Suor Sangue A Lagrimas
Calafetado Poema
Os cílios cerrados do agudo penhasco
derramam lágrimas de vento e granizo
no terreno arborizado dos cinco sentidos
antes do combate entre a fecunda existência
e a íntima e persistente irrealidade.
O declive inalterável das horas abana os dias
onde os vagos versos caídos no calafetado poema
não dizem uma sílaba: escorrem as dores mudas do Amor.
No leito fundo do meu coração de carne
Navega, à bolina, a intrépida canção da sereia.
Balada do Teu Abismo
Quando mergulho
na profundidade
das tuas lágrimas
vejo as marés vazias
ouço o mar das tuas artérias
nessa viva e rutilante maresia
gotejam os descalços poentes
nas agitadas marés do teu rosto
onde a textura do amor desliza.
Sob o clarão telúrico
afixo a minha fervente âncora
à balada do teu abismo.
Coador de Lágrimas
Quando coamos
a tristeza das lágrimas
ficam, à tona,
as impurezas
das dores
de uma submersa
escuridão.
"Hoje é meu dia e nada vai me entristecer, as lágrimas limparam meu passado, agora posso ver o futuro, prometo que continuarei sem tropeçar, mas se eu cair novamente, não me machucarei como antes".
Os dias são difícieis, mas sobre nós há um Deus que ouve nossos gemidos, vê nossas lágrimas e atende nossas súplicas.
Internet. Comparação.
Primeira opção.
Muitas coisas ruins:
Desgraças. Lágrimas.
Lixão;
Urubu;
Chorume...
Segunda opção.
Muitas coisas boas:
Graças. Risadas.
Campo florido;
Beija-flor;
Frutas...
Ponto de vista:
Não, ao pior prosseguimento.
Sim, ao melhor direcionamento.
O abraço
Lindo o abraço,
O abraço que acolhe,
O abraço que desaba
O ser em lágrimas,
O abraço que conforta.
Lindo o abraço que marca,
O abraço que surge,
O abraço de quem
Ama,
O abraço é lindo.
Nem todos resistem
Ao abraço.
O abraço, o abraço
É poderoso,
O abraço tem poder,
O abraço cura o ser.
O abraço que nem sempre
Recebemos.
O abraço, que nem sempre
Se é dado.
Ah, o abraço, o abraço
De mãe, o abraço de pai,
Da avó, do avô, tio,
Tia, amigo, amiga, colega, irmão
Irmã...
O abraço
É benéfico.
O abraço é raro,
O abraço passa energia,
O abraço torna o ser
Mais humano.
Soneto
Quando Fílis as lágrimas bebia,
em um fio de pérolas brilhante
da matutina luz, bela, e flamante
precursora do sol, e mãe do dia,
uns dentes se lhe partem à porfia
para a união das pérolas amante,
que sendo a qualidade semelhante
os quis conglutinar a simpatia.
Bem que ao beber as pérolas luzentes
se lhe quebrem os dentes, julga e toca
não serem as matérias diferentes,
pois sem se conhecer mudança, ou troca
enfiados por pérolas os dentes
têm por dentes as pérolas na boca.
Abismo, infinito
Tudo sai de si,
E a vida chuta
Desmancha-se de lágrimas
A única coisa
Que lhe resta.
Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas!
Arde por dentro o coração.
Tudo corta deprimidamente
E o que vem a cabeça
A morte?
Você se encontra no esmo
É como uma pista
Em buracos
Desviando carros
Nessa vida tropeço
Em abismo
E caio no infinito.
Quando o amor vale a pena
Machuca, massacra, suscita lágrimas, onde outrora era riso, choro, onde já foi alegria; magoa, escraviza, arranca lamento, onde já fora gozo, amargura, onde era harmonia; ô, sentimento perverso, que o homem reverencia, e o denomina amor, numa eterna sintonia... Então eu pergunto: E quando é que o amor vale à pena? E logo vem a resposta: QUANDO SE TRANSFORMA EM POEMA.
Ah, meu Pai, ainda que eu chorasse um rio de lágrimas não conseguiria agradecer-lhe tão grande amor e tamanha misericórdia. És tão fiel! Meu melhor amigo!
Quem semeia lágrimas, voltará feliz, secando cada entrega que chorando fez, cantando voltará, e trará os frutos que colheu, e para sempre lembrará e se alegrará em tudo que viveu!
E em tudo que DEUS fez!
Permita que seu coração se abra. Chore para que Deus ouça. As lágrimas silenciosas dizem o que palavras não podem traduzir.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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