Sou seu Quase Amor Odeio meio Termos

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Eu não ligo para estar sozinha.
Pois tenho por companhia.
Mil corações onde sou rainha!

Nunca precisei fingir que sou uma pessoa boa. Nunca precisei fingir que eu não to nem aí quando eu to mais aí do que aqui. Não faz meu tipo. Me esforço às vezes pra ser romântica, pra acreditar nos planos. Pra acreditar nas pessoas. Nunca chorei pra convencer. Talvez porque não faço questão de convencer. Ou, como você mesmo diz, sou direta. Fria. Seca. É. Nada disso é novidade pra ninguém. É só o meu jeito.

Sou careta. Não fumo, não bebo, não minto para ser bem recebida, não tenho saco pra fazer social, não danço e ainda por cima, sou crítica.

Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje. Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar... Não me dou pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Preciso e gosto de intensidade, e se não for assim, prefiro que não seja!

Thaísa Lima

Nota: Trecho adaptado do livro "Encontros e Desencontros de uma Adolescente".

Não choro minhas perdas, nem temo a inveja e o olho gordo que me rodeiam. Sou de Deus, quem não é que se cuide!

Eu sou que nem cartão de crédito: errou na terceira chance eu bloqueio.

Não sou contra o casamento. Mas, muito mais do que representar ou escrever, ele exige dom.

‎Me chame de idealista. De sonhadora. E de romântica. Sou tudo isso. Mas ainda acredito nas pessoas e nas mudanças.

Eu sou apenas a garota angustiada, de cabeça metralhadora, de tremedeira na existência, de maxilares travados de tanto que dói gostar tanto de tudo. Eu sou apenas a garota que tenta ser amada. E sou profundamente amada por alguns meses, até o garoto segurar firme a minha mão e dizer "nós somos inseguros e queremos uma garota normal". E então eu me pergunto se não deveria lobotomizar meu cérebro pra pensar menos, lobotomizar meu coração pra sentir menos.

Sabe, no fundo eu sou um sentimental. Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo. Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar, o meu coração fecha os olhos e sinceramente chora…

Atrapalhado é pouco. Tudo que pego estrago. Sou a prova viva de que é impossível manter a seriedade por muito tempo. Gosto de morder as pessoas e ouvi-las reclamar depois. Tenho uma certa obsessão por sorrisos. Sou tão idiota a ponto de rir de mim mesmo. Explicar algo sem risadas, não funciona. Eu vejo graça em absolutamente tudo que não tem. Eu choro, mas consigo compensar isso depois. E é o suficiente.

Não confunda fragilidade com inocência. Sou frágil, não idiota.

Sou direta. Fria. Seca. E nada disso é novidade pra ninguém. É só o meu jeito

Eu sou o medo da lucidez.
Choveu na palavra onde eu estava.
Eu via a natureza como quem a veste.
Eu me fechava com espumas.
Formigas vesúvias dormiam por baixo de trampas.
Peguei umas ideias com as mãos - como a peixes.
Nem era muito que eu me arrumasse por versos.
Aquele arame do horizonte que separava o morro do céu estava rubro.
Um rengo estacionou entre duas frases.
Um descor
Quase uma ilação do branco.
Tinha um palor atormentado a hora.
O pato dejetava liquidamente ali.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Olhar-se ao espelho e dizer-se deslumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência.
Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chama talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica A surpresa.

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Não sou o que pensam, nem o que falam. Sou o que poucas pessoas sabem.

Às vezes fico triste, mas graças a Deus não sou um espírito triste. A alegria passa por cima de qualquer situação e o bom humor nos ensina a não dar aos acontecimentos infelizes maior importância que eles tenham.

Desconhecido

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Chico Xavier.

Conheço uma tristeza com cheiro de abacaxi, sou menos triste,sou mais docemente triste"

Você pode falar o que quiser de mim, bem ou mal não ligo. Eu sei quem eu sou e você nunca vai conseguir me mudar.

Sou um homem quieto, o que eu gosto é ficar num banco sentado, entre moitas, calado, anoitecendo devagar, meio triste, lembrando umas coisas, umas coisas que nem valiam a pena lembrar.

Rubem Braga
BRAGA, R., Um Cartão de Paris, 1997