Suportar e a Lei da minha Raca
E terna criança
O sentimento diz: continue!
Minha razão diz: recue!
Vou indo e voltando em pensamento
Desse brincar de sofrimento
Brincando de balança
Com a pureza da criança
Despejando esperança
E sofrendo no final
Como se esperasse um brinquedo
E ele não chegasse
Debochando o segredo
Mas o brinquedo então ficasse
Ficasse onde era cômodo
Onde se era tranquilo e sossegado
Na prateleira sem um dono
Total medo de ser amado
Por um instante se abalou
Mas percebeu que viveria sem aquilo
Então falou:
Meu caminho? Irei segui-lo!
Não me abalarei com as perdas
Nem com as pedras no caminho
Viverei esperançoso
Acompanhado ou sozinho
Só então eu descobri
Que o brinquedo e a criança vivem aqui
Também dentro de alguns coraçõeszinhos.
'' O medo existe, e as demoras também, mas nunca são maiores que minha Fé. Sempre acredito que o dia vem com boas noticias.
Seja com sol ou com chuva. Tudo é Benção. ''
A cada carta que chegava era como um arco-íris no fim de uma tempestade que embeleza minha casa, devolvia brilho aos olhos e acariciavam minha alma.
Meu pedacinho de céu
Meu pedacinho de céu,
Minha estrelinha
Que ilumina
Os meus caminhos
Com seus raios
De alegria, de esperança
Afastando a solidão
Que de vez em quando surge
Quando a saudade
Torna-se imensa.
E quer trazer a escuridão.
Ataíde Lemos
Comigo
Não me desperte do meu silêncio
não me prive dos meus sentidos
dilato meus poros e minha pupila
me recolho no direito à contemplação
estreito meu nexo, o fora
isco o vazio
o nada me apetece
esse momento não me alimenta
lamento por eles
passo desapercebido, gélido,
não existo fora de mim!
Tejo
Me despeço, mas não vou embora
essa é minha eterna morada
subo as escadas, mas não chego até lá
se avanço, fogem de mim
se recuo, descem ao meu encontro
não me calo
meu silêncio grita
trago notícias de lá, dos desertos ermos
trago notícias de lá, doutros tempos
minha incumbência é o adeus, a saudade
sou detentor das memórias
um cristal em movimento
o perigo, a vida e a morte
dentro de mim não respiram
apagam, morrem, desaparecem
na minha beleza habitam almas e monstros
devoradores de corpos
que não sobrevivem fora de mim
vomito aquilo que rejeito
e devolvo aos homens a sua podridão, o seu lixo tóxico
me engasgo com ossos, mas não digiro o que não vive
renasço das alturas
da limpidez dos cristais
do meu espelho se mira a profundidade
de lugares submersos e sem retorno
onde vivem os meus titãs
acorrentados em caravelas
Queixas noturnas
Quem foi que viu a minha Dor chorando?!
Saio. Minh'alma sai agoniada.
Andam monstros sombrios pela estrada
E pela estrada, entre estes monstros, ando!
Não trago sobre a túnica fingida
As insígnias medonhas do infeliz
Como os falsos mendigos de Paris
Na atra rua de Santa Margarida.
O quadro de aflições que me consomem
O próprio Pedro Américo não pinta...
Para pintá-lo, era preciso a tinta
Feita de todos os tormentos do homem!
Como um ladrão sentado numa ponte
Espera alguém, armado de arcabuz,
Na ânsia incoercível de roubar a luz,
Estou à espera de que o Sol desponte!
Bati nas pedras dum tormento rude
E a minha mágoa de hoje é tão intensa
Que eu penso que a Alegria é uma doença
E a Tristeza é minha única saúde.
As minhas roupas, quero até rompê-las!
Quero, arrancado das prisões carnais,
Viver na luz dos astros imortais,
Abraçado com todas as estrelas!
A Noite vai crescendo apavorante
E dentro do meu peito, no combate,
A Eternidade esmagadora bate
Numa dilatação exorbitante!
E eu luto contra a universal grandeza
Na mais terrível desesperação
É a luta, é o prélio enorme, é a rebelião
Da criatura contra a natureza!
Para essas lutas uma vida é pouca
Inda mesmo que os músculos se esforcem;
Os pobres braços do mortal se torcem
E o sangue jorra, em coalhos, pela boca.
E muitas vezes a agonia é tanta
Que, rolando dos últimos degraus,
O Hércules treme e vai tombar no caos
De onde seu corpo nunca mais levanta!
É natural que esse Hércules se estorça,
E tombe para sempre nessas lutas,
Estrangulado pelas rodas brutas
Do mecanismo que tiver mais força.
Ah! Por todos os séculos vindouros
Há de travar-se essa batalha vã
Do dia de hoje contra o de amanhã,
Igual à luta dos cristãos e mouros!
Sobre histórias de amor o interrogar-me
É vão, é inútil, é improfícuo, em suma;
Não sou capaz de amar mulher alguma
Nem há mulher talvez capaz de amar-me.
O amor tem favos e tem caldos quentes
E ao mesmo tempo que faz bem, faz mal;
O coração do Poeta é um hospital
Onde morreram todos os doentes.
Hoje é amargo tudo quanto eu gosto;
A bênção matutina que recebo...
E é tudo: o pão que como, a água que bebo,
O velho tamarindo a que me encosto!
Vou enterrar agora a harpa boêmia
Na atra e assombrosa solidão feroz
Onde não cheguem o eco duma voz
E o grito desvairado da blasfêmia!
Que dentro de minh'alma americana
Não mais palpite o coração - esta arca,
Este relógio trágico que marca
Todos os atos da tragédia humana!
Seja esta minha queixa derradeira
Cantada sobre o túmulo de Orfeu;
Seja este, enfim, o último canto meu
Por esta grande noite brasileira!
Melancolia! Estende-me a tu'asa!
És a árvore em que devo reclinar-me...
Se algum dia o Prazer vier procurar-me
Dize a este monstro que eu fugi de casa!
Tudo o que aconteceu permanece na minha mente,
E parece que isso nunca irá embora,
O que eu temia aconteceu,
O que faço com essas lembranças agora?
Elas me consomem todos os dias
Não sei como faço pra isso parar
Essa agonia a todo instante
Sinto que não vou suportar.
Então o que faço com todo esse sentimento?
E tudo o que guardei pra te dar?
A dor esta me matando
Até quando vou aguentar?
O mundo agora esta tão vazio
Sinto a sua falta e preciso de você,
Mas sem te ter aqui
A dor me impede de viver.
Este sentimento me arruinou
E agora não sei como me recuperar
Preciso curar meu coração,
E fazer com que ele pare de sangrar.
Mas saber que nunca mais irei te ter
É a certeza da minha infelicidade
Com você, eu vivi e morri
E descobri o que é o amor e a dor de verdade.
Meditar em ti, fez-me ver o quanto és importante na minha vida e o quanto amo-te. E a persculaçao faz-me duvidar do quanto em tão pouco tempo consegui que fosses importante na minha vida, nos meus pensamentos, nas minhas ideias e em tudo que faço.
Sabe o que não te contei sobre minha ida a boa viagem?
Ah...eu estava la chorando(o que não é novidade), olhando para o nada com uma cerveja na mão, surge um homem, um fotógrafo para ser mais exato...ele senta do meu lado e pergunta se eu estou bem...minha reação obviamente é tentar enxugar o choro e falar que estou bem sim...e ele fica la do meu lado olhando para o nada também como se esperasse eu chorar novamente e logicamente que isso acontece, e ele começa a falar da vida, dos altos e baixos, e logo pergunta é mulher não é meu amigo?!?!
Com um sorriso amarelado eu respondo que sim e ele me pede para falar da tal pessoa...e aquele fotografo parecia que tinha caído do céu...pois eu tudo que eu mais queria era alguém com quem desabafar, conversar sem julgar...e por ai fui...falando chorando...sorrindo entre uma história e outra, e no meio de uma das minhas histórias com a minha tão amada, ele me manda parar e diz que não precisa ouvir mais nada, eu meio que sem graça digo! "ok ok!!!"
E ele me vem com a resposta: "Sabe meu amigo, eu não preciso ouvir todas as suas histórias, não preciso vê-la(conhecer você), tudo que preciso eu estou vendo agora no seu olhar, é esse brilho que você carrega ao falar dessa pessoa, é o sorriso que você solta contando suas histórias ao lado dela, você carrega dentro de ti coisa que poucas pessoas conhecem hoje em dia, carrega em si coisa que poucas vezes vi na minha vida, que é esse sentimento puro e verdadeiro chamado amor, eu sei que está muito difícil meu amigo, mais se a opinião de um velho viúvo tem algum peso...por dificuldades todos passam, mas se tem algo que valha a pena na vida, é isso, não desistir do que te faz feliz!
E ele levanta e como um anjo diz...meu papel foi feito aqui, esse amor vale a pena filho, vai atrás, vira as costas e vai embora sem nem deixar eu me despedir ou perguntar o nome!"
Eu fico olhando meio que perplexo ele indo embora, olho mais uma vez pro mar...pro nada...fico pensando, rindo daquela loucura toda que aconteceu ali...me levanto tambem e vou embora, porém com um algo a mais dentro de mim, sei lá...um apoio depois de ouvir as palavras certas no momento certo...
e venho vindo...meio assim...meio sei la...
com um sorriso la dentro de mim...que ainda está escondido atrás de todas essas lagrimas que não param de sair de mim...porém, com a certeza de que estou no caminho certo!
É nas palavras que desconto minha ira...Meu ódio e rancores.
Do mesmo jeito que um lutador desfere socos,minha mente desfere rimas.
E as minhas rimas são como capsulas de balas indo na direção do silencio.
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