Sou Igual a minha Irma
no ser, sou eu o pequeno caído, que grita sem voz, gemendo juízo, vestes o que sente e chora por dentro este triste lamento que tu mesmo cativou;
tu és despresada, no compasso da vida poucos te querem e como reges teu passo, um grande abraço triste eu vou. Senhora, por que me olhas? Teu brilho não esconde o semblante autrora de quem já foi grande!
Mas, ela me disse, "sou quem vois sou, sou gente da gente que rege temente um puro temor", traída, desmantelada, sou quem restou, agora cede na tua prosa, tuas mãos frias, para levantar e caminhar comigo se quiseres, caminhando e pensado, há de florar algo além que possamos enxergar.
No compasso, calado, desprovido de sentido tornei a perguntar;
Vindes de onde, não te vi neste altar?
- sou este que te diz, estes enxergam apenas o que lhe agrada, sorriem de alma deslavada, como pragas ao redor da planta, choram sem lá está àquele a pensar, na forma de ganhar medo e sem lágrimas.
Já que eu sou uma página virada,
torço que, mesmo que com as falhas e erros,
eu tenha escrito linhas belas na sua história.
Pra mim, você será uma página inesquecível,
cheia de amor, desejo e paixão,
tendo gravado você no meu coração, corpo e alma.
Você provavelmente está com medo das minhas memórias, não mude quem eu sou como pessoa para tirar minha energia.
" Sou o dobro da medida das proporções conforme elas para mim são proporcionadas, vai depender do que voce estiver disposto a me apresentar. "
Por um olhar
A noite
impiedosa resmunga
Oh céus!
Por que sou tão escura?
A lua pensando
inquieta
Logo diz:
Só no escuro é que dão
valor a luz
Deixa de ser boba
Aproveite as estrelas
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 28/05/2022 às 18:30 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Aconteça o que acontecer
Eu vou deixar pra lá...
Vou fingir que sou girassol
Mesmo enxergando o escuro
Só darei atenção pro sol
Eu vou deixar pra lá...
Vou fingir que não é comigo
Pra encontrar a porta certa
Algo fica, enquanto eu sigo
Eu vou deixar pra lá...
Vou fingir que não dói
Pra ganhar a primavera
Primeiro o inverno corrói
Eu vou deixar pra lá...
Vou fingir que sou forte
Pra renascer em vida
Preciso desafiar a morte
Autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 28/05/2022 às 22:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Muito se engana quem acha que eu sou besta e ingênuo por brincar muito. Eu sou Malandro veio sei onde entro e onde saio, o que devo ou não fazer!
De todas minhas atitudes eu assumo qualquer responsabilidade.
Para o passado morri, para o futuro não existo, tudo o que sou está bem aqui, presente no meu presente!
Exiba-se
Por uma poção de amor e carinho,
Querida, sou louco e carente,
Cuide bem desse seu paciente,
É detestável adoecer sozinho.
Apresente-se à minha frente
E simplesmente sorria
Para esta minha hipocondria,
Que ser-me-á já proficiente!
E para ajudar no tratamento,
Reprima a hesitação,
Acionando os pinos da volição,
Que instigam o avivamento.
Sim, querida! abuse da ousadia,
Exiba seu corpo, seu rosto,
Que os tomarei com gosto,
Como panaceia todo dia!
Peço: só não me manipule o vício,
Disponha de sua liberdade
Amando-me de verdade,
Respeitando esse santo ofício.
Senão, ponha-se pela porta afora
E não me veja agonizar,
Pois vou me esvaziar,
Transmudar-me numa abóbora.
as pessoas são estranhas. eu também sou. mas o fato é que as coisas não fazem sentido e nem duram o tempo suficiente para fazerem... que pena.
Falar "sou teu amigo" é muito fácil, quero ver ajudar quando seu amigo estiver precisando de alguma coisa, falar é facil quero ver ajudar, é sobre isso e não está nada bem, felizmente os de verdade eu sei quem são 🙌🏼😻
Eu sou como uma taça: se por acaso não souberes me tocar, deixai-me aonde estou, para que um dia alguém possa beber de mim a mesma bebida de que me encheu...
Espelho quebrado
Sou um poeta
perdido, partido
em pedaços diversos,
disperso em mil
sentimentos e tintas
que a caneta pinta
indistinta, a molhar
febril o pensamento!
Sento, a olhar
para todos os cacos
que aqui acomodo
e que me compõem,
que mal se dispõem
tais, fracos e opacos,
com espanto e desencanto
tal, os seus tantos reflexos
espectrais e complexos!
E quanto mais
me descobrir tento,
me perguntando:
Alguém sou, quem?
Que sem tormento
no momento pensei,
a sentir se pondo,
mais me respondo
me expondo, supondo
e suspirando: ― Não sei…
No final, sou engolido pela cobra de duas cabeças: como uma criatura mitológica e metamórfica, feita de duas esfinges que jamais eram decifradas pelos outros, mas adoravam se devorar.
