Sou uma Filha da Natureza
No bosque, a floresta sussurra em segredo
Cada árvore ergue-se como um nobre enredo
Na mata, a vida flui em mágico passaredo.
No bosque, as folhas sussurram segredos de amor
E o riacho murmura canções com fervor
Em cada recanto da natureza, há vida e calor.
Quando o crepúsculo chega
O céu se tinge de cor
A noite se prepara
E a estrela é o resplendor.
O sol se despede lento
Deixa um brilho a sonhar
E as sombras vão crescendo
Com um mistério no ar.
O horizonte se apaga
Em tons de vermelho e azul
A noite abraça o dia
E a lua é o seu cúmplice.
O rio serpenteia, tranquilo
Em curvas suaves e serenas
Cada volta é um segredo
Em águas cristalinas e plenas.
Os peixes nadam, felizes
E as árvores se curvam
O rio canta uma canção
Que a natureza eterniza.
Em seu leito profundo
O tempo parece parar
E as águas do rio
Nos convidam a sonhar.
Conhecimento não só dá otimismo ao homem, o conhecimento por si só é o que liberta o homem de qualquer tipo de escravidão.
O sol
É o primeiro vestígio de luz do dia e o último vestígio de luz do mesmo
É o astro maior de uma galáxia entre as milhões de galáxias existentes num universo que exala imensidão
É calor, é intensidade, é força, é a natureza em uma das suas formas mais belas se fazendo presente
Encanto sublime quando nasce, transcende o belo quando se põe Envolve todos os corpos, enriquece a melanina, enobrece o mais simples dos olhos, cativa o mais simples dos olhares
Ora bem vindo, ora não desejado, linha tênue entre o acalento e o descomedido
Enaltecido dos tempos antigos aos atuais, inspirou canções, pinturas, em todos os idiomas um substantivo forte, em todos os corações um sentimento profundo e em todas as memórias presença marcante
Remete ao fim mas também remete ao começo, recomeço
O sol dança com todos os seres de um jeito que a lua nunca saberá, melodia para a alma, inundando os espaços, se manifestando sobre a terra e banhando de luz todo e qualquer lugar, do oriente ao ocidente
No entardecer, recolhendo se em sua grandeza, transforma a paisagem em ouro, céu se torna aquarela no auge do crepúsculo, obra de arte pintada pelo universo da forma mais delicada e precisa, vezes despercebida pela correria que a rotina impõe
Mesmo que as vezes nem sempre seja notado esteve, está e estará lá, noção de horizonte, regente das horas
Noção maior de grandeza e certamente, a mais bonita demonstração do infinito.
Luz do Sol
Vazando entre as árvores a luz do sol
Varando raios reluzentes como nunca igual
Viram chuvas nas folhas banhando a nervura central
Verão a sutileza do belo com o sobrenatural
Visão do Criador que é imortal
Fé e Vida
Por mais (que) sofras, guarda a fé em Deus e segue adiante, no caminho que a vida te deu a trilhar.
A própria Natureza é um livro de confiança na Providência Divina.
O Sol continua brilhando.
Não percas o otimismo.
O trabalho é uma benção.
Age construindo.
Quem serve aos outros semeia paz e alegria para si mesmo.
Não lastimes o inevitável.
Se erraste, recomeça a empreitada de ação na qual te comprometeste.
Não te lamentes, nem reclames.
Não creias em vitória do bem, sem árduos problemas a resolver.
Aconselha-te com a paciência em qualquer dificuldade.
Convence-te de que a dor é sempre renovação para o bem.
Evita os assuntos infelizes.
Fala auxiliando, em favor da tranqüilidade e da elevação.
Aprende simplicidade para que não te vergues no peso de bagagens inúteis.
Perdoa sempre.
Auxilia aos outros sem a preocupação de receber o amparo alheio.
Tudo aquilo que fizermos agora é aquilo que colheremos depois.
Emmanuel
Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, no Grupo Espírita da Prece, em reunião pública da noite de 01.04.1983, em Uberaba, Brasil. Publicado pela Federação Espírita do Estado do Rio de Janeiro
A madrugada está fria.
Meus pensamentos, como as nuvens, pairam sobre o mar,
Ouço sua poesia de sons...
Meu sono navega em meio às culapadas, à procura da calmaria...
Passa das três, ela deve estar dormindo
Procuro a constelação de Órion, o caçador e seus dois Cães...
As estrelas brilham cintilantes, como refletissem a beleza dos seus olhos...
Passa das três, e no balanço das ondas deixo-me levar...
no conforto do travesseiro, meu parceiro, que tudo sabe.
É ele que sopra os versos enquanto sonho...
São oito e oito. A contragosto, do sonho desperto.
Mesmo acordado, continuo enamorado,
Perco-me subitamente nas curvas do riso daquela pequena...
Sem perder-se da vigília o coração pulsa...
A razão estremecida de vaidade, ergue e revela-se:
“Acorda-te, já te perdestes de novo?
Essa alma de poeta, coloca amor e paixão em tudo...”
Olhar quimérico, complacente,
Vejo a pedra sob a cachoeira,
Impacta sobre ela a pressão das águas,
Com o tempo ela muda,
Torna-se resvaladiça, lapida-se!
Se ela pudesse, sairia dali?
Se saísse, continuaria mudando?
Voltaria a ser bruta?
“Desadormece-te poeta desta abstração!
Ama e observa a natureza,
Pertences a ela, pertences a ti...
Sinta o perfume das flores,
Senta-te na sombra da figueira,
Fica aqui, no alto rodeado de verde,
Observa lá longe e sem saudade
Os muros de concreto que a humanidade tanto ama”!
Paulo José Brachtvogel
Somos uma única família, vivendo no mesmo Planeta, compartilhando das mesmas necessidades, da mesma água, do mesmo ar, da mesma natureza...
Você já pensou porque o vírus só contamina as pessoas? Os animais, o mar, os oceanos, as montanhas... Nada foi afetado. Parece até que nos somos o vírus e estamos contaminando o Planeta Terra. É necessário mudar o nosso comportamento perante a natureza ou então seremos excluídos do Planeta.
«Todas as civilizações, todas as manifestações da vida, estão condenadas a nascer, desenvolver-se, expressar-se e a morrer. Não temos que dramatizar isso, mas aceitá-lo com toda a naturalidade, e esta lei inexorável alcança, também, aquilo que conhecemos como Civilização Ocidental.»
"Enquanto um lótus surge na água em busca da luz do sol de Primavera, saibam, o homem prevalecerá e marchará até ao guardado refúgio do coração do mundo, até à luz espiritual na renovada Primavera da espécie."
"Em geral, quando encontramos uma dificuldade costumamos combatê-la num tempo e se a dificuldade não cede, cedemos nós. As coisas da Natureza, as pedras, por exemplo, têm a tenacidade de estar mais além do tempo e de buscar sempre o seu destino final."
"A autoridade não emana da opinião, mas do juízo. E o juízo é o recto colocar da consciência da Natureza. Deste modo, a autoridade emana da Natureza; o poder pertence a quem sabe."
O ser humano é apenas mais um animal selvagem. Por isso, temos que esforçar-nos para mudar essa natureza reprovável.
Náufrago
Perdido, desperta desalentado,
Com o corpo aspergido da água, salgado do mar
A areia conglutinada na face e nas partes nuas do corpo
Em meio à angústia proporcionada pela cena,
Vagarosamente coloca-se de pé,
Na busca da compreensão do que fazia ali.
Olha o entorno e vê uma ilha
coberta de vegetação mista, com árvores enormes e verdes
exala o perfume das flores: gardênias, jasmins, lavandas, cravos...
Sobressai-se o cheiro inconfundível de mel das álisso...
O silêncio ruidoso de sua mente é quebrado pelo canto dos pássaros: pintassilgos, canários, corrupiões, azulões e corruíras - uma mágica sinfonia.
O céu azul, cintilante, reflete nas águas mansas
Sente uma leve brisa...
Um náufrago, confuso, à procura de uma saída.
Mesmo que sua alma sinta a doçura do lugar,
Como desvendar o mistério e partir?
O que era eu? Pergunta-se
E o que é essa saudade de alguém, de qualquer coisa que angustia?
Busca explicações, mas só encontra um vácuo dentro de si:
Uma ilha cheia, mas ninguém para lhe fazer companhia.
Como aquela, existem outras ilhas desconhecidas,
Construídas por mãos divinas...
Vê seu reflexo nas águas...em seus olhos uma dolorosa instabilidade, sem sentido.
A brisa é fresca, monta uma fogueira
Nela coloca as impurezas da ilha,
Aqueles gravetos, as lascas sem razão.
Espera encontrar alguém, embora ainda não saiba quem...
Sentado imóvel, olhando na direção do horizonte,
Ouvindo os pássaros, sentindo o perfume das flores,
ainda sente como estivesse naquela ilha cheia de vida,
Que embora tão real dentro de si,
é um tesouro abstrato da sua imaginação.
Eu queria ser rico
Queria ser rico para poder saborear, não comer.
Para poder contemplar e não só ver...
Para ter tempo de escutar e não só ouvir.
Para saber cuidar, não só curtir...
Queria ser rico para sentir a ternura do calor.
Para aproveitar um banho frio e sentir seu frescor...
Para arrancar uma flor e sentir seu perfume.
Para ter coragem e dizer: Não fume...
Queria ser rico para poder respirar fundo!
Para ter amor suficiente para mudar um mundo...
Para olhar as estrelas numa noite escura.
Para ensinar uma alma o caminho da cura...
Queria ser rico para ter vida e não informações.
Para ter experiências e não opiniões...
Ahh! Como eu queria ser rico!
Para Spinoza não existe uma finalidade para a existência do homem e nem para a existência da natureza. Deus não criou as coisas para o uso dos homens, nem para agradá-los nem para que os homens agradem a Deus. Pensar que Deus criou as coisas com algum objetivo, como o de que os homens lhe agradem, é o mesmo que dizer que Deus tem necessidade do agradecimento dos homens, e isso é tornar Deus imperfeito.
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