Sou Igual a minha Irma
Deixei a porta entreaberta
sou um animal que não se resigna
a morrer a eternidade
na escura dobradiça que cede
um pequeno ruído na noite
da carne
sou a ilha que avança sustentada
pela morte ou uma cidade
ferozmente cercada
pela vida
ou talvez não sou nada
só a insônia
e a brilhante indiferença dos astros
deserto destino inexorável o sol dos
vivos se levanta reconheço essa porta
não há outra gelo primaveril e um
espinho de sangue no olho da rosa.
Sou dos que sempre dizem
Não dá para acertar todas, o importante é
não errar a maioria.
Quero ver no final dessa coisa toda, quem esteve certo e quem errou.
Não quero condenações, só a assunção de ter errado.
Vislumbro desculpas das mais estapafúrdias.
Quem viver verá!
Sou fruto covarde de uma poesia morta
de uma árvores que joga os filhos fora
de uma semente que não brota
e de uma verdade que não tem fim
sou covarde, mas sou poeta
e aqui estou sem frutos, mas alerta
com flores brotando sem nenhum jardim
É mais fácil julgar do que tentar ajudar
Eu não sou homem de passar paninhos
Sempre fui daqueles que arranca pétalas as rosas E fica a admirar os espinhos Sempre senti uma raiva interior e rancor
Que me fizeram afastar os amigos
E se não houvesse ninguém a volta para eu culpar
Eu ia descarregar nos vizinhos
– Você sempre foi corajoso?
– Não sou corajoso.
– Você salva pessoas.
– Às vezes. Às vezes faço outras coisas.
Estou bem
Deixe cair lágrimas de manhã
Entregue-se à solidão
Naufrague
Eu sou o primeiro na água
Muito perto do fundo
Já disse, estou bem
Tirem-me este peso do peito e entregá-lo-ei a quem o merecer. Provavelmente, esse alguém sou eu, mas não o eu de agora… o eu mais velho, submisso às amarguras da vida que deixou que se apoderassem de si mesmo. Tenho medo desse eu. Tenho medo de ceder. Medo de ser azeda.
Quem me vê, quem me viu, quem me sentiu, quem me seguiu, sabe que caminho sem rumo neste traçado estranhamente bem desenhado. Oh, infame condenação que carrega! Só eu vejo as silvas à sua volta? De que serve uma estrada se tudo nela se estranha, e a viagem é feia? Prefiro abrir caminho por entre campos de flores. Sentir o cheiro, a liberdade, a dança do vento e o peso da chuva. Não tenho medo de dias cinzentos. Servem para nos lembrar porque gostamos tanto do sol: ele significa liberdade, alguma calamidade, bastante serenidade, não fosse a antítese o que nos move, como se de combustível tratasse. É uma estranha corrente de convecção: sobe, desce, roda e rola, alavanca submersa na água que nos percorre, e assim dou por mim em paz enquanto me ocorre, na mente, esta linda paisagem que me cinjo a idealizar somente. Pois as silvas cá continuam, e digo-vos como elas são feias… Os picos magoam quando nelas calcas.
Às vezes tento esquecer-me de que elas cá estão. Esqueço-me das peripécias desoladoras, das pedras aguçadas e da frieza com que o som ecoa. Um passo de balanço para a esquerda, outro para a direita, ora para a esquerda, ora para a direita. E assim danço, excluída da realidade. Ressoa na minha mente uma melodia em fá maior que faz mover este corpo dormente, quente, doente. E ressoa, e ressoa, e ressoa… cada vez mais baixo, cada vez mais longe. Se bem que, de repente, se aproxima… e zás! M*rda, calquei um espinho. Afinal a melodia mais nada passava de um pretexto: a caminhada que nos leva, ambiguamente, ao que desejamos (paz!) só para depois nos abandonar sorrateiramente. Trata-se de uma história triste, mas não fiquemos por aqui: juro e prometo continuar a ser boa gente. Pelo menos gosto de pensar que o sou, embora até nisso tenha as minhas dúvidas.
Se às flores não lhes ponho a vista, de onde vem esse quadro hipnotizante? Provavelmente de cá dentro, desta cabeça pensante…exausta mente pensante… descansa por momentos que esta utopia não te faz bem. Vá, não te enganes mais e entrega-te àquilo para que Ele te criou, como sua semelhante: sofre por dor e por amor, traz ódio e honra, menosprezo e aguardente à situação que vives perpetuamente. Respeita essa condição de que não podes dizer “adeus”, nem por momentos, e muito menos de rompante. Vê: tudo muda, tudo cresce…. Desvanece-se. Aproveita a caminha porque o cinzento vai te preparar para um sol raiante.
Os melhores dias são os que nunca reservamos. Para ninguém, nem sequer para nós mesmos. Preciso de Ajuda urgentemente.
Eu sou um povo fraco
Pois bem, já fui em estádios de futebol, fui em folias carnavalescas, onde aglomerado de pessoas agitadas por paixões, emoções condenadas, partindo de corações enganosos, pois os prazeres são saborosos, mas o lar está a ruína, pois este filhinho, também não ouviu o conselho do bom professor, a orientação da vida, o exemplo de cada dia, não estudaste, não buscaste saber, entender, dizer, gritar, ou simplesmente compartilhar um bom pensamento, doar o ombro para que o amigo não caia nos escombros, na verdade uma triste velada realidade, eu sou um povo fraco que agita os sonhos e vivifica o devaneio, o delírio e os vícios, mas por certa ocasião que nasça eu você então, e no relevo de cada poesia, cria se vínculo sem fantasia e adota os livros do entendimento, do brio, da percepção, em que a mente vença o coração e nesse conflito o grito de viver com aptidão, na retidão da esperança e perseverança da reação do fraco em forte e de um povo nação.
Giovane Silva Santos
Inspiração vem à mente,
anoto tudo para não esquecer.
Quando estou inspirada
eu sou uma máquina de escrever.
Me perdoe se sou imperfeita
Mas é que todos o são...
Me perdoe se te amei de menos
Era tudo o que eu tinha...
Mas por acaso eres Deus?
Ou é apenas ilusão minha?
Sou regador, e como rego a flor, dentre beijos calor e sabor, entrego-te o fulgor dos lírios como forma de amor
Quem sou e quem és
Sou mesmo assim, um começo meio e fim, penso que também sejas assim, ou não, nada disso, um rodeio, produto do meio, de toda constelação e toda imensidão do que existe em você e do que está em mim, tecer elogios é fácil, posso fazer assim, se sentes bem por bonita, carinhosa e forte, nobre e sensata, prudente e exata que seja a ti, mas minha verdade que sou passivo, pois o que ativo é uma admiração enfim, que os dias e as atitudes criam,, que as experiências giram e nesse contexto a própria vida conta a história, uma redação cheia de glória, sonho que sonhei pra mim, mas Ina a mulher é esse universo único, é a mulher o mistério mais oculto a se desvendar, e eu esse bobo a vagar, não sei encontrar, mas também sei que cada cenário se constrói um mundo, que o seu não seja fajuto e que saiba compartilhar, amar, doar, pois cada desejo seu seja uma oportunidade ao outro realizar, e na mais bela melodia, dança se na fantasia de uma realidade viver e amar.
Giovane Silva Santos
Eu sou meu próprio desafio.
Tento me superar sempre, sem que com isto,
tenha que desvalorizar alguém.
Minha prioridade será sempre ser
melhor que antes, e não, que alguém.
(teorilang)
Até meu físico fica ferido
Quando por você
Não sou correspondido
Adoeço do dente ao dedo
E anoiteço quando ainda é cedo
E se nunca mais te vejo
Ensurdeço
E só depois de muito tempo
Te esqueço.
Me ensina senhor
Cura me
Mostre me o caminho
Abraça me e me conforta
Sou falho
Ninguém me vê, como o senhor
Relação entre pintura e pintor
Todas as noites existe uma sintonia entre nós
Entre Deus e Eu
Entre eu e Deus
Entre nós, só entre nós
Criatura e Criador!
Deus Deus Deus é Deus
Deus Deus Deus é Deus
Deus Deus só ele é Deus
Deus!
Só ti cura o que seria impossível
Só contigo pra mim é possível.
Fez a minha lágrima secar,
A minha dor sarar(passar, curar)
O meu amor manifestar
E com sua luz em meu coração foi tocar.
Vem senhor busca me para o lar de esplendor.
Ter o prazer de estar ao lado do nosso Cristo Redentor
Me oriente com sua majestosa sabedoria.
Me de um sinal da sua presença, para o meu conforto e para que eu não me sinta só.
Reserve um lugar pra mim em seu lar.
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