Sou seu Quase Amor Odeio meio Termos
Sociedade oculta
é doentia
mas escrevem poesias
são loucos
porém são poucos
sou eu
é você
somos nós
somos crianças felizes
querendo colo
carinho
amor
um pouco de safadeza
anjo
demônio
vivem em festas
não preocupam-se com futuro
querendo sempre tudo
mas não fazendo nada
a espera de milagres
a espera de luz
apenas resta-nos a escuridão
neste eterno mundo
nesta sociedade de rebeldia
loucura
loucura total
aonde chegaremos
afinal?
Duvida, Certeza, Felicidade, Tristeza. Uma nova história dentre muitas já passadas, eu sou assim nas entrelinhas das palavras.
Sou um ser humano forte nas tentativas de acerto, mas frágil na aceitação dos meus erros. Porém, continuo lutando para ser cada dia melhor.
Não sei como se faz outra cara. Mas é só na cara que sou triste porque por dentro eu só até alegre. É tão bom viver, não é?
Sou fruto daquilo que foi feito de mim ao longo dos anos, as mudanças que a vida causou em mim através do sofrimento e oportunidades me fizeram quem sou hoje. Vivo nessa busca incessante e inconstante de saber quem sou eu isso me enlouquece, porque o que sou pode ser diferente daquilo que pareço ser, é as aparências enganam, enganam e como tem enganado, na maioria das vezes me surpreendo com minhas descobertas sobre mim mesma, posso parecer fraca mais por maior que seja minha fraqueza luto até o fim por meus objetivos e mostro minha fortaleza que vem de dentro, por fora posso ser leve como uma pluma, mais por dentro sou como um vulcão em erupção.
A vida me impulsiona a ir a diante de tudo que acho certo e mesmo que não ache certas coisas que faço certo continuo buscando e satisfazendo meus desejos mais insanos, pois a vida é uma louca aventura da qual sei que não sairei viva, por isso vivo o hoje, ontem já foi e não pode mais retornar como era antes e amanhã talvez nem exista.
O que sou hoje não é o que fui ontem e, provavelmente, não é o que serei amanhã.
Estou em constante transformação e meus dias são de mudança, descoberta e renovação.
Não sei quem sou. E não saber quem sou me instiga e me faz querer desvendar todos os mistérios ocultos em mim.
Nossos espaços
Sempre tive a seguinte filosofia: as pessoas vão até onde a gente deixa. Sou eu que coloco os limites. É você que diz até onde a outra pessoa pode ir. Ninguém pode forçar a barra ou uma situação. Ninguém pode forçar amizade, cumplicidade ou intimidade. As coisas precisam ser naturais, simples, saudáveis, afinal, todo mundo está aqui para ser feliz, para conquistar todo dia alguma serenidade. É ou não é?
Percebo que hoje em dia tudo anda meio sem limites. Um se mete na vida do outro, o outro se mete na vida do um. Assim, sem a menor cerimônia, sem pedir licença. E não gosto. Sabe por quê? Sou reservada. Quem me vê por aí dizendo nas redes sociais hoje-comi-risoto-de-aspargos ou essa-é-a-Junoca ou estou-de-férias ou estou-na-Jamaica ou olha-que-linda-minha-sapatilha ou qualquer outra coisa não me conhece. Isso não é me conhecer. Para você ter uma ideia, não é todo mundo que convido para ir na minha casa. Acredito naquele lance de energia. Gosto que sente no meu sofá quem tem energia boa. Gosto que conheça minha intimidade quem eu quero.
Apesar de escrever tanto e sobre as coisas de dentro, me revelo para poucos. E acho, de verdade, que a internet dá margem para as pessoas acharem que conhecem as outras. Só pelo que falam. Só pelo que tuitam. Ninguém se dá conta que o "conhecer" é olho no olho, é tom de voz, é muito mais do que um bando de palavras perambulando por aí. Mesmo porque na internet todo mundo é lindo e feliz. Ou é chato e reclamão. Essas duas categorias são as que mais se destacam: o que reclama de tudo ou o que diz que tudo é lindo e maravilhoso. Extremos.
Quer saber um fato curioso? Fiz aniversário na segunda-feira. Recebi muito carinho e vários parabéns. Mas sabe quantas pessoas ligaram? Poucas. Poucas mesmo. A maioria usou a internet (Facebook, Twitter, email, MSN) ou mensagens no celular. Fiquei feliz com tantas felicitações, não estou reclamando, apenas fazendo uma observação: pouca gente ligou. Pouca gente ouviu minha voz. Antigamente, o telefone era o maior meio de comunicação. Você atendia e do outro lado alguém cantava "parabéns pra você". Você atendia e tinha uma telemensagem (lembra?). Hoje em dia a internet deixa tudo mais rápido. E mais impessoal. Desculpa, mas eu acho. Adoro cartão, carta, bilhete. Toque. Fico pensando como vai ser no futuro.
A internet aproxima e afasta, já falei sobre isso uma vez. É prática, sim. Mas até que ponto é realmente um meio de aproximação? Em um email você não sente a pessoa. Em uma carta, sim. Vê a letra, sente a emoção. Palavras digitadas são frequentemente mal interpretadas. Dia desses aconteceu isso comigo. Facebook. Falei uma coisa, uma pessoa interpretou errado e veio dando voadora. Feio. Não entendeu o que quis dizer. Mas como diz minha mãe "explicação a gente dá para porteiro".
Quem me conhece sabe exatamente como sou. E não tenho, mesmo, que me explicar para ninguém. Mesmo porque as pessoas juram que nos conhecem. Acham que podem sair palpitando a torto e a direito na nossa vida, nas nossas coisas. Quer um exemplo? Ontem, do nada, uma pessoa me chamou no MSN. Uma pessoa que eu não conheço e não fazia a menor ideia de como tinha meu MSN, afinal, uso ele para trabalho. Pouca gente tem, apenas amigos, colegas e família. Então, era de manhã, eu estava bem atrapalhada trabalhando e resolvendo pepinos gigantes. A pessoa chegou sem bater na porta, perguntei quem era, ela se apresentou e perguntou "é difícil publicar um livro?". Falei que sim, é. E ela automaticamente (por eu não ter dado atenção ou explicado melhor a dificuldade, talvez) disse "você parece menos seca nos seus textos". Como assim? Percebe o absurdo? Eu estou TRABALHANDO. Chega uma pessoa do além, que nem sei como tem meu MSN, faz uma pergunta e quer que eu ofereça um chá com biscoitos?
Insisto no seguinte: todo mundo tem que ter noção. De espaço. Aqui termina o meu, ali começa o seu. Não sou seca, pelo contrário. Só não gosto - e nunca gostei - de invasão, você gosta? A gente não consegue nada forçando as coisas. Ninguém vai gostar de mim se eu forçar uma situação. Mas você vai gostar (ou não) de mim se eu for natural, verdadeira, honesta. Se eu for exatamente como a vida é: simples.
Quando descobri o que sou para Deus, a opinião da oposição a meu respeito, perdeu o efeito;quando me conscientizei do que Deus é para mim, dispensei intermediários...
Não me julgue pela capa, sou um livro rústico. No que se refere a caráter, minhas páginas têm conteúdo, é só prestar atenção no sentido de cada frase neste livro que é minha vida. Não tenho nada a esconder. As histórias são reais, vividas, choradas, mas sem arrependimentos. Se gostar do livro, leia; se não gostar, não abra, pois se você me julga pela capa, não perca seu tempo para ler. Acredito que eu não lhe julgaria pela capa.
SOU ASSIM
Não me diga o que é certo,
Porque para descobrir eu preciso errar.
Não me mostre o que espera de mim,
Porque eu penso e seguirei meu coração.
Não me faça ser quem eu não posso ser,
Porque eu sei e tenho minhas limitações.
Não me faça ser igual a ninguém,
Porque eu sou diferente e tenho minha identidade.
Não me ame pela metade,
Porque eu sou e tenho corpo e alma.
Não me venha com mentiras,
Porque sei e tenho minhas verdades.
Deixa-me ser livre e sonhar!
Porque eu sei voar e tenho meus pés no chão.
Deixa-me ser!
Porque eu sei que estou buscando o melhor de mim.
Me deixa encontrar caminhos!
Porque estou seguindo uma estrada.
Sou, estou, serei e estarei assim:
Às vezes leve como uma brisa,
Às vezes forte como um tufão.
Depende de quando, como e onde
Você me vê e verá passar...
(adaptação e releitura Maykira)
Estou em um relacionamento agressivo com a vida, ela está sempre me dando um coro e eu sou covarde demais para deixá-la.
Antes e acima de tudo, sou filha de Deus, capturada, adotada e consciente de que essa foi a escolha mais importante da minha vida. Também não abro mão deste posto por nada nem ninguém. Sou alguém que tem compreendido o quanto Deus me ama e o que Ele fez pra demonstrar isso, mas estou longe de alcançar a “estatura completa”. Sou feliz, muito mais do que sou triste, e a valorização da minha felicidade é totalmente dependente e inversa às tristezas que passam pela minha vida. Já andei pelo deserto (lugar de treinamento), mas também já descansei no Senhor (lugar de paz e tranqüilidade). Já me machuquei pela vida. Já machuquei outras vidas. Mas também curei e fui curada. Já me senti sozinha quando rodeada de amigos. Já esqueci e fui esquecida. Errei e erro tentando acertar, nunca premeditando o mal. Chorei e fiz chorar. Me humilhei e fui humilhada. Mas nada disso me diminuiu. Sou calada e discreta, à primeira vista. Extrovertida, à segunda vista. Meu sorriso é fácil. Não preciso de muitos esforços para me comunicar e a simpatia não me custa caro (não me custa nada). Tenho muitos sonhos e já realizei vários. Mas também já me frustrei com alguns e desisti de outros tantos. Mas os sonhos sempre se renovam, amadurecem, se engrandecem e os lugares e personagens mudam, mas o protagonista e alvo continuam os mesmos. Já dividi meus sonhos. Já sonhei sonhos alheios. Mas guardo comigo sonhos que não podem nem nunca foram contados, mas que por mim, são perseguidos há muito tempo. Vivo meu presente às vezes no passado, às vezes no futuro. Não consigo usufruir totalmente do “agora”, mas sei que as curvas e desvios de meu passado se devem a momentos que agi sem pensar. Sou calculista. Mas nem por isso atraso minha vida ou perco meu tempo, apenas uso ele da melhor forma possível, sabendo sempre que não posso agir conforme quero ou sinto, pois estou rodeada de pessoas que me amam, me cuidam, e outras que nem tanto. Por isso, minhas atitudes pensadas são todas em homenagem àqueles que estimo, e nunca em detrimento dos que me fazem mal. Acredito que todos os erros são dignos de perdão, e o meu tem esse alcance. Mas sei (e saiba) que as conseqüências de um erro são inevitáveis. Já me arrependi, tanto de ter errado na situação certa, como de ter acertado no momento errado. Já errei pela falta e pelo excesso. Sou ponderada e totalmente flexível, e busco mudança assim que vejo um motivo ou justificativa que realmente valham à pena. Mas meu maior motivo de viver é saber que, a cada manhã, tenho uma nova oportunidade de construir minha vida, e posso prolongar a felicidade ou interromper o sofrimento do dia anterior. Quem me permite isso?! O meu Pai do céu, em quem confio, mesmo que, às vezes, com a fé abalada, mas que está sempre perto e presente na minha vida. Todos os dias Ele me diz que “está comigo e que o melhor ainda virá”. Tudo o que sou devo a Ele. Tudo o que preciso ser, dependo Dele!!!
Sei que Deus não me criou para que me sentisse derrotada pelos problemas que a vida me apresenta. Deus não me criou para o desânimo que insistente bate à porta de meu coração, sempre que alguma coisa não dá certo. Ele não quer ver esta ruga que aparece em meu rosto, refletido no espelho, sinal de toda a preocupação que ocupa minha mente. Ele sabe que se hoje as coisas não me parecem bem, amanhã, à luz de um novo dia, elas me parecerão menos graves, do que o impacto que me causaram. Ele sabe, que não obstante, à pequenez de minha fé, sinto que posso contar com a Sua proteção. Sabe que tenho a certeza absoluta de que não colocará em meus ombros peso maior do que eu possa suportar. Sabe que entendo que essas experiências desagradáveis pelas quais passo em minha vida, servirão apenas para evoluir e fortalecer meu espírito e enriquecer meus conhecimentos. E é por tudo isso, que não devo esmorecer, não devo dar ao meu inimigo, seja ele quem for, físico, moral ou espiritual, o gosto da vitória sobre mim. Deus me criou para ser amada, principalmente por mim mesma! DEUS ME CRIOU PARA VENCER... SEMPRE!
A humilhação é insistente e desde sempre me atormenta.
Mas sou dura na queda!...
Não permito-me ser submissa...
Não me faço de vítima, sou indomável!
A vida me apresentou pessoas vaidosas
Pessoas orgulhosas, cheias de si.
Tentando fazer a todo instante, com que eu me achasse sem valia...
Pessoas teóricas e frias. - eu sou mulher de prática, de emoção, de fantasia!
Não aceito humilhação. Embora algumas vezes,
A mesma me confronte, me encare, me desafie!
Mas não sou fraca, sou idealista.
Sou Minha Alquimista.
Em dias insípidos, busco o agridoce.
Em dias cortantes, faço-me flexível.
Em dias frios, visto-me de sol.
Em dias sem paixão, não adianta, perco o ímpeto!
Entro em crise na esfera coração!
Busco sinceridade e dou de cara com a soberba.
Sou feliz um dia. E os outros não!
Tenho tudo! Mas não tenho nada!
Será que a vida para mim já basta!
Que mistério é esse?
Indago...
Quero colher o fruto, mas ele nunca está maduro.
Está tudo errado!
O meu passado...
O meu presente.
O futuro não se mostra, quero apenas uma simplória resposta.
Sei que tenho a marca,
Sei que tenho o dom,
Sei que sou sacerdotisa,
Mas estão brincando de pique esconde comigo!
Sou de carne e osso, à espera do alvoroço.
Sou de sangue e vida, à espera da quimera.
Sagrada e desejada é a paz para mim!...
Tenho-a tatuado em meu corpo, ela sim! Deixo-me possuir!
Eu sou Mephistópheles. Mephistópheles, é o diabo. E todos vocês são Faustos. Faustos, os que vendem a alma ao diabo.
Tudo é vaidade neste mundo vão, tudo é tristeza, é pop, é nada. Quem acredita em sonhos é porque já tem a alma morta. O mal da vida cabe entre nossos braços e abraços.
Mas eu não sou o que vocês pensam. Eu não sou exatamente o que as Igrejas pensam. As Igrejas abominam-me. Deus me criou para que eu o imitasse de noite. Ele é o Sol, eu sou a Lua.
A minha luz paira sobre tudo que é fútil: margens de rios, pântanos, sombras.
Quantas vezes vocês viram passar uma figura velada, rápida, figura que lhe darei toda felicidade. Figura que te beijaria indefinidamente. Era eu. Sou eu.
Eu sou aquele que sempre procuraste e nunca poderá achar. Os problemas que atormentam os Deuses. Quantas vezes Deus me disse citando João Cabral de Melo Neto: Ai de mim, ai de mim. Quem sou eu?
Quantas vezes Deus me disse: Meu irmão, eu não sei quem eu sou.
Senhores, venham até mim, venham até mim, venham. Eu os deixarei em rodopios fascinantes, vivos nos castelos e nas trevas, e nas trevas vocês verão todo o esplendor.
De que adianta vocês viverem em casa como vocês vivem? De que adianta pagar as contas no fim do mês religiosamente, as contas de luz, gás, telefone, condomínio, IPTU?
Todos vocês são Faustos. Venham, eu os arrastarei por uma vida bem selvagem através de uma rasa e vã mediocridade, que é o que vocês merecem.
As suas bem humanas insaciabilidade, terão lábios, manjares, bebidas.
É difícil encontrar quem não queira vender sua alma ao diabo.
As últimas palavras de Goethe ao morrer foram: Luz, luz, mais luz!!
Sei que serei aquilo que gostaria de ser mesmo sendo o que sou, e jamais deixarei de pensar no que seria, se não fosse o que sou...
Algumas pessoas imaginam que sou misteriosa, que escondo segredos à sete chaves. A verdade é que sou transparente como a água e só não me vê assim quem não consegue suportar claridade.