Sou Pessoas de Riso Facil e Choro Tambem
Sobre o sentido da vida
Sem sentido é a vida que
(bem equilibrada?)
encontra motivos de sobra
para se achar desenfreada.
O segredo da felicidade
E, para ser feliz,
basta se deixar ser feliz,
afastando-se das sombras
e assumindo a imensidão.
O que não cabe no papel
É no papel
que colocamos
os nossos pensamentos,
mas nenhum papel
é capaz de conter
a verdadeira maravilha
dos grandes sentimentos.
Encontrando a felicidade
A felicidade se regozija num sorriso, se abre num abraço e se torna plena num só gesto. Ser feliz, portanto, é a capacidade de encontrar encantamento em tudo o que se vê, em tudo o que se sente e em tudo o que se vive.
Não é mais valente aquele que consegue não sofrer com uma dor. Mais valente é aquele que, sofrendo uma grande dor, consegue ser mais forte do que ela.
Entre aquilo que se diz
e aquilo que se ouve
deve haver um abismo imenso,
definido simplesmente por
"Não vale à pena!"
Nome: Mirla Cecilia, 24, São Luís - Ma
É poeta, cantora e compositora.
Decende de família artística. Desde criança entrelaçou-se com a música, apresentando-se em shows, adquirindo experiências práticas e profissionais. Recentemente foi pré-lançada pela mostra multicultural "Confraterna de Couto '16" que precederá o lançamento do CD "Destituição" de trabalho autoral da artista. Participou do Palco 42 e em festivais temáticos. Suas composições transitam em torno da universalidade, incluindo o Jazz, o Blues, o Pop, o Samba, o Reggae e a Bossa-Nova, estilos dos quais recebeu influências. A cantora compõe sobre os sentimentos e os sentidos, dando luz a metáforas e imagens poéticas. Sua música tem requinte e valores transcendentais.
Balões são como o amor...
Quando você o descobre e aceita ou, pega pra si, eles são todos cheinhos, bonitos e coloridos, mas também são incrivelmente frágeis, qualquer coisinha estouram e tudo acaba.
Com o passar do tempo eles acabam murchando, e consequentemente ficam menos bonitos e atraentes mas em compensação são menos frágeis, afinal já estão acostumados com o ambiente e a situação.
E depois de um bom tempo eles murcham de vez, basicamente morrem. E depende apenas de você escolher se continua com aquele ou se vai atrás de outro... Começando tudo denovo.
É possível ouvir as palavras que o coração murmura...
Por que choras?... Se eu pudesse, faria, das suas lágrimas, brisas
de alegria, doçura e encanto. Pediria ao sol que nunca deixasse
de brilhar sobre seus campos, que deveriam ser cobertos de
flores pelas manhãs.
A vida é assim, ora alegre, ora triste, carregada de ilusões.
Mas não podemos deixar que nossa alma se abata dentro
de nós e nos deixe tristes. Ela tem que ser carregada de esperança,
livre de barulho insensato.
As tardes,temos que colorir com flores, muitas flores. E
quando a noite cair, o nosso céu tem que ser coberto de estrelas
brilhantes, que reflitam, no nosso intimo, toda a beleza de
uma noite enluarada.
Ter asas para alcançar os sonhos mais doces e enfeitar
a estrada, em que caminhamos com estrelas douradas, é não
permitir que nossa alma se entristeça. E assim seguiremos
aprendendo a reinventar nosso sorriso.
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Pelos Caminhos do Viver"
Eu só percebo que desacreditam de mim, me falam que minha idade é inacreditável, apesar disso, tenho em peso na minha mente que nunca terei um minuto de silêncio, aliás, quem tem?
É, morar longe é um inferno, e depois de saber que nunca existirá algo além da imaginação, é doloroso.
Crio desenhos de um futuro em minha cabeça, mas mesmo assim não aguento ter que criar um desenho falso, procuro a realidade desde quando comecei a ler, mas é estranho acordar e se imaginar mais alto.
Minha mente é o limite? Nunca foi, não terá seu primeiro dia, olhe só, quero criar um livro, mas sabe... me sinto aflito, é difícil conviver com a realidade.
Bater de frente com a verdade é um inferno, além do mais quando é muito sincero e pouco desperto, é óbvio que eu percebo, quem não? Mesmo assim não sinto meus pés no chão.
No final de tudo queria segurar sua mão e sentir o calor dela, mas é impossível, não queria que meu romance acabasse como uma vela.
Eu admito que te amo ainda, e doloroso saber da distância, mas não quero ser trocado e sinto isso todos os dias quando não falo com você... não me julgue, é a saudade batendo.
Não conheço minhas criações, aliás são curtas, essa será a maior e contando uma história, além disso não sei criar uma, que insano, não?!
Deito pensando em você, será que ela pensa em mim também? É difícil pensar nisso quando sinto estar sem você.
Complicado viver nisso, pensando e pensando, todos julgam um escritor, lendo só a capa e não entendendo o próprio leitor.
Criando poesias e poemas eu crio meu sorriso, não preciso de alguém pra pensar de um jeito misto. Sozinho é suficiente, melhor sozinho do que andar com má gente.
Troquei as palavras da boca, agora só vejo a claridade destas, o que sei é que nada muda mesmo depois do tempo passando.
Os segundos se contam sozinhos, vou começar a virar um pra não ter tempo pra perder.
O engraçado de tudo é que perdi muito tempo, e aprendo muito, me deviam ensinar a andar, sou cego dos olhos...
Quando fecho meus olhos enxergo um novo mundo, criado por mim. Perfeito e seguro, inteligente e sábio, dizem que sou inteligente, mas convenhamos, nem todos sabem o que pensam da gente.
É estranho pensar nisso, eles não tem a própria mente?
Me sinto confortável vendo você, mas é difícil se eu não conseguir te ter...
Que palavras confusas, não? Não precisa entender, resumo em 3 palavras.
Eu quero você.
Sob finas mortalhas
Desçam sobre ela as cortinas do tempo
Desfaçam de uma vez este amaranhado
Tudo já não é senão uma ironia do vento
Um lapso. Só isso. Funesto e mal contado!
Rasguem ,pois as folhas deste velho livro!
Queimem o papel... Varram suas palavras.
Que não reste nada. Nem um pobre crivo.
Deixem a poesia e o resto às bestas larvas.
Pois do que foi feito da mulher amante?
Que cantava o amor com os lábios carmins?
Feneceu. Só. Como morrem os instantes...
Nunca lhe escrevam poemas. Versos,rimas.
Não plantem para ela, flores nos jardins...
Desçam pois, já, as mortalhas. Negras e finas!
SOB O FEITIÇO DE ÁQUILA
Cruel a sorte destes amantes.Má e solene.
Quando acariciarão, pois, a face um do outro?
Ela, verseja sob os pentagramas de Selene
Ele, Sob o brado de Hélio: Caminha morto.
Não que o amor se ausentou de seus umbrais.
Ao ivés: Arde-lhes no peito a brasa. Bela poesia.
Mas foram jurados com o brado do "Jamais"...
Ambos são o inverso do cosmo. Noite e dia...
E a dor tomba dos olhos tristes, rasos de pranto.
Amar tanto e quanto. Para que meu Deus?!
Sem jamais um beijo. Um toque__ Desencontro!
Assim será ; suaves de Áquila. Aquiesçam.
Sob a maldição da inveja e do ódio proscritos
Até que a seiva seque e seus ossos envelheçam...
A VOZ DO AMIGO
Foges já!_ Afasta-te deste precipício Ana...
Não vês que seus pés não são confiáveis?!
E se tu'alma te conta a verdade ou te engana?
Verás então, as sombras vis e execráveis!
Do inferno maldito onde os demônios estão
Lugar de dor maior que as de agora. Confia...
...Na voz deste amigo que te estende a mão
Prantearás hoje. Nos tempos eternos? Não !
E verás que os ventos hoje, não são vendavais
Quando o luzeiro vir, no outro lado da ponte
Cantarás os cantos mais belos e angelicais...
Afasta-te do abismo Ana. Não é o que para ti há.
Dá ouvidos a voz que te embala a fronte...
Segue teus passos. Deixa o corvo por hora. Já!
A MORTE DOS SONHOS
Há nos escombros de sua pobre mente
Um bicho papão que devora todo o amor
Tudo o que um dia fora doce, desmente...!
Fermenta ali: A raiva. O medo. O rancor...
Fica preso às paredes úmidas de su'alma
Busca o momento propício para a loucura
Até a poesia perde o rumo. A luz. A calma
Rasteja na memória. Sem alento. Sem cura.
Há os que falam dela nos perfis das ruas
A chamam moléstia. Bruxa. Amaldiçoada
Mas só ela sabe. As lembranças são suas...!
De tempos que buscara a face da fantasia
E crera numa carícia de tez branca e alada
Seus sonhos? Jazem, já. Numa lápide fria.
O amor por ela...
Não sei por onde me levarão os ventos.
As horas de agora são sombras abismais
Até quando versejarei por estes momentos
Se o que tenho, é dor. Choro. Nada mais...!
Foge da face daquela a quem amo, a alegria
De tempos outrora meus. Repete-se a agrura...
Mudam-se os dias. As estações. Fica a apatia
Morreram a poesia, o dulçor... A ternura!
Porque não quebras de vez o laço da maldade?
Se em tuas mãos, fixas, estão todos os astros
Traga-nos brisas. Visto que o hoje é tão tarde...
E que ainda eu contemple nela, o riso leve...
Nos lábios daquela onde guardo todo o amor
Do contrário. Torna pois toda a vida, breve.
A PARTIDA DE ÍRIS
E quem nunca ouviu falar da Íris triste?
Ela, que cantava as panapanás azuis
Sob os vestidos, tinia o corvo em riste
Sendo escuridade, fingia versos de luz!
Versejava, como se fora amada, um dia...
Seca dos fluidos fomentados pelos beijos
O toque? A ternura? Quimeras de poesia!
Sandices ilógicas! Do amor? Lampejos!
Mas ainda fantasiava a beleza. Encanto!
Posto ser uma filha de Atena. Augusta...
Era infeliz. Mas era riso_ Jamais pranto!
E o corvo branco veio, marcando o horizonte
Em busca do último suspiro da moça lírica
Levou-a sóbria...A poetisa. Bela e tocante...
TANTOS AIS...
Correntes se arrastam, Madrugada à fora
Seria uma aparição?Tremor de medo...
O bater das asas do corvo? Lenora...?
Não. Este lamuriar possui outro enredo...
É uma angústia que aperta o peito.Dorida!
Seca a garganta na solidão que ensandece
Treme a carne. Titubeia, vã, a alma sofrida
Na ausência do amor, tudo que é flor, perece.
É a saudades que grita memórias mortas...
Dos tempos que o beijo acariciava o rosto
A caos na cerne adentra. Fechem as portas!
E de que há de servir o trancar dos umbrais?
Se aquilo que destroça já alojou-se na alma?
Ajam, Deus, auroras para tanta dor. Tantos ais.
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