Sou Besta com a Falsidade de uns
Não sou perfeito!
Sou humano, com tendência a falhar,
mas sigo uma ordem em minha vida:
não engane e nem se deixe enganar.
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado.
Sou incomparável, indecifrável, instável e indescritível, por isso, sinceramente, não perca seu tempo tentando me enquadrar em algum padrão que facilite o seu entendimento a meu respeito... sou para aqueles que ousam enxergar além, para aqueles que percebem as peculiaridades de alguém que quis fugir do óbvio.
Eu sou uma pessoa intensa
É minha natureza
Entro de cabeça em tudo
e tudo deve ser incrivelmente profundo
Não mergulho em água rasa
Adoro comer pelas beiradas.
Sou desses que se digo que faço, eu faço!
Me entrego de corpo e alma
Não gosto de nada que seja mais ou menos,
meio bom, nem aquilo que dá para o gasto,
não sou de meias-palavras.
Meu jeito é falar o que sinto
o que desejo que aconteça.
A minha intensidade
não cabe dentro de uma garrafa.
Nem de rum, nem de tequila,
sou intenso e gosto daquilo que me leva
me seduz a loucura, ao prazer.
Sou assim, amo a volúpia,
talvez seja o motivo pelo qual escrevo.
Eu amo, meus desejos escrevem.
Sou assim:
Se gosto de você, eu te digo. Se eu ainda não te disse, não é porque não gosto, e sim, porque ainda não tive vontade.
Quem convive comigo sabe.
Não sou de bajulação.
Não espero retribuição. A única retribuição que ganho, é não ter perdido a oportunidade, que as vezes podemos não ter mais.
Gosto de dizer para as pessoas que gosto, quando realmente eu gosto.
Eu não sou um monstro
Vou provar pra todos
Que mesmo que você seja alguém odiado
E que o mundo ao seu redor te trate como escória
Dá pra dar a volta por cima igual ninja lendário
Fico pensando que o ímpeto de crescer e amadurecer seja tão forte em mim que sou capaz de dizer ao mundo que voar seria a melhor opção para se chegar ao topo da vida... Ei ,voar faz parte dos sonhos...
As vezes sou um pouco exagerada, eu não espero o tempo certo para dar um passo, um abraço, ou retribuir um sorriso.
Certa vez me disseram: Homem inteligente só existe feio.
Então sinto muito em dizer,mas eu sou muito burro então :)
Monólogo de uma Sombra
"Sou uma Sombra! Venho de outras eras,
Do cosmopolitismo das moneras...
Pólipo de recônditas reentrâncias,
Larva de caos telúrico, procedo
Da escuridão do cósmico segredo,
Da substância de todas as substâncias!
A simbiose das coisas me equilibra.
Em minha ignota mônada, ampla, vibra
A alma dos movimentos rotatórios...
E é de mim que decorrem, simultâneas,
A saúde das forças subterrâneas
E a morbidez dos seres ilusórios!
Pairando acima dos mundanos tetos,
Não conheço o acidente da Senectus
— Esta universitária sanguessuga
Que produz, sem dispêndio algum de vírus,
O amarelecimento do papirus
E a miséria anatômica da ruga!
Na existência social, possuo uma arma
— O metafisicismo de Abidarma —
E trago, sem bramânicas tesouras,
Como um dorso de azêmola passiva,
A solidariedade subjetiva
De todas as espécies sofredoras.
Como um pouco de saliva quotidiana
Mostro meu nojo à Natureza Humana.
A podridão me serve de Evangelho...
Amo o esterco, os resíduos ruins dos quiosques
E o animal inferior que urra nos bosques
É com certeza meu irmão mais velho!
Tal qual quem para o próprio túmulo olha,
Amarguradamente se me antolha,
À luz do americano plenilúnio,
Na alma crepuscular de minha raça
Como uma vocação para a Desgraça
E um tropismo ancestral para o Infortúnio.
Aí vem sujo, a coçar chagas plebéias,
Trazendo no deserto das idéias
O desespero endêmico do inferno,
Com a cara hirta, tatuada de fuligens
Esse mineiro doido das origens,
Que se chama o Filósofo Moderno!
Quis compreender, quebrando estéreis normas,
A vida fenomênica das Formas,
Que, iguais a fogos passageiros, luzem.
E apenas encontrou na idéia gasta,
O horror dessa mecânica nefasta,
A que todas as cousas se reduzem!
E hão de achá-lo, amanhã, bestas agrestes,
Sobre a esteira sarcófaga das pestes
A mostrar, já nos últimos momentos,
Como quem se submete a uma charqueada,
Ao clarão tropical da luz danada,
espólio dos seus dedos peçonhentos.
Tal a finalidade dos estames!
Mas ele viverá, rotos os liames
Dessa estranguladora lei que aperta
Todos os agregados perecíveis,
Nas eterizações indefiníveis
Da energia intra-atômica liberta!
Será calor, causa úbiqua de gozo,
Raio X, magnetismo misterioso,
Quimiotaxia, ondulação aérea,
Fonte de repulsões e de prazeres,
Sonoridade potencial dos seres,
Estrangulada dentro da matéria!
E o que ele foi: clavículas, abdômen,
O coração, a boca, em síntese, o Homem,
— Engrenagem de vísceras vulgares —
Os dedos carregados de peçonha,
Tudo coube na lógica medonha
Dos apodrecimentos musculares!
A desarrumação dos intestinos
Assombra! Vede-a! Os vermes assassinos
Dentro daquela massa que o húmus come,
Numa glutoneria hedionda, brincam,
Como as cadelas que as dentuças trincam
No espasmo fisiológico da fome.
É uma trágica festa emocionante!
A bacteriologia inventariante
Toma conta do corpo que apodrece...
E até os membros da família engulham,
Vendo as larvas malignas que se embrulham
No cadáver malsão, fazendo um s.
E foi então para isto que esse doudo
Estragou o vibrátil plasma todo,
À guisa de um faquir, pelos cenóbios?!...
Num suicídio graduado, consumir-se,
E após tantas vigílias, reduzir-se
À herança miserável de micróbios!
Estoutro agora é o sátiro peralta
Que o sensualismo sodomista exalta,
Nutrindo sua infâmia a leite e a trigo...
Como que, em suas células vilíssimas,
Há estratificações requintadíssimas
De uma animalidade sem castigo.
Brancas bacantes bêbedas o beijam.
Suas artérias hírcicas latejam,
Sentindo o odor das carnações abstêmias,
E à noite, vai gozar, ébrio de vício,
No sombrio bazar do meretrício,
O cuspo afrodisíaco das fêmeas.
No horror de sua anômala nevrose,
Toda a sensualidade da simbiose,
Uivando, à noite, em lúbricos arroubos,
Como no babilônico sansara,
Lembra a fome incoercível que escancara
A mucosa carnívora dos lobos.
Sôfrego, o monstro as vítimas aguarda.
Negra paixão congênita, bastarda,
Do seu zooplasma ofídico resulta...
E explode, igual à luz que o ar acomete,
Com a veemência mavórtica do ariete
E os arremessos de uma catapulta.
Mas muitas vezes, quando a noite avança,
Hirto, observa através a tênue trança
Dos filamentos fluídicos de um halo
A destra descarnada de um duende,
Que, tateando nas tênebras, se estende
Dentro da noite má, para agarrá-lo!
Cresce-lhe a intracefálica tortura,
E de su'alma na caverna escura,
Fazendo ultra-epilépticos esforços,
Acorda, com os candieiros apagados,
Numa coreografia de danados,
A família alarmada dos remorsos.
É o despertar de um povo subterrâneo!
É a fauna cavernícola do crânio
— Macbeths da patológica vigília,
Mostrando, em rembrandtescas telas várias,
As incestuosidades sanguinárias
Que ele tem praticado na família.
As alucinações tácteis pululam.
Sente que megatérios o estrangulam...
A asa negra das moscas o horroriza;
E autopsiando a amaríssirna existência
Encontra um cancro assíduo na consciência
E três manchas de sangue na camisa!
Míngua-se o combustível da lanterna
E a consciência do sátiro se inferna,
Reconhecendo, bêbedo de sono,
Na própria ânsia dionísica do gozo,
Essa necessidade de horroroso,
Que é talvez propriedade do carbono!
Ah! Dentro de toda a alma existe a prova
De que a dor como um dartro se renova,
Quando o prazer barbaramente a ataca...
Assim também, observa a ciência crua,
Dentro da elipse ignívoma da lua
A realidade de uma esfera opaca.
Somente a Arte, esculpindo a humana mágoa,
Abranda as rochas rígidas, torna água
Todo o fogo telúrico profundo
E reduz, sem que, entanto, a desintegre,
Á condição de uma planície alegre,
A aspereza orográfica do mundo!
Provo desta maneira ao mundo odiento
Pelas grandes razões do sentimento,
Sem os métodos da abstrusa ciência fria
E os trovões gritadores da dialética,
Que a mais alta expressão da dor estética
Consiste essencialmente na alegria.
Continua o martírio das criaturas:
— O homicídio nas vielas mais escuras,
— O ferido que a hostil gleba atra escarva,
— O último solilóquio dos suicidas —
E eu sinto a dor de todas essas vidas
Em minha vida anônima de larva!"
Disse isto a Sombra. E, ouvindo estes vocábulos,
Da luz da lua aos pálidos venábulos,
Na ânsia de um nervosíssimo entusiasmo,
julgava ouvir monótonas corujas,
Executando, entre caveiras sujas,
A orquestra arrepiadora do sarcasmo!
Era a elegia panteísta do Universo,
Na podridão do sangue humano imerso,
Prostituído talvez, em suas bases...
Era a canção da Natureza exausta,
Chorando e rindo na ironia infausta
Da incoerência infernal daquelas frases.
E o turbilhão de tais fonemas acres
Trovejando grandíloquos massacres,
Há-de ferir-me as auditivas portas,
Até que minha efêmera cabeça
Reverta à quietação da treva espessa
E à palidez das fotosferas mortas!
Dizem que sou muito calado, muito desconfiado. Mas nenhum deles que disseram isso, sabem quantas vezes meu coração já fora mutilado.
Poucos me conhecem do jeito que realmente sou, porque são poucos os que não me julgaram antes de me conhecer...
Sim, sou um malabarismo de imprevisibilidade, um sussurro dentro da realidade, sutil no pensamento rápido no movimento. Mas cuidado, se aproxime com calma, primeiro conheça a área, mas não tente me descobrir, você não vai conseguir, meu mecanismo é insano, comum, fantástico! Mas espere, você ainda não me conhece, tente não me enganar, pois quando você foi eu já voltei. Sou sem limites, excessivo, maluco! Sem limites também nos sonhos, voo longe, posso ir muito além, vou ter uma ilha talvez ser alguém. Valorizo as poucas coisas e se te valorizo aproveite, não é tão fácil ter o meu valor, mas cuidado, não o destrua, crio um para cada pessoa, posso tentar colar, mas os riscos e falhas vão continuar. Quero ser livre, liberto, ousado! Posso tudo naquele que me fortalece, se quer bem eu somo, se não, descarto. Não sou perfeito, e nem quero: vivo a vida todo o dia como se fosse o último dia! Esse sou eu, tampouco experiente mas com sede de evolução, uma mente comum mas com alma no coração.
Eu sou assim florida de afetos por fora e por dentro, amo ver sorrisos iluminando minha Vida,
Sou fã N.1 da alegria, amo música, poesia....
Sou apaixonada por flores.
Sou admiradora da coragem, entregue a fé,
Me rendo ao amor...
esse me doma, me faz doce, carinhosa, feliz...atrevida...amiga...fiel ...recíproca...verdadeira...
Me faz ser a melhor das companhias.
----Lanna Borges.
30 de julho 2020
Sou a criatura mais feliz do mundo. Talvez outras pessoas já o tenham dito antes, mas não com tanta justiça. Sou mais feliz até do que Jane; ela só sorri, eu rio.
Se for possível para uma pessoa tirar algum proveito
daquilo que sou, o faça enquanto vivo. Depois de morto,
o máximo de mim serão as lembranças.
SOU CAMALEÃO - NÃO SEI CHORAR
Eu cresci, amadureci, envelheci e não aprendi algumas coisas na vida. Entre elas, a lidar com os momentos de perdas, seja lá do que for. Mas a vida não poupa ninguem e assim fui perdendo coisas, porque perder não depende de mim. Perdi as minhas idades, algumas felicidades,algumas pessoas queridas, amores que eram para sempre, perdi até saúde por sofrer por bobagem. Já até me perdi de mim mesma.. Confesso, perder não é fácil para mim.
Não sei chorar e na perda a dor da minha alma borbulha em minhas veias até me sufocar. Por sorte, nunca perdi a memória, mas nos momentos das perdas,
como não gosto de reviver histórias para não entregar a dor o troféu da vitória, aprendi a virar camaleão. Eu sou um camaleão e mudo de cor.
Tenho esse jeito meio esquisito só pra esconder a minha dor.Se a tristeza tenta me fazer chorar, sufoco o meu grito, finjo um sorriso para que minhas palavras não se façam em movimentos bruscos e os meus sentimentos não me atropelem.Não gosto de me machucar, odeio machucar alguém. Sou camaleão. Levanto a cabeça e deixo o corpo preso nas paredes. Busco o sol às avessas. Se tenho medo, mudo de lugar , fico quieta até o medo passar. E nesse meu coração disparado, que vive atropelado pelos sonhos e a razão, a loucura tem o seu cativo lugar e me inventa mil razões para eu continuar a caminhar.
Eu sou a conexão com o Universo com o Divino que existe em mim.
Eu sou a abundancia de ideias e sou responsável pela criação de meus pensamentos
Eu sou o divino manifestado em mim,
Eu sou a luz do dia que irradia para todas as direções,
Eu sou o farol da ilha do meu coração,
Eu sou a ternura do amanhecer no embalo da lua pela noite,
Eu sou aquela estrela mais distante que cintila todo o brilho da existência,
Eu sou a fragrância do perfume da vida que exala para os homens da Terra seu aroma,
Eu sou a alusão do mundo material,
Eu sou a concretização do ideal da irmandade branca,
Eu sou a palavra que chega a tua essência para derramar nela toda a energia oriunda dos nossos ancestrais fazendo do teu trilhar um caminhar de abnegação, devoção e encorajamento para outros,
Eu sou o reflexo de você na pureza da alma que se inicia no caminho do Amor,
Eu sou a luz dos teus olhos que mostram a doce face de trabalhar em prol do semelhante,
Eu sou o irmão a que recorres em tua aflição,
Eu sou o amigo que dá um conselho,
Eu sou o lindo rouxinol que vem dizer que viver vale a pena, que honrar a vida é principalmente uma tarefa dada para ser feita todos os dias e amar-se e amar o próximo lição para toda a eternidade.
É muito bom ter amigos,mas eu sou de poucos e bons! Na maior parte do tempo, eu me basto, em minha própria companhia.
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