Sorria Mesmo
O homem sensato se adapta ao mundo:o insensato adapta o mundo a si mesmo;portanto, todo o progresso depende do homem insensato.
Em quanto você mente dizendo eu te amo, você está mentindo pra você mesmo, porque eu descobri que o amor se prova com atitudes não com palavras.
Conhecer a nós mesmos é nosso maior desafio, nossa maior viagem, nossa maior loucura e, ao mesmo tempo, nosso maior ato de sanidade.
Eu poderia cuidar de você a vida toda...
Eu poderia viver ao seu lado para sempre, mesmo sabendo que a vida não é para sempre.
Seja você mesmo do jeito que se sinta à vontade, seja uma pessoa autêntica.
Do seu jeitinho.
Quem gostar de você reconhecerá sua essência e estará ao seu lado.
O amor é complicado. Ele é a única coisa no mundo, que do mesmo jeito que te ergue e do mesmo jeito que te enaltece, pode te destruir e pode te causar dor.
A UM SUICIDA
À memória de Tomás Cabreira Júnior
Tu crias em ti mesmo e eras corajoso,
Tu tinhas ideais e tinhas confiança,
Oh! quantas vezes desesp'rançoso,
Não invejei a tua esp'rança!
Dizia para mim: — Aquele há-de vencer
Aquele há-de colar a boca sequiosa
Nuns lábios cor-de-rosa
Que eu nunca beijarei, que me farão morrer
A nossa amante era a Glória
Que para ti — era a vitória,
E para mim — asas partidas.
Tinhas esp'ranças, ambições...
As minhas pobres ilusões,
Essas estavam já perdidas...
Imersa no azul dos campos siderais
Sorria para ti a grande encantadora,
A grande caprichosa, a grande amante loura
Em que tínhamos posto os nossos ideais.
Robusto caminheiro e forte lutador
Havias de chegar ao fim da longa estrada
De corpo avigorado e de alma avigorada
Pelo triunfo e pelo amor
Amor! Quem tem vinte anos
Há-de por força amar.
Na idade dos enganos
Quem se não há-de enganar?
Enquanto tu vencerias
Na luta heroica da vida
E, sereno, esperarias
Aquela segunda vida
Dos bem-fadados da Glória
Dos eternos vencedores
Que revivem na memória —
Sem triunfos, sem amores,
Eu teria adormecido
Espojado no caminho,
Preguiçoso, entorpecido,
Cheio de raiva, daninho...
Recordo com saudade as horas que passava
Quando ia a tua casa e tu, muito animado,
Me lias um trabalho há pouco terminado,
Na salazinha verde em que tão bem se estava.
Dizíamos ali sinceramente
As nossas ambições, os nossos ideais:
Um livro impresso, um drama em cena, o nome nos jornais...
Dizíamos tudo isso, amigo, seriamente...
Ao pé de ti, voltava-me a coragem:
Queria a Glória... Ia partir!
Ia lançar-me na voragem!
Ia vencer ou sucumbir!...
Ai! mas um dia, tu, o grande corajoso,
Também desfaleceste.
Não te espojaste, não. Tu eras mais brioso:
Tu, morreste.
Foste vencido? Não sei.
Morrer não é ser vencido,
Nem é tão pouco vencer.
Eu por mim, continuei
Espojado, adormecido,
A existir sem viver
Foi triste, muito triste, amigo, a tua sorte —
Mais triste do que a minha e malaventurada.
... Mas tu inda alcançaste alguma coisa: a morte,
E há tantos como eu que não alcançam nada...
Lisboa, 1° de outubro de 1911
(aos 21 anos)
Eu queria tanto te ouvir falar
O que eu dizia tanto pra você se recordar
Sentimento que nem mesmo eu consigo suportar
Eu te quero tanto
Mas não posso esperar.
Você não sabe o quanto
Eu esperei você ligar.
Mas eu sempre espero mais
Mais um pouco de você
Na esperança de que um dia
Eu volte a viver
Eu volte a esquecer
Que eu saiba lidar
Que eu possa me entender.
Mas eu não posso mais
Eu não posso mais te ter
Só queria que fosse mais fácil
Quando o assunto é esquecer.
Tente me entender
Foi tudo o que eu ouvi
Caiu o mundo sobre mim
Ao ouvir você dizer
E eu tento entender
Eu tento me conter
Essa abstinência vai passar
Não pensarei mais em te ver.
Quem engana, na verdade, está enganando a si mesmo. Na arte de enganar, há sempre uma perda de si mesmo no processo. Seja verdadeiro!
Mesmo a conversa com um amigo só produzirá bons frutos de conhecimento quando ambos pensarem apenas na questão e esquecerem que são amigos.
"Há quem busque o saber por si mesmo, conhecer por conhecer: é uma indigna curiosidade.
Há quem busque o saber para poder exibir-se: é uma indigna vaidade. Estes não escapam a mordaz sátira que diz: 'Teu saber nada é, se não há outro que saiba que sabes'.
Há quem busque o saber para vendê-lo por dinheiro ou por honras: é um indigno tráfico.
Mas há quem busque o saber para edificar, e isto é amor. E há quem busque o saber para se edificar, e isto é prudência".
A verdade é que você deve amar a si mesmo com a mesma intensidade que usaria para se reerguer se estivesse pendurado em um penhasco.
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