Sonetos Romanticos de Casamento
OFERECIMENTO (soneto)
Eu finco em teu louvor este verso por inteiro
Para que tenhas sempre as altas venerações
Entalhei na rima o teu cheiro e, as emoções
Também, teu nome, gracioso e tão fagueiro
Cada estrofe, suspiro e um versejar cavaleiro
Carregado de sonoros versos com entoações
Tantas, cheias de encantos, tons e sensações
De amor, dando a paixão inevitável cativeiro
E nessa cantilena de sentimento, entoando
Oferecimento, dou-te o apreço, carregado
Onde a ternura a minh’alma vai poetizando
Tu és o sentido, quando se acha afortunado
E numa poética estes versetos vão narrando
A sensível sede de um coração apaixonado.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/11/2024, 21’12” – Araguari, MG
BOA SORTE
Não infama ao ler esse soneto de ternura
é um cântico, sim, cântico de um amador
nele há mais do que só emoção, há jura:
pulsa um coração com o mais puro ardor
É o versar cheio duma ritmada partitura
em tons sensíveis e, apaixonado louvor
do criador pra criatura, em uma mistura
de olhar, toque, sensação, graça e pudor
Com o qual partilha toda emotiva certeza
e nas rimas o desejo com a dócil presteza
criando está narrativa de um enamorado
Ó paixão! Este verso traz d’alma o aporte
declamando na tua poesia o terno amor
da ventura de quem tê-lo terá boa sorte.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/11/2024, 14’07” – Araguari, MG
COMPLETUDE
Nestes versos dotados de zelo, formosura
Quero eu memo apetitar todo o segundo
Com emoção, qual possa ser mais ternura
E na estrofe o sentimental verbo facundo
Estimo o afeto, estimo o beijo, a mistura
De cheiro e toque, sentimento profundo
Para ter a sensação tão cheia de doçura
E mais vivo cada tom que se faz fecundo
Num verso vivo, a poética, a imaginação
Buscando aquele encontro tão sonhado
Fazendo desabrochar o mais lindo vigor
Canto-te, desejo-te, tão cheio de paixão
Pois, só assim, o versejar será encantado
E os versos tão mais completos de amor.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 novembro, 2024, 17’23” – Araguari, MG
APENAS
Que eu trove, somente, a minha saudade
Como se fosse o suspiro em mais um verso
A rima perdida na recordação, no disperso
Enfim, a sensação de liberdade e de vontade
Que eu liberte uma qualquer imaginação:
Olhares meigos e aquela aprazível alegria
Inspirada pra você, com a ventura luzidia
Inteira, pelos vários sentidos duma emoção
Que me tenhas teu, só teu, a todo momento
E seja o sentimento, a tua boca o meu alento
Ousadia, companhia e tão cheio de fantasia
E que, apenas, sinta, sussurre á minha prosa
Agrados, emoções, aquela ternura carinhosa
Na poética saudosa com porção de nostalgia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 dezembro, 2021, 21’04” – Araguari, MG
NOITE FELIZ
Aquela noite, debaixo da estrela guia
Uma noite cristã, o natal do Nazareno
Me faz recordar dos dias de pequeno
Cheios de encantos, cantigas e poesia
Cá nestes versos um versar ingênuo
De sensações entrançadas de magia
Da velha emoção em verde fantasia
E a inspiração em um sonho sereno
Flama no soneto, pisca-pisca multicor
Anunciando a vinda do autentico amor
Alegremo-nos, o menino Deus nasceu!
Ah! os corações se enchem de prosa
Fé, e este ensejo de forma generosa
Traga paz e bem no Natal meu e seu!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 dezembro, 2024, 16’20” - Araguari, MG
NOSTALGIA (num dia de chuva)
Como a chuva se compõe angustiante
Nublada, penosa e tão cheia de teor
Que torna o céu de acinzentada cor
O fôlego se ausenta por um instante
O chão encharcado e tão ressonante
Causa na sensação pulsação e temor
Na batida da chuva, num tom maior
Pingo a pingo, ela, estronda meliante
Também, ermo, também, n’alma toca
E a emoção relenta e, no peito sufoca
Em um versejar que saudade contém
Junto, pois, o meu pranto, e a agonia
Chove lá fora, respingando na poesia
Nostalgia, é chuvarada, nela alguém!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 janeiro, 2025, 14’08” – Araguari, MG
UM AMOR MAIOR (soneto)
Depois que te beijei, depois, nada mais importou
notei que senti uma sensação que não tem preço
um sentimento, o melhor, que ainda não passou
e, palpita na emoção, se tem tanto, não conheço
Ternura intensa, viva, velada no abraço espesso
em um tom maior, que depois do súbito brotou
na fascinação do coração, no mais doce apreço
e nesta ventura és o versar poético que te dou
Depois que te beijei, depois, tudo é satisfação
sem você é saudade, que aperta, tão estreito
sentir, que invade a alma em uma louca paixão
de te querer, de estar junto a ti, é tão melhor
enredado assim, e com tão ardente candura
só depois que te beijei, senti um amor maior.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 abril, 2025, 14’34” – Araguari, MG
ASCENSÃO (soneto)
Não será, contudo, está melancolia
este verso plangente, este sussurro
modorra aflitiva e o pesar casmurro
há de descerrar satisfação na poesia
Hei de notar entusiasmo num urro
em cada estrofe, cheia de melodia
e rimas de felicidade num enxurro
alagando o ritmo da lúdica fantasia
Hei de atingir ao píncaro da sensação
inspirador de cálida paixão, com teor
e lá, elevado, um sentido com emoção
Em verso maior, e saciado, com ardor
e com sedução, e glória, e o coração
apaixonado, hei de ascender ao amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 maio, 2025, 19’02” – Araguari, MG
DIA DE FRIO NO CERRADO (soneto)
A manhã de nevoa branca e fria
num úmido dia, e tão invernado
em maio nas bandas do cerrado
embrulhado pela geada ventania
Ruflante folha, em triste romaria
e a garoa, em um tom enxarcado
num bale, do inverno anunciado:
faz frio, frio que frio no frio viria
Arfa no peito este frio ardente
achega no cobertor cavaleiro
é frio que sente, e mais sente
Vergado, olhar gelado, cordeiro
ó dia de frio no cerrado, gente
escasso ao sertanejo costumeiro!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 maio, 2025, 169’29” – Araguari, MG
Frente fria
CRISTAL QUEBRADO (soneto)
Neste versejar estreito e amarrotado
uma saudade, dura, estirada na rede
de verso tedioso, o dia, assim, despede
suspirando com sonho desencantado
e em um canto da imaginação, a sede
de ilusões, desejos, no pesar bordado
delicado tal um copo de cristal lavrado
em que, às vezes, a sofrência excede
é trova com choro, o que muito sente
cada rima, uma rima com uma solidão
bêbedo de dor, que dói n’alma da gente
poética que faz o coração abandonado
deixando o soneto cheio de sensação
nota, e cicatriz de um cristal quebrado.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 junho, 2025, 19’36” – Araguari, MG
i tuoi mali spaventano (soneto)
Outono... as sonatinas ao vento
suspiros, as inspirações matinais
em cada tom, o vivo sentimento
exalando as emoções essenciais
No cerrado, outono, movimento
lento, faz-se ao coração ter mais
cadência, que em cada tormento
aquela saudade, sempre iguais!
E, assim, mais um outono, pardo
trazendo no seu fardo sensações
em um canto que encanta e canta
É a voz outonal do poético bardo
Que pulsa cada uma das paixões
Onde, então, seus males espanta!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 junho, 2025, 16’38” – Araguari, MG
SAUDADES DE VOCÊ (soneto)
A saudade hoje me acordou
Com a solidão de tua voz
Nesta manhã fria que abortou
Uma dor dilacerante e feroz
Suscitou a ternura do teu beijo
Na ausência do teu triste olhar
Anoitado no solitário desejo
Dos carinhos em nosso amar
Alvoreceu os antigos sentidos
Dos abraços por nós já partidos
Amarelados nos tempos antigos
Pra tal, alegou a minha razão
Nossos segredos em inspiração
Poesia que foi a nossa paixão.
(Saudades de você.... Arranha o meu coração).
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 14/05/2010, 08’07” - Rio de Janeiro, RJ
Laranjeiras
MAGIA DA POESIA (soneto)
No versejar doloroso, não diviso
dor alguma, é sentir e recontar
tem, choro e riso, céu e paraíso.
Todo um sentimento a poetizar
Também, um momento conciso
vindo d’alma, percebo, entanto.
No soneto triste, há um indeciso
verso de alegria e de um encanto
Uma dualidade, é dentro, é fora
embora, surgirá sempre a aurora
e uma ilusão pincelada na poesia
O canto, se com pranto, saudade
com o sorrir é cheio de felicidade
para bordar a poética com magia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 junho, 2025, 14’24” – Araguari, MG
EM TI QUE A ALMA AQUENTA (soneto)
Inverno... de prosas macilentas
Cheia de saudade, melancolia
Tão triste as trovas friorentas
Carregadas de soturna poesia
Pardo inverno de horas lentas
Sempre iguais, densa melodia
Ó versar, por que te apoquentas?
Não soluces mais, adoce, alivia!
Tudo é pressa, passa, é correria
Dos dias invernados do cerrado
Vai-se na poética que acalenta
Verás sim, soneto de invernia
Que canta o canto orvalhado
É em ti que a alma aquenta.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/06/2025, 14’45” – Araguari, MG
CÂNTICO ÁRIDO NO CERRADO (soneto)
Já não mais os agridoces cheiros
Vindos dos ventos dos silvados
Não ressoam cânticos brejeiros
Que concebiam versos alados
Onde estão os frescores cordeiros
Cheios de sessamentos afiados
Pelos dias amenos e tão inteiros
Cá no cerrado, tão pavonados?
Secura, aridez, rolando ao léu
Onde foste azul, cinza é o céu
E, que hoje vimos mais e mais
Tem poeira no horizonte, urge
No fim da vereda a sede surge
- Estia o chão e os mananciais!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/06/2025, 10’39” – Araguari, MG
ENCARCERAR (soneto)
Encarcere no verso, a prosar, tudo quanto
Há encanto, riso, tanto, toda ímpar poética
Que pulsa e soleniza em um eterno canto
Ritmo e sentimento. E a emotiva dialética
Que vibre sensação, imagine doce recanto
Em um movimento de ação e arte cinética
Traçando a poesia com versar sacrossanto
Em um heroico acalanto e fala energética
Guarda do amor, a suavidade. Dedicatória,
Tenha. Não tenha qualquer rima escassa
Junte no estilo toda aquela boa memória
E poete, faça simbiose na paixão, seja terso
Na expressão. Com toda sua leveza e graça
Assim, então, encarcere o notável no verso.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 junho, 2025, 19’33” – Araguari, MG
Da bela Lantana Camara
sementes poéticas
com ternura irei plantar
neste por este belo lugar.
Mais de uma Sage
amarela há de florescer
em Saint Marteen
assim quero no futuro ver.
Com o teu jeito de mar
tu há de vir para comigo
sermos oceano de amar.
Somos ímpares que se
encaixam para virar par,
já é amor não há como negar.
As correntes me levam
ao encontro onde o destino
e o possível se encontram
nas Ilhas Virgens Americanas.
Onde o belo Ginger Thomas
floresce perene, infinito
empresta cura e sombra:
quero me encontrar contigo.
Com o teu olhar paradisíaco
quero enxergar a beleza
que veremos pelo caminho.
O nosso mundo viverá
pela crença de que
o amor é tudo, e assim será.
Pelo azul das Pequenas Antilhas
entre Granada e Carriacou,
A solidão absoluta de Saline
e as emoções em navegação.
Cientes do que procuramos
pelas correntes por ali vamos,
Muitos têm andado perdidos
em silenciosos jogos insanos.
Queremos viver e deixar viver,
porque tudo o quê pertence
naturalmente virá inadiavelmente.
A tranquilidade se cultiva,
nossos desejos escrevemos
e o quê somos nós dois sabemos.
A gente se ama muito e do alto
e sem nenhuma sombra de dúvida,
ao Norte da Ilha de Ronde se avista
poeticamente a Ilha Diamante.
Com os pés nas areias em breve,
o mar das Pequenas Antilhas há de beijar
e a brisa nos tirar para dançar
para espalhar romance por todo o lugar.
Não temos medo do futuro
e pressa de absolutamente nada,
porque sabemos o quê queremos.
O amor não nos pegou desprevenidos, sempre soubemos que combinamos:
dois corações reunidos e festivos.
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