Subjetivo
Existe indivíduos constituídos de puro amor e fé na raça humana.
Existem outros que nem humanos se consideram mais.
Ambos podem crer ou não em um Deus.
No fim nenhum deles sabem o que fazem.
Somos formados apenas pela construção subjetiva da percepção da nossa própria mente.
Por onde andei, enquanto procurava por mim mesmo
Em reflexos dispersos, vejo-me e converso,
Perguntas ecoando no universo controverso.
"Por onde andei?", me pergunto com ardor,
Buscando a mim mesmo, afogado em dor.
No silêncio das ruas, na noite enluarada,
Meu ser se revela, sem medo ou cilada.
"Terei eu esquecido dos sonhos, da paz?",
Perguntando a mim próprio, se seria capaz.
"Por onde andei quando te procurei?",
O eu do espelho, exausto, titubeei.
Caminhei sem rumo, perdido e só,
Buscando respostas, tocando o pó.
"Será a vida assim, sempre fugaz?",
Pergunto à sombra que em mim jaz.
Entre becos e vielas, luzes de velas,
A alma responde em suspiros finais.
"Senti teu amor, mas perdi-me na estrada,
Nas curvas da vida, na jornada calada.
Agora, de volta, tento-me encontrar,
Na dança dos dias, no eterno buscar."
E nessa conversa, em versos pensados,
Encontro coragem, um sentido elevado.
Pois por onde andei, descobri meu lugar,
No abraço do tempo, na arte de amar.
Todos estão aprendendo a utilizar a Internet.
É importante refletir sobre o comportamento no digital.
Seu sapiens tem a forma que treina.
No mundo terrestre, subjetivo e digital.
Meu tempo
Talvez eu, Filipe, curta minha vida em bem menos tempo que a sua.
Quanto tempo leva? Essa é a pergunta que fazemos para quase tudo antes de começar, não é? Inclusive quando nos deparamos com um textão como este ou mesmo antes de ir, arrumar ou melhorar alguma coisa. A pergunta é sempre a mesma: será que vale o meu tempo?
E, sim, acredito que o tempo é apenas uma questão de contexto. Sua vida passa em um ritmo bem diferente do meu. Vou te explicar:
Quando falamos sobre tempo, podemos pensar em duas dimensões:
O primeiro você já conhece bem: é o tempo físico, o espaço-tempo. Ele é baseado no movimento da Terra em relação ao Sol e divide nossas vidas em horas, dias e anos. Apesar de parecer uma regra absoluta e inquebrável, não é tão linear assim. A física já mostrou que ele pode se curvar, desacelerar ou acelerar dependendo de fatores como gravidade e velocidade.
O segundo é o que faz meu tempo passar diferente do seu. Ele altera a velocidade de forma inconsciente, inconstante e, eu diria, fascinante.
Esse “tempo” diferente é mais sutil. Talvez nem devesse ser chamado de “tempo”, mas vamos chamá-lo de tempo subjetivo. Ele é baseado na percepção de cada pessoa, na forma como vivemos e sentimos os momentos.
Em uma competição, por exemplo, os segundos que antecedem a largada podem parecer intermináveis. Já em uma boa conversa, daquelas que não acontecem há muito tempo, o tempo simplesmente desaparece. Uma hora parece vinte minutos?
Esses dois tipos de tempo — o físico e o subjetivo — coexistem e se cruzam o tempo todo. Enquanto o tempo físico nos dá estrutura, o tempo subjetivo nos dá profundidade.
Ok, eu sei que você já percebeu isso em alguns momentos. Mas já se perguntou como seria se isso acontecesse o tempo todo? E se sua vida inteira fosse assim?
Deixe-me te alertar: ela já é.
Começa no trabalho, passa pelo tempo que você gasta no celular, no convívio com suas companhias, e até na criação deste texto aqui. Tudo isso acontece no tempo real, mas é vivido no tempo subjetivo.
Esse tempo subjetivo muda de pessoa para pessoa, de dia para dia. Ele é afetado pelo que vivemos, pelas nossas emoções e até pela repetição da rotina.
A qualidade do seu tempo e a forma como ele passa podem ser moldadas, podem ser aprimoradas. O segredo é criar um “algoritmo” orgânico na sua mente, que torne sua visão das coisas mais interessante e profunda.
A verdade é que viver é contextual. O tempo não é apenas uma contagem universal, mas também uma experiência única, que se molda ao significado que damos aos momentos.
No fim, não importa quanto tempo passou no relógio. Geralmente, a felicidade está inversamente ligada a isso.
E, se ao olhar para trás você sentir que a vida está passando rápido demais, talvez — só talvez — você esteja vivendo.
Somos um emaranhado de vivências que aos olhos do outro pode parecer apenas uma mistura desconexa e caótica. Cabe a nós desvendar o sentido subjetivo, dentro da nossa sinuosa e magnífica existência.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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