Sou Pessoas de Riso Facil e Choro Tambem

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É mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que elas foram enganadas.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída a Mark Twain, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

Há pessoas as quais não é fácil conviver, mas que jamais se podem abandonar.

Thomas Mann
Doutor Fausto

Algumas pessoas preferem fugir do amor talvez porque seja mais fácil ir embora e fingir que nada aconteceu, do que ficar e não saber se irá acontecer.

Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.

As opiniões de um século causam riso ou lástima em outros séculos.

Quem sou eu?

Eu às vezes não entendo!
As pessoas têm um jeito
De falar de todo mundo
Que não deve ser direito.

Aí eu fico pensando
Que isso não está bem.
As pessoas são quem são,
Ou são o que elas têm?

Eu queria que comigo
Fosse tudo diferente.
Se alguém pensasse em mim,
Soubesse que eu sou gente.

Falasse do que eu penso,
Lembrasse do que eu falo,
Pensasse no que eu faço
Soubesse por que me calo!

Porque eu não sou o que visto.
Eu sou do jeito que estou!
Não sou também o que eu tenho.
Eu sou mesmo quem eu sou!

Pedro Bandeira
Literatura Em Minha Casa, Palavras De Encantamento, Poesias, Editora Moderna, Ministério da Educação, FNDE
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Sou contra os noivados muito prolongados. Dão tempo às pessoas para se conhecerem melhor, o que não me parece aconselhável antes do casamento.

As melhores coisas e as melhores pessoas nascem da diferença. Sou contra uma sociedade homogênea porque eu quero que a nata se eleve.

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Álvaro de Campos
Pessoa, F. Poemas Escolhidos de Álvaro de Campos. Lisboa: Assírio & Alvim. 2013

Nota: Trecho do poema "Tabacaria"

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Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado.

Machado de Assis
Obra Completa de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, Vol. III, 1994.

Nota: Originalmente publicado no jornal "Gazeta de Notícias", em 25 de setembro de 1892.

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Antes ser um homem da sociedade, sou-o da natureza.

Tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras. Sou irritável e firo facilmente; também sou muito calmo e perdoo logo. Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre. Sou paciente mas profundamente colérico, como a maioria dos pacientes. As pessoas nunca me irritam mesmo, certamente porque eu as perdoo de antemão. Gosto muito das pessoas por egoísmo: é que elas se parecem no fundo comigo. Nunca esqueço uma ofensa, o que é uma verdade, mas como pode ser verdade, se as ofensas saem de minha cabeça como se nunca nela tivessem entrado? (...) Tenho uma paz profunda, somente porque ela é profunda e não pode ser sequer atingida por mim mesmo. Se fosse alcançável por mim, eu não teria um minuto de paz. Quanto à minha paz superficial, ela é uma alusão à verdadeira paz. Outra coisa que esqueci é que há outra alusão em mim – a do mundo grande e aberto. (...) Apesar de meu ar duro, sou cheio de muito amor e é isso o que certamente me dá uma grandeza.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser, aceito a condição.

Eu também tenho sentimentos. Ainda sou humana. Tudo o que eu quero é ser amada pela pessoa que sou e pelo meu talento.

Eu sou tão feio. Mas não faz mal. Você também é.

Kurt Cobain

Nota: Trecho da letra da música "Lithium"

Se sou esquecido, devo esquecer também.

Pablo Neruda

Nota: Trecho de poema atribuído a Pablo Neruda, mas sem autoria confirmada.

Para que escrevo? E eu sei? Sei não. Sim, é verdade, às vezes também penso que eu não sou eu, pareço pertencer a uma galáxia longínqua de tão estranho que sou de mim. Sou eu? Espanto-me com o meu encontro.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Canção para um Desencontro

Deixa-me errar alguma vez,
porque também sou isso: incerta e dura,
e ansiosa de não te perder agora que entrevejo
um horizonte.
Deixa-me errar e me compreende
porque se faço mal é por querer-te
desta maneira tola, e tonta, eternamente
recomeçando a cada dia como num descobrimento
dos teus territórios de carne e sonho, dos teus
desvãos de música ou vôo, teus sótãos e porões
e dessa escadaria de tua alma.

Deixa-me errar mas não me soltes
para que eu não me perca
deste tênue fio de alegria
dos sustos do amor que se repetem
enquanto houver entre nós essa magia.

In: "Secreta mirada"

Já não sou o mesmo, como você também não é. Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções.

Abstrações são encantadoras, mas sou a favor de que se deva também respirar o ar e comer o pão. (O jogo das contas de vidro)