Sonetos Pablo Neruda
Se os fantasmas das pessoas podem assombrar uma casa, por quê os fantasmas das criaturas rotineiramente não retornam a onde moravam?
Acredito que a aparição dos fantasmas revelam mais de nós mesmos do que deles em sí, isso em todos os sentidos.
O que escrevo não mente, cresce permanente,
Vem do que sinto e do eu sintonizo!
Ecos mentais, palavras pseudo-espirituais,
Tipo um rádio na busca dos mais diversos sinais,
Ritmos repassados por experiencias sentidas,
Questões entre o limite da morte e da vida.
entre uma espada e o orgulho
escolha o orgulho,pois o orgulho também é uma espada
e ás vezes pode cortar mais fundo do que imagina
o som do amor
eles se beijam intensamente
o ar da respiração produz sons
o corpo é como um mapa
e suas mãos como uma bússola
não importa a direção
quero me transformar em uma canção
e mesmo que um dia você se for
o nome dessa música
será.....
o som do amor
"Então eu irei beber e me embriagar de amor;
Quando fumarei trago-lhe no peito;
Sou o viciado em poemas,
Um prostituto em palavras...
Sou o que posso ser, vivo, amo, e me esbanjou de prazer.
O que queres de mim? O que posso lhe oferecer? Nada eu acredito, pois de amor eu não entendo. por que amar também é sofrer. "
Esse sou eu ou não?
Pequenas gotas de solidão,
Em grande emoção,
Emotivo sem sentido,
Em um pequeno sorriso,
Grandiosos são,
O enigma do coração.
A onde eu errei,
A onde eu falhei,
Como posso sentir
E consegui ser feliz,
Se todas as dores
Vem de dentro pra fora
A onde tudo aflora.
Eu só quero entender,
Os meus sentimentos
Eu só quero entender,
Os meus desejos
Eu só quero entender
Os meus conflitos
Eu só quero entender!
"Um dia eu acordei só pra pensa"
Seguindo essa vida,
Só queria sair do luga,
Um sentimento sentia falta, mas
Minha cabeça não queria me ajuda.
Um dia acordei só pra pensa
Segui minha vida e fui trabaiá,
Caminhei até o busão procurando chegá, mas
Somente uma rotina, parecia improvisá.
Um dia acordei só pra pensa
Trabalhei no sentimento que tava a pulsa,
Pelas minhas faltas começei a caminha e,
Um dia finalmente,
Pensei em acordá.
Sou onde estou
Sem motivo algum para estar sendo
Devo assim, encontrar motivo para continuar vivendo.
Fazeis de minha paixão
Um afiador,
Para tua espada de desamor,
Ferir um coração.
Se irás amar outro alguém,
Agarrais o meu amor,
Que flutua muito além,
De meu peito sonhador.
Por que me deixaste?
Com essa negra solidão?
Que aquece com frieza
O meu pobre coração.
Por que me deixaste?
Em escusos caminhos?
Por que tu levaste?
Teus meigos carinhos?
Por que, meu amor, por quê?
Me isolastes de teus braços,
Calorosos de prazer.
Pobre de meu coração,
Que não acostumastes com tua ausência,
Que maltrata sem compaixão,
E fomenta minha carência.
E aqueles lindos olhos negros?
Que não podem mais me ver
Onde é que estão agora?
E a quem vão envolver?
Já foram insana alegria,
De meu peito sofredor,
Que hoje chora em demasia,
Desfrutando dessa dor.
Tu és linda flor ausente,
Tão bela quanto o mar,
Deixa, porém, meu coração contente,
Com tua ausência acostumar.
Com a tua doce e amarga ausência,
O sentimento se desfaz,
O que já foi mera dependência,
Se tornou um tanto faz.
Não desconsidero a morte de hoje, ela pode vir a ser a vida de amanhã; que hoje morra, mas amanhã, novamente, nasça consciente.
É necessário abrir espaço para o novo.
Ó Sistema!
Vou contar pra vcs a minha história
Um ingênuo coração aprisionado
Em um sistema falho
E serão nessas palavras que vocês saberão.
Foram tantas palavras encorajadoras
Tantas palavras encantadoras
Palavras aqui e ali
Palavras que eu sentia
Que não eram tão ruins.
O final chegou num falho sistema emocional,
Como eu ia saber que todo mundo era igual?
O que ela fez comigo,
Qual o meu propósito?
Qual o meu destino?
O sistema chamado amor é falho!
Sou só alguém com sentimentos corrompidos,
Somos filhos sofridos de sentimentos implícitos,
Uns usam as armas para ganhar vantagens,
Outros usam o amor para fazer molecagem.
Eu faço minhas poesias em rap's,
Eu conto minhas histórias em trap's
Sou só mais um filho do mundo cão,
Passando por momentos sem chão.
O que é o amor?
Como saberei se quando amei,
Não era recíproco.
Era só o sistema ilícito.
Desvios
Na escoliose da vida, tenho nunca àquele amor.
Procurei em becos e teatros,
Sem sucesso, um esplendor!
Que louco procura em becos?
Desde a última, o que mudou?
De um adeus, o pensamento:
O pessimismo me domou!
Mas sempre há esperança.
Nos momentos de embriaguez,
O seu astral é o que me cansa.
Lira
Noutro dia, talvez eu encontre em ti
Àquele pequeno cisco de amor.
Traços e formas do teu rir,
Em dunas ou subúrbios por ai.
Truanaz, pois, encontro-me arrebatado de fulgor.
Todavia, jamais me adiantara o agora.
És tu! Tu, somente!
Extasia-me ao menos essa vez
Com um belo ardor.
Ou àquela simples e
Clichê prova de amor.
Adianto-te logo, não serás lamentação!
Apenas fomenta a tormenta que,
Ao empatizar meu sentir,
Deve-te fazer, no mínimo, querer fugir.
Antes que pergunte, sim!
Há fuga pelos deletérios da solidão.
Existir
Em fuga a não aceitar o seu propósito,
O ser não condiz com a sua relevância real.
Existir é algo tão incomum,
Logo pensar sobre é mais intenso,
Mais prazeroso. Fugir do comum é
Deixar as tuas líricas bem mais líricas.
Identifica-o como leitor mais íntimo,
Independentemente do sentimento teu.
As palavras têm significado! Por favor,
Clamo para que não banalizem o seu poder.
Clamo para que todas tenham um significado
Bem mais intenso. E que não apenas as joguemos
No ar como se fossem irrisórias.
Sempre será fácil escrever belas rimas
Apenas para molhar calcinhas...
A pseudointelectualidade é admirada por quem
Jamais viu(ou verá) a veracidade do real intelecto.
Concedido a mim como um presente, oferece a possibilidade de fazer na terra um inferno ou do céu minha morada.
Gentilmente nomeada: Memória.