Sujo
Chinelo sujo
Estávamos em uma noite vazia
Aquela que eu tanto aguardei
Ela se aproximou ao meu lado
Da mesma forma como sonhei
Bem-vestida, um odor exalando
E eu, num chinelo sujo de barro
Por vezes deveras me preocupei
Que de sua boca saísse o escarro
Mas com sua boca ela me beijou
Daquela noite para a eternidade
Alguns minutos e o telefone tocou
Sorriu-me, então, com sinceridade
Nós éramos bem diferentes, eu sei
Por um instante, ficamos tão perto
Desfrutando da brisa do amor puro
Nunca me esquecerei, isto é certo.
Não comemore se o seu calçado nunca estiver sujo, pois provavelmente é um sinal de que você está sempre parado.
SUJO DE FLOR II
Demétrio Sena - Magé
Ao ver o pátio de uma clínica - onde aguardava por atendimento - coberto de flores "cor de jambo" caídas de um belo jambeiro prestes a dar frutos -, minha filha Nathalia se lembrou de uma crônica minha, intitulada SUJO DE FLOR e me enviou uma foto. A lembrança ficou ainda mais forte, quando uma senhora, também à espera, reclamou daquele pátio "todo sujo de flores". Uma situação que descreve bem o que me fez escrever a crônica de anos atrás.
Diferente da senhora, um fornecedor de insumos hospitalares, que chegou logo após, decidiu aguardar pelo atendimento à sombra do jambeiro, não sem antes elogiar o cenário. Para ele, aquele pátio não estava "todo sujo de flores". Estava todo florido.Todo enfeitado de flores.
Certa vez, o escritor Isac Machado de Moura também fez referência à minha crônica SUJO DE FLOR em um de seus textos registrados em livros e redes sociais. As estatísticas estão boas. Somos minha filha, o Isac, o vendedor e eu "versus" aquela senhora ingenuamente anti-flores. Podemos nos unir e plantar um jambeiro em cada coração humano, para que todos entendam a magia de ficar sujo de flor.
... ... ...
#respeiteautorias É lei
O caráter de certos agentes públicos é tão sujo, que até fralda geriátrica se desvia para uso próprio.
Parece que a Justiça Eleitoral é a maior lavanderia de dinheiro sujo da nossa política.
Todos os suspeitos usam-na como álibi.
Eles quando não conseguem te manipular, arrumam outros para fazer o serviço sujo deles. Só se afasta o máximo que puder, tenha contatos sem se envolver emocionalmente.
Guarde a humildade e respeito e a todos, faça isso tratando ambos por iguais, sejam os tipos que forem.
Isso é somente você sem máscaras nenhuma, estando sendo de verdade e verdadeiro.
Sem problema nenhum se você andar certo, reto e correto, porque o ônus da prova cabe a quem acusa.
Então, não precisa se preocupar quando seuproceder é um caminhar na moral e torna-seo seu ÁLIBI contra os levianos.
Não se trata de ser do contra, eu ninguém é obrigado a se encaixar em padrões que não criaram eou escolhido.
SUJO DE FLOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Era uma rua fétida. Insuportável: viam-se pelo chão, velhas fraldas imundas; ratos mortos; muitas poças de lama em dias de chuva, e muita poeira nos dias ensolarados. Às margens, o capim crescia desordenado e cobria uma vala que a prefeitura nunca fazia manilhar.
O agradável contraste naquela rua era o belo quintal da professora Janice. Via-se pela cerca de arame uma grande área de chão arborizado. As árvores eram nada menos do que alguns pés de flamboaiã que se mantinham floridos quase o ano inteiro. Eles cobriam de pétalas o chão arenoso e grato por tamanha beleza.
De vez em quando a professora Janice era vista mal humorada, vassoura em punho, varrendo as flores que atapetavam o chão de seu tão belo quanto admirado quintal. Admiração não somente pelas flores, mas também pela sombra extensa, com leves pitadas de sol que tornavam tudo mágico. Era mesmo impossível passar pelo quintal da professora Janice e não dar uma boa olhada.
Passei um bom tempo sem ir ao bairro em questão. Logo, sem admirar o quintal da rua imunda. Quando voltei a passar por lá, foi grande a surpresa pelo que vi: o quintal da professora Janice, agora cercado por um muro de pouco mais de um metro e meio, não tinha mais as árvores. Como não resisti, aproximei-me para ver melhor e vi o chão todo pavimentado, sem nenhum arbusto; nenhuma roseira; maria sem vergonha... qualquer planta.
Finalmente, o imóvel da professora estava mais imóvel do que nunca: não tinha vida; os pássaros foram embora; também se foram as borboletas. Restou a casa, bem mais ampla e luxuosa, cercada pelo chão pavimentado e quente, além dos banquinhos de cimento expostos ao sol torrencial.
Curioso, perguntei a um menino da rua imunda se a professora Janice não mais morava no local. Ele respondeu que sim. Encorajado por sua boa expressão, me deixei indagar se ele sabia o motivo de a professora ter mandado cortar todas as árvores do lugar.
- Olha, moço; saber, mesmo, não sei não... mas ela vivia reclamando porque as árvores davam trabalho... deixavam seu quintal todo sujo de flor.
Não se há de negar que político seja mesmo sujo... Mas há eleitores tão íntimos da corrupção, que quando o político sai às ruas para panfletar entre eles, é bastante adequado chamar esse corpo-a-corpo de... porco-a-porco.
Um cara que conheci
Outro dia conheci um cara
Andava sujo, roupas rasgadas
Na verdade ele fedia...
Igual aquele cara eu vivia!
A sujeira dele era física
Não espiritual...
Ele provavelmente
Pelas circunstâncias
Acabou mal!
Já não tinha família
Perdeu casa auto estima
Perdeu sua dignidade.
Ter um ponto de ônibus
Pra dormir era sua realidade.
Olhava pra ele e me via
Pois assim como a dele
Minha vida estava vazia!
Lhe ofereci algo para comer
Quando vi já sabia de onde
Tinha vindo, por que estava ali.
Marco era seu nome
Só não perguntei sua idade,
Mas se formou um vínculo,
Uma amizade.
Ela falava pouco, eu tímido
Quase não puxava assunto,
Só o cumprimentava
Oferecia um lanche não falava
Com ele sobre a verdade!
Várias vezes pensei: caramba
Preciso mostrar um vídeo
Falar de um futuro melhor
Ou levar alguma esperança...
Mas na correria desse sistema
Deixei de dar atenção
A esse amigo que hoje
Só terei como guarda-lo
Na lembrança...
Pois alguem por pura maldade
Lhe tirou a vida mesmo
Depois de já terem tirado
Sua dignidade!
Sim agora é tarde!
Um vídeo com ele
Já não posso ver,
Mas tenho a certeza
De que muito em breve
Poderei lhe ver!
Wsrjunior
O ser humano é uma mistura biológica de sujo pra mal lavado onde o pecador está tão acostumado com seus vicios que busca escandalizar os dos outros para sempre se sobressair. As vitimas são julgadas e condenadas por atos pessoais e individuais e os verdadeiros criminosos são pré arquivados absorvidos por ocultos danosos coletivos e falsificados.
Poema sujo
“Sobre os jardins da cidade
Urino pus. Me extravio
Na Rua da Estrela, escorrego
No Beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão.
Mijo na Fonte do Bispo.
Na Rua do Sol me cego,
Na rua da Paz me revolto
Na Rua do Comércio me nego
Mas na das Hortas floresço;
Na dos Prazeres soluço
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da Saúde adoeço
Na do Desterro me encontro
Na da Alegria me perco
Na Rua do Carmo berro
Na Rua Direita erro
E na da Aurora adormeço”
O jogo foi sujo, mas não sujou quem tem uma vida limpa transparente, quem é cúmplice da sordidez, tem sempre o saldo devedor com a verdade.
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