Sou So um Palhaco
Ei!!!!Presta a atenção...Nunca admire o sorriso de alguém..."Observe que nem todo palhaço é feliz"
Quero que admire somente o meu olhar,pois é nele onde você encontrará toda a minha sinceridade e sentimentos.
TROFEU NARIZ DE PALHAÇO
Em alguns momentos, não em todos,
temos uma forte tendência de acreditar em tudo,
principalmente no grande vilão dos relacionamentos, o amor.
Essa tendência, normalmente nos leva a ficar vulneráveis,
e a acreditar em tudo que nos é falado, principalmente,
se o discurso parte de quem nos é caro.
Salta os olhos então, como se estivesse diante do grande público
dentro do picadeiro, encantado, com a graça
e inocência do palhaço, e por que não dizer
para os mais críticos, aqueles que vão no dever
de acompanhar, a idiotice estampada
naquela cara colorida, o riso constante de quem está feliz.
A roupa cheia de laçarotes estapafúrdios
com cheiro de suor de tantas apresentações consecutivas.
Cabe a esses que acreditam demasiadamente,
Utilizar como troféu na ponta do nariz
a grande bola vermelha, que lhe dá um quê de
bobo da corte, disposto a alegrar a plateia que o cerca.
Sim, é apenas mais uma etapa do grande espetáculo,
e novamente, pronto pra ser motivo de chacota
se veste mais uma vez para o show de horrores.
Acredito, sem sombra de duvida, que as pessoas mais
infelizes do mundo são os palhaços, que de forma
instintiva, desesperam-se na intenção de fazer feliz.
E depois do show, com as próprias lágrimas fazem
escorrer a maquiagem espessa, pra então cair em si,
e descobrir que a vida não tem nada de engraçada.
Valentina Fraga
Valentina!!!
Em alguns momentos, não em todos
Temos o dever e não o direito de acreditar
Em tudo o que as pessoas nos falam
E principalmente as pessoas de relevância.
Essas pessoas são as que nos fazem
Ao longo da vida entendermos
Os sentimentos como um grande
Picadeira e na verdade um verdadeiro show.
Não devemos atribuir ao amor tudo aquilo
Que o cerca e o que carrega consigo
Em sua intensidade, seja
A tristeza por detrás do
Vulgo palhaço feliz,
Seja a solidão em uma apresentação
Dramática de mímica de alguém que
Sozinho se expressa.
Seja na doma das feras do ciúme
Na doma da intolerância,
Da possessividade, do descontrole.
Seja no malabarismo dos passos
Em corda bamba para com responsabilidade
Não ferirmos a quem entregamos sentimento.
Seja como mágicos que entre os dedos
Fazem diabruras e nunca desconfiamos
Como conseguem tal efeito e hipnotismo
O que importa de verdade é que nesse
Picadeiro da vida, nós somos os
Donos do circo e ali se apresentam
Os shows que permitirmos.
Prefiro ser qualquer um dos acima,
Inclusive o palhaço, só não quero
Me divertir ou chorar como expectador
E não fazer nunca parte do show
Que o amor proporciona.
Armando Moro
PA LAÇOS
O palhaço caiu no laço
No laço que o enlaçou.
Que triste ficou o palhaço,
Com o nó que o laço apertou.
Então o palhaço enlaçado,
No nó a lança lançou;
Cortou o laço com a lança
E o palhaço então se soltou.
Lançou um sorriso pra lança,
A lança que o libertou.
Deixou a lança de lado,
Deixou o laço enlaçado,
E alegre o palhaço ficou.
O espetáculo não termina quando o palhaço sob aplausos se retira com graça do palco. Termina quando as lágrimas contidas a tanto tempo desfaz sua máscara de alegria.
Se entregar sem trava.
Se entregar com alma.
Secar o choro e sorri para o palhaço bater palma.
Isso estraga, corrói e mata.
►Palhaço Inexistente
Hoje fui apresentado a namorada do meu irmão que,
Apesar de não ser de sangue, é de coração
E, ao primeiro instante, eu pensei se eu falava com ela, ou não
Estava com medo de causar uma catástrofe, como um furacão
Ela foi se aproximando, pensando consigo mesma,
"- O que está rolando?"
Tomei a iniciativa, para tentar deixá-la entretida,
E era só isso que eu queria como ponto de partida, o começo
Mas não posso mentir que a situação me deixou tenso
Com o meu amigo de um lado, calado,
E em minha frente estava a garota que ele tanto havia me falado
Eu estava procurando um assunto para nos deixar entrosados
Meus pés não paravam, tremiam, demonstrando-me como sou um legítimo "mané"
E meu amigo rindo, as vezes perguntando "- Você está bem, zé?".
O assunto em fim surgiu, e ele foi-se desenrolando
Obviamente meu amigo ficou ali, parado, apenas observando
Mas em meio a uma conversa bem honesta,
Eu continuei conversando, e acabei ultrapassando
E reflito agora que, a maneira que ajo, não presta
Continuei perguntando, eis que em um dado momento, meu amigo sai
O celular tocava, ele pediu licença, e se distanciou um pouco mais
Ao retornar, o clima começou a se alterar,
E ele não quis justificar por que teve que se ausentar.
Eis que, gradativamente, percebo que ela irá chorar
Prevejo um futuro próximo, lágrimas descem a partir de seus olhos
Comecei a pensar que talvez eu seja um demônio.
Desci da casa dele imaginando que seria melhor não ter ido até lá,
Comecei a reparar que coisas ruins acontecem quando saiu do meu lar
Talvez eu devesse hibernar, não mais tentar me enturmar, me aprisionar
Pois não fora essa a primeira vez que fiz lágrimas rolarem,
Melhor então eu me silenciar, antes que os outros me calem
A vida está me testando, e eu continuo fracassando
Eu tento animar as pessoas, mas acabo só as machucando
Talvez seja melhor então parar de tentar animar?
Só são mostrados resultados negativos, por que continuar?
Não quero mais causar ferimentos que custaram a se fechar
Fazer jorrar lágrimas salgadas, anunciantes da tristeza clara.
Acordei feliz, dormirei infeliz
Sobressaindo um sentimento frio, e sem fim
Descanso, talvez seja isso que eu preciso
Mas me entristece sentir esse abandono
Sinto muito a todos, por não ser a melhor pessoa do ano
Eu tentei, eu juro, mas parece que animar as pessoas, não faz parte do meu futuro
Me desculpei, mas a dor que os causei, jamais esquecerei
Por uma situação proveniente de uma confusão que hoje eu orquestrei
Não escondo que a culpa é minha, eu errei, e eu confessei
Vejam a inocência, pensei que ia dormir sem peso na consciência,
Mas no travesseiro estará em repouso uma pessoa sem competência.
Vejo que não nasci para viver em conjunto
Isso me incomoda? Muito, pois quero fazer sorrir o mundo
Se não consigo fazer sorrir uma pessoa,
Para me intitular um palhaço, se não ajudo?
Sei que essa minha narrativa não fora das mais lindas,
Mas hoje aconteceu algo inusitadamente triste em minha vida;
Desculpe amigo, e também peço desculpas a sua querida,
Desculpe, "Mômô", não era isso que eu queria.
Se é quadrilha na escola, as pessoas vão vestidas de palhaço; se é evento cultural, vão nos mesmos trajes; se é mutirão de limpeza, também; onde está a graça de minha calça xadrez?
O CIRCO O MENINO O PALHAÇO
Vou ao circo, rir com o palhaço
Nariz avermelhado
Roupa multicolorida
Sapato alongado.
Voa ao circo o menino alado
O olho arregalado
A bermuda florida
Chinelo remendado.
Vou pro circo! O menino será palhaço
O sonho realizado
A vida querida
Deixar mais menino abobado.
No centro do circo oriso despojado
De tanto riso largo
Na face do menino
Que um dia virou palhaço.
"Enquanto existir público que aplauda, o 'palhaço' fará sucesso. Cuidado com os falsos humoristas que agrega à sua vida."
-Aline Lopes
Os temos não são mais os mesmos. A bola caiu, a saia desabotoou e o nariz de palhaço permaneceu apenas para manifestações de rua, que também não são mais as mesmas.
Aristides assistia ao ”Grandioso Circo Ínfimo” engolindo cada gota da semelhança que a peça passava. Seus talentos artísticos se resumiam em entreter crianças em postos de saúde ou distribuir balões nos dias de ações governamentais em creches ou algo parecido. Assistia, então, à peça que contava o fim da arte, do circo e a decadência do teatro. Seu coração palüitava e seu olhar endurecia tentando demonstrar indiferença.
Não. O tempo não podia se perder assim. Cidadezinhas acabaram. Só restaram fotografias. Proust já dizia. O circo desaparecera junto. Aristides, que um dia recitara Camões, Gil Vicente e Dante Alligeri, contentava-se com as peripécias de palhaços de rua e pirulitos de maçã verde nas portas de lojas de brinquedos. Levantou-se. Partiu.
Chorou uma lágrima como se fosse a última. Malandro. Na dureza, sentou à mesa do café. Deu um gole de cachaça. Deu no pé. Macabeando entrou na mão atrapalhando o tráfego. Caiu, sangrou, na hora. A hora da estrela. Ao menos uma vez.
No circo chamado Brasil, brasileiro faz malabarismo
para pagar as contas, é palhaço do governo, corre do leão e se vacilar acaba sob a lona.
E meu coração palhaço é novamente golpeado. A maquiagem alegre e expressiva escorre com a chegada inesperada das lágrimas, que agora fazem parte do espetáculo. A dor está aguda e a tristeza consome o riso que antes envolvia minhas entranhas. Mas como um palhaço, bobo, meu coração usa a arte para amenizar minha existência. Então, eis que surge por de trás das cortinas um sorriso de esperança, me dando a certeza e a segurança de que são provações, e que a dor e as adversidades indicam que estou no caminho certo. Não há vitórias sem batalhas. E que não me falte forças para lutar, o sucesso é a glória de quem luta de cabeça erguida, e com armas que nunca ferem.
Paradoxo
- Trapezista, equilibrista, acrobata, contorcionista, mágico e palhaço!
- Pra que? Pra trabalhar no circo?
- Não! Pra viver um amor; corda bamba, mas vale à pena!
Escola Nacional da Vida
Amante da Liberdade
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