Sou porque tu Es Pablo Neruda
Me perguntaram: Você voltaria atrás e faria tudo novamente? Pensando na pessoa que sou hoje, respondi: - Cada detalhe....
Não sou modelo de comparação pra ninguém! Sou único, sou errado. Sou fogo e sou pedra. O grito da instrospecção, o silêncio dos inocentes.
Sou sangue nas veias, sou lágrimas no chão. Eu mordo.Eu morro.Eu sofro.Eu choro e TALVEZ eu imploro, por dias melhores.
Porém, também sou beijo e sou abraço. Sou o afago leve em sonolência, sou a dor de um prazer. Sou o frio que esquenta. Sou extremo, na dor e no amor. Sou base e sou topo. Nessa vida, tudo TOPO. Sou o que se merece. Ou talvez não o mereça.
Depois de algum tempo comecei a refletir do quê sou feito.
De palavras contundentes e convenientes que passam por cima de tudo, Querendo a paz.
Querendo entender a lição do amor.
As pessoas preferem achar que sou dramática ao invés de aceitarem que estou na solidão e elas contribuíram pra isso. Não é depressão[a maldita doença do século], nem frescurite e muito menos tentativa de chamar atenção. Só acho que as pessoas não aceitam que você se sinta desgraçadamente só, mesmo tendo ‘tudo’ o que quer. Há uma porção de coisas que precisam saber sobre mim para entenderem porque fujo e volto tantas vezes de algo- o que quer que seja.É muita ousadia…. Vejam só: sabem o meu nome e acham que conhecem toda minha vida e minhas dores.
Sou novo de mais para pensar em problemas, esperto de mais para me arriscar e sábio de mais para me iludir.
Sou meu próprio parasita
Não preciso de um hospedeiro para viver
Nos alimentamos um do outro
Podemos dividir nossas endorfinas
"Me acham diferente por não pensar como todos; Dizem que sou chato, por não concordar com a maioria; Querem que eu não participe, porque não aceitam assuntos cabeça; Acham que eu devo mudar, meu jeito, minha postura, mas esquecem de ver a própria consciência."
Eu sorrio, eu danço, eu me apaixono por mim mesma, eu sou feliz, mas mamo assim sinto falta de alguém...
Como matar meu egocentrísmo e me tornar uma pessoas feliz?
Não sou capaz de criar um cílio se quer! Mas, me acho!
Barrow-on-Furness
I
Sou vil, sou reles, como toda a gente
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
É com a imaginação que eu amo o bem.
Meu baixo ser porém não mo consente.
Passo, fantasma do meu ser presente,
Ébrio, por intervalos, de um Além.
Como todos não creio no que creio.
Talvez possa morrer por esse ideal.
Mas, enquanto não morro, falo c leio.
Justificar-me? Sou quem todos são...
Modificar-me? Para meu igual?...
— Acaba lá com isso, ó coração!
II
Deuses, forças, almas de ciência ou fé,
Eh! Tanta explicação que nada explica!
Estou sentado no cais, numa barrica,
E não compreendo mais do que de pé.
Por que o havia de compreender?
Pois sim, mas também por que o não havia?
Águia do rio, correndo suja e fria,
Eu passo como tu, sem mais valer...
Ó universo, novelo emaranhado,
Que paciência de dedos de quem pensa
Em outras cousa te põe separado?
Deixa de ser novelo o que nos fica...
A que brincar? Ao amor?, à indif'rença?
Por mim, só me levanto da barrica.
III
Corre, raio de rio, e leva ao mar
A minha indiferença subjetiva!
Qual "leva ao mar"! Tua presença esquiva
Que tem comigo e com o meu pensar?
Lesma de sorte! Vivo a cavalgar
A sombra de um jumento. A vida viva
Vive a dar nomes ao que não se ativa,
Morre a pôr etiquetas ao grande ar...
Escancarado Furness, mais três dias
Te, aturarei, pobre engenheiro preso
A sucessibilíssimas vistorias...
Depois, ir-me-ei embora, eu e o desprezo
(E tu irás do mesmo modo que ias),
Qualquer, na gare, de cigarro aceso...
IV
Conclusão a sucata! ... Fiz o cálculo,
Saiu-me certo, fui elogiado...
Meu coração é um enorme estrado
Onde se expõe um pequeno animálculo
A microscópio de desilusões
Findei, prolixo nas minúcias fúteis...
Minhas conclusões Dráticas, inúteis...
Minhas conclusões teóricas, confusões...
Que teorias há para quem sente
o cérebro quebrar-se, como um dente
Dum pente de mendigo que emigrou?
Fecho o caderno dos apontamentos
E faço riscos moles e cinzentos
Nas costas do envelope do que sou ...
V
Há quanto tempo, Portugal, há quanto
Vivemos separados! Ah, mas a alma,
Esta alma incerta, nunca forte ou calma,
Não se distrai de ti, nem bem nem tanto.
Sonho, histérico oculto, um vão recanto...
O rio Furness, que é o que aqui banha,
Só ironicamente me acompanha,
Que estou parado e ele correndo tanto ...
Tanto? Sim, tanto relativamente...
Arre, acabemos com as distinções,
As subtilezas, o interstício, o entre,
A metafísica das sensações —
Acabemos com isto e tudo mais ...
Ah, que ânsia humana de ser rio ou cais!
Eu sou feita por tudo aquilo que eu passo, por todos aqueles que eu amo e me amam. Minha base é essa e é isso que me faz forte.
Sou doce. Sou azeda. Sou fria. Sou calorosa. Sou amor e também ódio. Sou um tempo ensolarado com previsão de chuva no fim da tarde. Previsão apenas, não se pode ter certeza absoluta em nada sobre mim. Sou incostante, volúvel, impaciente, temperamental e rígida. Mas também sou calma, sossegada, paciente, com bom humor e flexibilidade. Sorrio hoje e choro amanhã. Mudo com o passar do tempo, de pessoas, e de momentos. Mudo com a dor e também com a alegria. Sou uma nova pessoa a cada dia. Me transformo a cada final. É como se existissem vários personagens dentro de mim, só esperando a hora certa para entrar em cena
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