Sorriso
Que hoje, vento algum seja forte o suficiente para apagar a chama do nosso riso. Que força contrária alguma seja capaz de abalar a nossa fé e o alicerce dos nossos sonhos. Que a paz nos acompanhe o dia todo e Deus nos abençoe.
Br 19.09
Bela como a luz da lua já disse o poeta nas canções!
Rimar riso e paraíso tudo certo se ela olha no espelho.
Uma constelação dentro da sua pequena alma um vermelho.
Nada além de sonhos a ser revelados do pincel o desejo.
Amor era o que tu tinhas e transbordava no seu olhar que amo.
Brilhantes são as dádivas dentro dos próprios olhos castanhos...
Onde e como se veste de tantos encantos e no lindo olhar me rouba.
Rio e mente deixas para a alma e outras belezas invisíveis ao coração.
Gestos delicados composição celestial um toque angelical.
Eternizando nosso tempo qual argumento preciso para beija-la?
Seria o destino o amor um menino a eterniza-la e minha sina seria ama-la enfim?
(corrigida do dia 23.12. 2022)
"Por um beijo que não promete ficar,
por um riso que chega de manhã.
De um poeta que não quer calcular
a pergunta que virou campeã.
Atraído por uma paz pagã,
adversando uma guerra santa.
Minha retina hoje é tão guardiã
dessa presença que tanto encanta".
Trecho de "Hipotenusa", do livro "Ruas & Rosas".
Essa sou eu:
feita de mar, riso e recomeços. De quem escolheu viver com leveza, mas sem jamais perder a profundidade.
- Edna de Andrade
A gente se encanta com vitrines…
mas esquece que o que mais preenche
não tem preço.
O riso solto,
o cheiro de café,
um colo que acolhe,
o céu da tarde.
O melhor da vida
não se compra —
se sente.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
No brilho do teu riso me perdi,
Tão doce e livre como o vento leve.
Te vi chegar, e desde então senti
Que o mundo em mim já não era tão breve.
Em cada gesto teu mora a doçura,
Em cada olhar, um fogo que me acende.
És paz, és furacão, és ternura,
E tudo em ti me prende e me surpreende.
Se o tempo ousar mudar nossos caminhos,
Prometo ser abrigo em cada fase,
Te guardar com carinho e com jeitinhos,
Mesmo se a vida for mais desenlace.
Pois te amar, minha luz, é meu destino,
Teu nome é verso em mim, doce e divino.
Carta à Minha Doce Humanidade
Linda de riso despretensioso,
E dona do meu coração e das chaves perdidas,
Tua luz é um verso meio torto
Que mesmo assim que és dança na vida.
És "lindona" por ser perfeita,
Porque aceitas até a chuva no piquenique:
Sorri, quando a sopa queima,
Encontras poesia onde ninguém procura. Simplesmente por ser...
Teus olhos guardam histórias não contadas...
Algumas tristes, outras cheias de asa.
E mesmo assim abrem janelas
Para o sol da manhã que te abraça.
Não me dispensas? Nem eu a ti.
Somos dois mapas desenhados à mão:
Às vezes perdemos o caminho,
Mas achamos estrelas no mesmo chão.
Esta paixão não é um conto de fadas,
É terra molhada depois da chuva, rara...
Frágil, real, cheia de raízes,
Onde até as pedras aprendem a amar.
Então segue, minha dona, do abraço apertado, do beijo maravilhoso..
"Linda" que esquece o guarda-chuva no armário,
"Lindona" que conversa com plantas murchas...
Porto seguro de imperfeições ternas...
O que o Dinheiro Não Compra
Não compra o tempo que passou,
nem o riso que se foi com o vento.
Não compra o cheiro do café da vovó,
nem o colo quente de um momento.
Não paga o abraço do papai,
nem o carinho leve da mamãe.
Não compra a paz da inocência,
nem o joelho ralado que já vai.
Ah, que saudade daquele olhar,
onde o mundo ainda era simples, inteiro.
Onde a maior dor era um machucado,
e o maior medo, um trovão passageiro.
O tempo corre, leva tudo embora,
e deixa cicatrizes que nem ouro cura.
A realidade grita, acende, fere,
e o coração aprende, na dura.
O dinheiro compra festas, mas não memórias.
Traz conforto, mas não presença.
Pode enfeitar a ausência,
mas não devolve a essência.
Não compra a risada sincera,
nem o instante que aqueceu o peito.
Não traz de volta aquele momento
em que tudo parecia perfeito.
Então viva. Sinta. Agradeça.
Aproveite o que agora se desenha.
Pois o que realmente importa na vida...
o dinheiro não compra.
**Saudades do Futuro**
Planejei tantas manhãs
— cada gesto, cada riso —,
o jeito que te olharia,
o adeus que seria um início.
Desenhei estradas,
hotéis baratos,
noites sem destino,
e um café frio entre teus dedos.
Mas o trem não passou,
ou passou e eu dormia.
O mapa ficou velho,
a mala empoeirou.
Agora chovo em dias certos,
guardo horários de partidas,
e sinto, estranha saudade
do que nem chegou a ser vida.
Talvez num outro tempo,
numa esquina não prevista,
eu quem sabe encontre
o futuro que ainda exista.
Roberval Pedro Culpi
Vozes da Infância
(Eliza Yaman)
Ouço ao longe o riso que me chama,
De um tempo puro, feito de ternura.
Na alma, ainda arde aquela chama
Que a infância acende em luz pura.
Corria livre, sem saber do mundo,
Com pés descalços e o céu por abrigo.
O tempo era um sonho tão profundo,
E cada dor, curada por um amigo.
Hoje, revivo em versos esse chão,
Onde a saudade planta sua flor.
E cada rima é como uma oração
Para proteger o que restou do amor.
Fardo invisível
A vida, lenta, vai despindo véus,
cada saber arranca uma cortina,
o riso simples se perde,
como a infância que nunca retorna.
Quem aprende a ver o fundo
já não se engana com as cores da superfície.
O ingênuo se alimenta de promessas,
mas o lúcido conhece o gosto amargo da verdade.
Não é que o mundo piore,
ele sempre foi o que é:
feito de enganos, de vaidades,
de silêncios disfarçados em canto.
É o olhar que se afia,
a alma que se abre,
e quanto mais se abre,
mais se fere no espinho da consciência.
Saber é carregar um fardo invisível:
multiplicar dores
na medida exata em que se desfazem
as frágeis ilusões do consolo.
Roberval Pedro Culpi
26/08/2025
O Riso dos Cegos
Vivemos numa praça onde o sofrimento é espetáculo..
A traição, que deveria ser manchada de vergonha, é coroada como esperteza..
E o traído, que carregou o peso da entrega,
torna-se motivo de chacota nas bocas ocas de quem nunca soube amar..
Riem do traído, como se o erro fosse sua confiança,
como se amar com pureza fosse um ato de ingenuidade..
Mas não percebem que, ao rir, revelam sua própria miséria..
Riem para esconder o medo de serem eles os próximos a sangrar,
riem para mascarar o vazio que os corrói por dentro..
A sociedade aplaude o traidor como quem aplaude o ladrão que foge..
Confunde malícia com inteligência,
confunde dor alheia com entretenimento..
Não sabem que rir da vítima é assinar o pacto com a sombra:
é admitir que a alma se acostumou ao escuro..
O traído não é fraco, é forte..
Fraco é quem ri, fraco é quem fere,
fraco é quem chama covardia de conquista..
O traído chora, mas o choro é água que lava..
O riso do zombador, este, não purifica nada:
apenas revela o apodrecimento da consciência..
Um dia, quando o eco da zombaria se perder no vento,
o que restará será a dignidade silenciosa de quem sofreu em verdade,
e o vazio ensurdecedor de quem transformou dor em piada..
No Reflexo da Varanda
O som das crianças sobe leve,
como lembrança antiga do riso solto —
brincam embaixo do bloco,
e cada eco é um sopro de vida.
Na TV, o jazz — Lost in Whiskey Nights —
derrete o tempo,
faz a noite respirar em notas lentas,
como se o vento também improvisasse.
A cidade lá fora pisca, infinita,
um colar de luzes que se estende
até onde o pensamento alcança.
E ali, no vidro, estou eu —
entre o reflexo e o horizonte,
entre o silêncio e o som.
Escrevo um diário que também me escreve,
palavras que nascem do jazz,
da solidão boa,
da brisa que entra pela varanda.
E percebo:
a vida também é uma canção de fundo,
tocando suave,
enquanto a cidade inteira
dança em silêncio comigo.
Se essa coisa que me tras o riso diante dos seus olhos não se mantiver, meu bem, não interprete mal, eu choro às vezes, quando estou muito feliz.
Minha cura para tristeza se resume em colocar um riso no rosto de alguém, minha dor ameniza quando me embalo na alegria de fazer rir, de fazer graça, de ser palhaça até mesmo nos dias cinzas.
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