Sonho texto

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PAI
Descrever a saudade é tentar esquecer o que é impossível.
É imaginar o desejo como um sonho que se esvai, em meio a um mar de sentimentos e palavras que não podem mais ser ditas.
É como um abraço ambicionado, desejado que não vai mais acontecer.
Mesmo com a saudade que invade minha alma nesses longos cinco anos,
ainda sinto o seu olhar doce a me observar;
ainda sinto sua voz suave a me acalentar;
ainda sinto seu abraço forte a me rodear;
Sentimentos incógnitos, lúgubres de descrever, que se transformam num oceano de lágrimas ocultas, que se dissipam em meio a uma torrente de eu te amo que não são mais ditas, que se olvidara no vai e vem da vida, mas que nunca será esquecida.
Porque o verdadeiro amor não se perde, hiberna, para uma outra dimensão, porque ainda iremos nos encontrar.
Eternamente me sentirei agradecida por ter me escolhido na sua jornada de vida como sua querida filha.
Te amarei para sempre... eternamente...

Sonho genealógico

Era uma noite de verão, estava quente e eu dormia.
Alguns instantes após comecei a sonhar e o que sonhei agora relato.
No sonho eu estava em minha própria casa revirando compartimentos e gavetas em busca de documentos que me permitissem convergir para o meu passado.
Queria descobrir o nome de meus bisavôs e trisavôs, etc. Contudo todo meu esforço era vão. Subitamente minha mãe apareceu no sonho e explicou-me que os papéis aos quais eu anelava estavam na antiga casa de meus avôs, naquele sitio onde passávamos todos os anos-novos.
Despedi-me da minha mãe e corri com afinco e esperança para a casa mencionada; enfim eu desbravaria minhas origens. Naquela paisagem onírica a casa estava tão bela quanto era na realidade - claro que minha mente usara minhas antigas lembranças para arquitetar aquele sonho - e toda uma atmosfera nostálgica pairava por sobre as arvores, a casa e os animais. Quando atravessei os umbrais da casa deparei-me com uma montanha de papéis amarelecidos atirados sobre os cômodos e o chão enquanto outros estavam fixados ao teto, como se a casa já estivesse a minha espera.
De repente ajoelhei-me sobre aqueles documentos e no primeiro que pus as mãos li o nome e o sobrenome do meu bisavô materno. Meus olhos pareciam não acreditar no que estavam lendo, parecia um sonho dentro de outro sonho. Eu descobriria tudo, tudo o que sempre ansiara para descobrir.
Tomado de euforia e já rascunhando e esquematizando minha arvore genealógica senti com se meus sentidos estivessem me abandonando, suave e perversamente eu acordava chocando-me com a realidade, a triste realidade onde estou perdido em um emaranhado de dúvidas que se conectam a outras dúvidas numa teia infinitamente colossal.
O golpe de misericórdia veio quando recobrei a consciência e lembrei-me que eu jamais encontraria essas respostas na casa de meus avôs, porque ela não passava de cinzas. Em futuro algum eu decifraria meu passado.
Minhas raízes sempre desapareceriam um pouco além dos meus pais, como se minha família tivesse surgido a pouco mais de cem anos nesta terra anciã, consumidora de vidas, algoz de todos os séculos.
Somente os sonhos trazem o que a realidade se nega a revelar.

Eu percebo onde eu posso encontrar o meu navio novamente, as minhas viagens: só no sonho, nas drogas, na criação e na perversidade. Eu decidi ser imprudente, para fazer e tentar de tudo, porque nada me detém sobre a terra, e eu não tenho medo de morrer.
Vou viver a minha febre, intoxicar-me com as pessoas, a vida, o barulho, movimento, trabalho, criação, e tudo o que, de saber e sentir, vou tentar.

Ele era o queijo, ela goiabada. Duas coisas diferentes, mas uma combinação perfeita. Ela tinha sonhos, e ele os realizava. Ele ficava nervoso, mas ela o acalmava. Ela nunca tinha amado alguém, ele a ensinou a amar. Eles: A combinação perfeita das imperfeições.
Ele era destemido, mas ela era o ser mais medroso que havia conhecido. Ela se sentia protegida ao lado dele, e ele o super-homem dela. Ele não sabia desenhar, ela o ensinou. Ele, com um pedaço de pedra, desenhou em uma árvore aquele intenso amor. Ela sempre se emocionava ao ver os filmes românticos, e ele enxugava as lágrimas dela, e o abraçava. Eles: O sentimento mais concreto que havia.
Ele sentia dores, e ela o fazia melhorar. Ela sentia ciúmes e brigava, ele dizia que a amava e a perdoava. Ele não era perfeito, muito menos ela, mas eram a melhor junção do que se definia: Companheirismo e cumplicidade.
Ela, ás vezes, deixava o orgulho quebrar seu coração. Mas ele, por sua vez, fazia ela desistir de qualquer orgulho. Ele nunca a deixou - mesmo estando longe -, e ela nunca o esqueceu. Ela se foi, e ele se foi junto com ela. Pois, eles eram o verdadeiro significado do amor eterno.

Aquilo que mais nos faz falta, aquele amor que não deu muito certo, aquele sonho que não realizamos, aquela história que terminou antes do tempo, aquela saudade que não passa, aquele desejo inexplicavél,aquele sentimento que não se descreve por palavras.
As nossas maiores faltas, as nossas maiores perdas, os nossos maiores sentimentos, aquilo que nos dói no fundo da alma, aquilo que marcou intensamente, guardamos, protejemos, não expomos,não dizemos em palavras, apesarde sentirmos praticamente a todo segundo, a cada suspiro.

Não quero ser um ser humano perfeito, não estou tentando ser o ”sonho de consumo” de alguém, só busco fazer pelos outros o que quero que façam por mim. Sempre fiz as coisas porque sentia que era preciso, não porque iria agradar alguém ou porque era ”bonitinho”. Então me desculpe se você não entende o que é isso, se você faz porque é ”bonitinho”, porque outros estão fazendo ou porque quer ser alguém ”popular”. Me desculpe, não sou um ser humano vazio de vontade próprias e de sentido de viva. Sim, sentido de vida, não quero passar pela vida por passar, porque fui criado e toda esse blá blá blá. Quero fazer valer a pena, fazer a diferença na vida das pessoas que estão a minha volta, não por elas, não pelo que pode vir a acontecer quando se faz algo de bom, mas sim por mim. Quero fazer a minha vida valer a pena, se isso afeta outras pessoas de uma forma boa, é só um bônus.

— Que lindinho, não acha?

MULHER

Para as fadas do apocalipse


Quando te sonho, és a perfeição
Quando te penso, és meu exagero
Quando te encontro, és minha ilusão
Quando te perco, a mulher que eu quero

E segue a vida nessa busca louca
De quem, para viver, precisa amar
E eu já nem sei, se ao beijar tua boca
Sorvo o veneno que me vai matar

Se em todo vício está a perdição,
Que ninguém chore o fim que eu tiver
Estarei calmo, enfim, no meu caixão,
Sem brigas, sem stress, e sem mulher....

AUTORIA REGISTRADA

Sonho com o momento de poder olhar nos olhos e ouvir de você eu te amo;
Sonho com o momento de unir a alma, em um só instante, e sentir que não existe nada melhor do que você;
Sonho que cada instante seu pensamento vai de encontro sempre ao meu;
Sonho que a realidade desse mundo não nos prende, e o que nos prende é o querer estar junto;
Sonho em acordo ao seu lado, e tudo é perfeito;
Sonho em ouvir sua voz e sua risada, é a melhor musica que eu já ouvi;
Acordo é quero VOCÊ!!!

Multidão

Pessoas vestidas de branco , pessoas suadas por um dia árduo , pessoas vestidas de sonhos . Olho a multidão e cada indivíduo se dirige a lugares diferentes , cada qual com teu pensamento . Um se envolve com a música , outro olhando para trás na esperança do teu ônibus estar tão atrasado quanto ele.Tem aqueles que não mudam de caminhos à anos , conhecem os buracos das calçadas e até os carros que sairão das garagens . Nessa multidão de brancos , negros , fadas , príncipes , escravos e plebeus existe somente um único ser que faz meu corpo tremer , minhas mãos suarem , meus olhos brilharem e meu sorriso desabrochar .

Um amor pra vida toda
Sonho com o dia que irei te encontrar e voce ira me fazer a pessoa mais feliz do mundo.
Sonho com o dia que verei na vitrine o vestido mais lindo de noiva e pensarei é esse que entrarei na igreja ao casar com voce.
Sonho no dia que pegarei nosso filho nos braços e pensarei é o ser mais lindo do mundo e foi feito por nós, será um pedacinho do que o nosso amor criou.
Sonho no dia que estarei velinha ao seu lado e que direi, valeu apena ter conhecido você e ter depositado toda minha felicidade em um só ser.
Sonho também com o dia que tudo isso aconteça, nós velinhos com nossos filhos e netos ao nosso redor nos enchendo de amor e carinho.
Então eu direi, voltaria no tempo e faria tudo igualzinho novamente, pois minha vida ao seu lado foi tudo igual ao que sempre sonhei.

CASULO DA LOUCURA
Já não sei mais dormir
Perdi o sono
Perdi o sonho
Perdi o ritmar
desde que me vi
ancorada
nesse imenso mar de amar.
Para onde foram os ventos?
Para onde foram os lençóis?
Para onde foram os silêncios ?
Não há!
A insônia me despe
Veste minh'alma no casulo da loucura.
e volto novamente a ser lagarta
querendo de borboleta
me transformar.
Toda vez que penso
em voar ...
Meus sentidos extasiam
amortecem
deliram
gritam
e meu coração só quer
sedento embriagar-se
em teu mar.

“O SONHO DA CAPITÁ”





“Me mudei pra capitá…

Farnelzinho de jabá…

Com farinha de Sergipe…

Me amontei num tal jipe

Dum bacana que ia pra lá…





E parti sem nem olhá…”





“Cantoria esquisita…

Risadagem infinita…

Era muito blá-blá-blá…

Cheguei no meu destino…

Que sonhei desde menino:

A tão bela capitá!”





“Gradecido, seu menino…

Deus te guie no caminho…

Fui sentar pra merendá…

Eita lugar mais bonito…

Um mundão de edifício…

Logo eu vou trabaiá!”





“Satisfeito com a visão…

Igualzinho à televisão…

Logo eu vou enricá…

Mas, pra resumo da prosa…

Procurei obra custosa…

Pra mode eu trabaiá.”





“Serviço logo ajeitado…

Muitas léguas avexado…

Todo dia pra chegá…

Mas num foi nada facim…

Trabalhei de sol a sol…

Pouco tostão pra ganhá…”





“Era motivo de mangação…

Dos colega e do patrão…

Por meu jeito de falá…

Toda aquela empolgação…

Que eu tinha desde bugrelo…

Rebentou igual chinelo…

Que nem prego ia emendá.”





“Só vivia aperriado…

Sonhando em ter arribado…

Mas tristeza vinha já…

E no meio da lembrança…

Do cheirinho da infância…

Derrubei meu mugunzá…”





“Minha Senhora Aparecida…

Me ajude nessa vida…

Quanta fome fui passá…

Pra piorar o desalento…

Me sentia um jumento…

Quem mandou num escuitá?”





“Fi, num se agarre à ilusão…

Porque a televisão tem de mania de enganá…

Tu já é um homem feito…

Só posso te desejá:

Deus te guie e abençoe…

Nessa tá capitá…

Tome aqui o seu farné…

Num se esqueça do chapé…

Pro sol não lhe judiá…”





“Televisão mardiçoada…

Fez minha vida errada…

Porque fui acreditá?”

Entre Sonho e Maré — Peixes

És rio que corre para todos os mares,
Alma aberta a cada horizonte.
Teu coração é bússola de sentimentos,
E tua empatia, remédio que cura feridas invisíveis.

Sabes ver beleza no que outros ignoram,
Transformar dor em poesia,
E abraçar até o que não é teu,
Porque teu amor não conhece fronteiras.

Mas… oh, Peixes, no mesmo oceano que te eleva,
Também te perdes nas profundezas.
Tua sensibilidade, que ilumina,
Pode virar neblina que te cega.

A fuga te chama com doces cantos,
E às vezes, tu corres antes da onda bater.
Teu idealismo é farol e ilusão,
E tua entrega, salvação ou naufrágio.

És água que molda e se molda,
Sonho que dança na superfície e no fundo.
Virtude e defeito, tão líquidos e inseparáveis,
No eterno fluxo de ser Peixes.

MEMENTO MORI 2

No silêncio da noite, a lua observa, Cada suspiro, cada sonho que se reserva. O tempo, um rio que nunca cessa, Leva consigo memórias, em sua pressa.
Pensamos que a vida é um caminho linear, Mas é um labirinto, cheio de mistérios a desvendar. Cada passo, uma escolha, um destino a traçar, E a sombra da morte, sempre a nos lembrar.
“Memento mori”, ecoa no vento, Um sussurro antigo, um sábio lamento. Não é só um aviso da finitude, Mas um convite à plenitude.
Esqueça o medo, abrace o agora, Pois é no presente que a vida aflora. O passado é um eco, uma sombra distante, E o futuro, um sonho, uma promessa vibrante.

Roberval Pedro Culpi

"É melhor, muito melhor, contentar-se com a realidade; se ela não é tão brilhante como os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existir."
(Machado de Assis)

A vida é mais do que a beleza que se imagina; é a força que se tem para enfrentar o que se vive.
MARCELO CASTILHO ASSIS ⁠

Farol em Minha Vida

Na noite que passou, sonhei contigo,
e desse sonho nasceu esta declaração.
Nossos momentos, breves e passageiros,
foram intensos, marcantes, verdadeiros.

Você é a luz no fim do túnel,
a chama que aquece minha solidão.
Nas raras conversas que temos, encontro encanto,
e cada palavra sua é uma canção.

Me pergunto o que fiz para merecer
todo o carinho que de ti recebo.
Sua dedicação me lisonjeia,
faz meu coração pulsar mais forte, sem receio.

Você devolve minha autoestima,
quando penso que ela se perdeu pelo caminho.
É o vento fresco que sopra em minha varanda,
é farol que guia meus passos com carinho.

Você, mulher que toca minha alma,
é gratidão, é ternura, é emoção.
E no meio da minha escuridão,
você nasceu para ser luz no meu coração.

Infâncias Roubadas



No berço onde deveria morar o sonho,


Habita o medo em olhos de criança.


Mãos sujas rasgam véus de esperança,


E a pureza escorre no silêncio tristonho.


Não há mais bonecas, nem quintal, nem céu,


A infância agora veste salto e maquiagem.


Brinca de ser grande farsa, personagem


Enquanto a rede a vende como um troféu.


Na tela azul, likes são algemas invisíveis,


Olhares doentes caçam pele e inocência.


Corpos expostos, desfeita a decência,


Entre danças virais e risos terríveis.


O predador não se esconde no mato escuro,


Ele mora ao lado, elogia, compartilha.


Comenta com coração, mas nada brilha


Nos olhos da vítima, só um abismo duro.


Pais que vendem o brilho dos seus filhos


Por views, por grana, por fama ilusória.


Transformam amor em moeda provisória


E assistem calados seus piores delírios.


A infância sangra em becos e mansões,


Em favelas, em iPhones de última geração.


O abuso não escolhe cor, nem condição:


Ele entra pelas portas, pelas conexões.


Há gritos engasgados no travesseiro,


Há vergonha, há culpa que não é delas.


E o mundo vira o rosto diante das janelas,


Onde a dor vira conteúdo passageiro.


Mas há de vir um tempo de justiça e luz,


Onde toda criança seja só criança.


Sem medo, sem dor, só riso e esperança.


E cada pedófilo carregue sua cruz,


E um dia a justiça o encontre .


CONCEIÇÃO PEARCE

"O sonho da fazenda, a casa no interior e o aroma do limoeiro se foram.
Nossos filhos no quintal, o café no fim da tarde, tais ilusões esvaneceram.
Nós olhando o casal da nossa varanda, enquanto a sogra narra mais um causo que na quermesse lhe contaram.
Entre um beijo e outro, olhando em seus olhos, entrelaço nossas almas de maneira fácil, olhares que, parece-me, nunca se cruzaram.
Após um dia longo de trabalho, sei, meu corpo se renderia ao cansaço.
Mas depois de você por nossas metades pra dormir, encontrar-me-ia com sua nudez, e eu renasceria renovado.
Eu nunca pedi muito pra Deus, mas por isso eu roguei, não acredito que implorar por uma família com quem se ama seja demasiado.
Mas o simples com Deus, quando não atendido, a quem pede, a ausência da súplica é um fardo.
Morreria toda noite de bom grado.
Para tê-la ao meu lado.
O meu sonho realizado.
Morreria em seus beijos, em seu corpo, extasiado.
Acordaria pela manhã renovado.
Um beijo de bom dia, com nossas metades, coletivo abraço.
Agradeço a Deus, completamente emocionado...
-(...)-
Só vejo o escuro, a lágrima rola, sinto o peito apertado.
Estou eu, no escuro, do meu quarto.
Sonhara eu com meu sonho nunca realizado.
Estou cansado da cidade, da cheia lotação, do passo acelerado.
Estou cansado, onde cercado de pessoas, ainda enfrento a solidão, mesmo acompanhado.
Queria o êxodo da grande cidade, mas preciso mesmo é do êxodo de ti, em meu coração despedaçado.
O terreno da fazenda, pelo pranto, fora inundado.
A casa no interior, teve seu interior incendiado.
O limoeiro fora cortado.
Ouço alguém me chamar, mas não de 'Pai', lá fora a solidão chama meu nome, Famigerado..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, O Sonho da Fazenda

' MEU SONHO MINHA ESPERANÇA '


Busco-te em meu sonhos, na madrugada
No brilho da lua que chega de mansinho
Até mesmo quando eu estou acordada
Na carência de seus abraços e carinhos


Todas as manhãs é sempre recomeço
Para quem carrega no peito esperança
Dos rascunhos onde ali, sempre escrevo
me lembrando de quando eu era criança


Talvez nos esbarremos,aí, pela vida afora
E um ao outro, então, fazer companhia,
E possa eu te contar como me sinto agora
Dos tempo de outrora, onde vivia sozinha


Durmo a sonhar até um dia a ti encontrar
Você, o meu enamorado, caminhar até o fim.
Tu não imagina,quando este dia enfim chegar;
O tanto quanto eternamente irei te amar !


Maria Francisca Leite
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS SOBA LEI -9.610/98
REGISTRO N° 122958067065

Sonho


O peso do meu sonho...
Era grande,enorme...
Era medonho...
Ganhei asas de vento...
Alegria com alento...
Acreditava em muitos...
Ou muitos desalentos...
Falsos, inúteis e sobrando...
O que sonhava de vez em quando...
Entre os iguais ..muitos diferentes...
Bons,mais se mostrando...
Suas verdades fingidas...
A vida foi ditando...
As mentiras escondidas...
Quando falei com meu sonho...
Respondeu com vaidade...
Todos os sonhos como o teu...
São hoje...
A nossa realidade...


António José Ferreira




🍀🌼❤️🌻💚🌹