as mulheres... A meu ver, ele só se esqueceu de falar do incentivo que ela dava, publicamente, ao alcoolismo, e que ela nÃo era a primeira mulher do sertanejo. Nem sequer cantava sertananejo, e sim "breganejo pop". E muito menos foi um exemplo de mulher feminista. Ela só está sendo mostrada como querem que ela seja vista. Pronto falei. Só não falei isso antes, com todas as letras, por respeito ao "surto" do momento. Agora, se querem iludir, continuem com a máscara da hipocrisia, e com esse alvoroço sem fim, enganem o povão.

Inserida por reconceituando

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