Sou Igual a minha Irma
Agora eu sei que sou um estepe momentâneo
e não posso te culpar
Você avisou eu não quis escutar
Mas eu gostaria de dizer que
Você perde uma pessoa incrível
que faria de tudo por você
que queria estar ao seu lado
e jamais te trairia ou quebraria sua confiança
E hoje
Sou o medo
Os desafios não me deixaram mais forte, as lutas me enfraqueceram
Lembro de um dia não ter medo de nada
E hoje tenho medo de tudo
De hoje do amanhã e do futuro
As incertezas são um tormento diário.
Eu já passei por tantas coisas nessa vida, que alguns dizem que eu sou forte, ou algo assim, mas todo Homem tem pelo menos duas fraquezas.
Mulheres sérias, inteligentes, ponderadas e focadas em seus objetivos são uma de minhas fraquezas.
Sou eu a pessoa que você quis
Sou eu o amor que em sua vida fazia sentido
Sou eu também a pessoa que te quis
E quando um mais um foram dois
Eu precisei ser menos
Por entender
Que sendo um
Ja me sinto completo
E singular.
Sou feliz!
Grite bem alto — para o mundo ouvir — e, principalmente, para aqueles que tentaram arrancar de você a pureza da alma, mascarando-se com uma fantasia de benevolência e bondade.
Sorria… porque as máscaras sempre caem. E a bondade fingida, essa bondade bandida, se revela como o sol nascente: lenta, mas inevitável.
Então, sem medo e sem reservas, diga novamente: Sou feliz!
Sou um menino que caiu do céu com vontade e sede de viver. Não precisei fazer nada aqui, porque todos que vi já morreram pela mesma moeda: sangue derramado por muito pouco. E eles ainda acreditam que pode haver um rei aqui na Terra.
SOU FRUTO QUE ANCESTRALIDADE ALIMENTOU!
Bebo na fonte dos que vieram antes.
E cada gole é história, é sangue, é luta.
Luiz Alberto, voz que atravessou paredes e leis, plantando sementes no chão do parlamento.
Luiza Bairros, que caminhou sobre pedras e flores, deixando pontes para quem viesse depois.
Makota Valdina, guardiã do sagrado, que ensinou que rezar também é resistir.
Lélia Gonzalez, afiada como lâmina, que cortou o silêncio imposto à nossa existência.
Abdias Nascimento, que fez da arte um quilombo e da palavra, um grito que não se cala.
Beatriz Nascimento, que nos mostrou que quilombo é mais que terra — é corpo, é memória que se move.
Jaime Sodré, que guardou saberes como quem protege um tesouro.
Rufino, que mantém aceso o canto dos que vieram de longe e nunca deixaram de chegar.
Eles e tantos outros são como raízes que rasgam a terra para encontrar água.
São como árvores que mesmo sob tempestade não se curvam.
Eu bebo desse legado.
E, ao beber, me fortaleço.
Ao beber, lembro:
resistir não é escolha, é necessidade.
A Justiça Racial não é um sonho que se guarda na gaveta.
É direito. É urgência. É agora.
É ferida aberta que precisa de cura,
mas também é cicatriz que nos lembra da nossa força.
Eu não me rendo.
Eu não me calo.
Eu não me dobro.
Enquanto houver tambor,
enquanto houver corpo negro em movimento,
enquanto houver criança negra que ousa sonhar,
enquanto houver mãe negra que ergue preces ao amanhecer,
enquanto houver quilombo que respira,
eu estarei aqui.
Com a cabeça erguida.
Com os pés fincados no chão.
Com a coragem herdada dos meus ancestrais.
Porque eu sou continuidade.
Sou memória que anda.
Sou chama que não se apaga.
E a resistência…
é a minha forma mais bonita de amar.
Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.”
Resiliência é caminhar mesmo quando os ventos sopram contra.
Não é ausência de medo, mas certeza de que Deus sustenta.
Ele não abandona, Ele fortalece.
E quando as pernas já não aguentam, a mão d’Ele te levanta.
Sou o último escritor que não usa i.a. meus trabalhos estão em manuscritos datados. A verdade é que sou disléxico.
Acharam que eu era sua heroína? Não sou. Sempre jogo sujo e não luto limpo. Só estou do meu lado, e, fosse liderá-los, seria para pular de um penhasco. Então não me coloque em um pedestal, porque vou queimá-lo.
(Wandinha)
A cada dia, sou forçado a interpretar um papel, a usar uma máscara que não me pertence.
Luz e Sombra da Alma
Há dias em que sou luz.
Ilumino tudo sem querer.
outros dias…
Eu sou sombra.
Me escondo de mim.
Faço o mal que não quero,
sem entender por quê.
O bem que desejo
fica parado na beira
do meu medo.
Sou cheia de abismos.
feridas antigas,
gatilhos que disparam sozinhos
quando menos espero.
não é drama,
é história mal curada.
E o que eu alimento em silêncio
cresce.
A raiva?
A compaixão?
A crítica?
O amor?
A alma é território de guerra,
mas também é jardim.
E se não cuido,
tudo vira mato por dentro.
O autoconhecimento não é bonito,
é rasgar a pele,
olhar os monstros nos olhos,
e ainda assim escolher
ficar.
curar.
voltar pra si.
Porque o mundo dentro da gente
precisa mais do que frases bonitas —
precisa de presença,
de coragem,
de recomeço.
Nascer de novo
não é sobre mudar tudo.
É sobre lembrar
quem se é
embaixo de todas as máscaras.
Sou luz.
Sou sombra.
Sou quem observa as duas
e aprende a viver
com inteireza.
CONCEIÇÃO PEARCE
Com bastante frequência eu fico pensando o quanto eu sou sério, centrado e carrego um sabor amargo e o quanto você é doce com cheiros de baunilha, e me diverte com seu jeito de menina.
É tão bom ter você por perto mesmo estando longe, sentir um aconchego só por saber que está por ali.
Quero me aliviar hoje.
Dizer um eu te amo sem ter sentimentos mundanos.
Só a palavra mesmo, pra notificar que nesse momento você é especial.
Um lembrete de que não quero nada em troca. imagina que dolorido pensar em algo tão lindo que possa ser recíproco.
Dizer por dizer, tipo assim não é pra ficar taaaao apegado.
Só nesse momento fiquei sabendo disso, mas não precisa levar isso pra vida toda ou deixar chegar no seu coração.
É um aviso de passagem, cheio de liberdade pra você lembrar dela hoje mais tarde.
Pensa desse jeito, igual climatempo um ti amo como um jonal avisando que o sol brilha e que a chuva é molhada e quando as nuvens se carregam as partículas de água viram gotas e por aí a grávidade faz com que elas caem
Igual um cachorro de um Zinho aleatório começa a latir no quintal, dizer que não me sinto sozinho porque posso desfrutar do seu carinho.
Deus me livre mostrar isso demais, meu Deus como isso pode ser consfuso será mais um clichê do romance proibido? Mas é.
vou me fazer assim. Me fingir de fingindo, pra não estragar o eu rego e atrapalhar o meu cultivo.
Quando vc se vê sobre o mar da vida...
Há dias em que não é o mundo que me engole — sou eu que me afundo em mim.
A superfície parece perto, mas é como vidro: vejo o sol lá em cima, sinto o calor à distância, e ainda assim não consigo atravessar.
Seria simples nadar, se o peso não estivesse costurado nos meus ossos.
Seria fácil pedir socorro, se a voz não se dissolvesse antes de chegar à boca.
E assim fico, boiando no sal da minha própria tristeza,
enquanto os outros, da praia, acenam como se fosse só mais um mergulho.
Dizem para nadar até a areia, mas não sabem que a areia já não existe para mim.
Que a ideia de “voltar” é tão distante quanto um porto que nunca conheci.
O mar é fundo, frio, e tem o mesmo nome que eu.
E no silêncio submerso, percebo:
às vezes não é que a gente queira se perder.
É que o cansaço de tentar se salvar
parece mais letal do que simplesmente deixar-se afundar.
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