Soneto da Mulher Perfeita

Cerca de 60278 frases e pensamentos: Soneto da Mulher Perfeita

Soneto, “fim de aventura”

— Repentinamente a alegria transformou em entristecimento
— O riso converteu em lamento,
— Surgiram lágrimas e abatimento
— Momentaneamente, o que era paz, se transformou em tormento

— Inesperadamente;
— Na expressão extinguiu a luminosidade
— O afeto converteu em incerteza, não havia mais tanta clareza
— Os encontros converteram em preocupações, já não faziam diferença!

— inusitadamente;
— A solidão se fez presente,
— habitou o coração

— A vida, perdeu o sentido, naquela aventura que estava vivendo.
— Aquela fantasia, perdeu a razão, senti estar sofrendo.
— Imprevistamente, o vento levou, terminou!

Rosely Meirelles

Inserida por Rosely1705

⁠SONETO PLATÔNICO

Por eu saber que nunca serei teu tema
permita que te diga algo, poeticamente
por tímido ser, deixo no acaso reticente
suceder cândidas juras, través do poema
Não me queira mal, neste frouxo dilema
pois, não sabes que te amo loucamente
e que de teu doce olhar sou confidente
e servo, com o coração eivado de selema

O meu verso está cheio de ti, adorativo
Imagina-te, vive com fascínio pensativo
Em cada cântico uma ode a lhe compor
E, se sorris olhando-me inteiramente
Parece-me que estás a ris unicamente
Por supor que nunca serei de ti, amor...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 setembro, 2022, 15’41” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Para combater o mau humor
plante uma flor ou leia
um soneto de amor.

Inserida por PaduaDias

“Soneto despedida, sem adeus”

— À momentos que julgo minh’alma despovoada
— No instante que a saudade aperta
— Sinto-me desprotegida, a vagar
— Não é um lugar que eu gostaria de estar

— Me vejo caminhando sozinha num deserto, sem ter você por perto
— Na escassez de tuas carícias
— O frio me visita, as noites parecem contraditórias
— Não sei como bloquear você de minha memória

— Espero que o tempo venha acomodar esse louco sentimento.
— Alinhar essa história, trazer sossego e alento, paz e contento
— Necessito dessa ordenança, não ter a mente vagando nessa contradança

— Você chegou radiante, feito o amanhecer.
— Brilhou…me amou, e partiu!
— Se foi, como um melancólico entardecer e nem se despediu!

Rosely Meirelles

Inserida por Rosely1705

⁠TRISTURA (soneto)

Triste é redigir a poesia, com sofrência
Daquele amor que se conheceu um dia
O amor inteiro, de cortesia, de quantia
Vê-la desvaísse sem qualquer anuência
Triste é ter prosa na saudade, chateza
Daquela ausência que já fez suspirar
Do coração calado, outrora a palpitar
É ter o verso murmurante de tristeza

Triste é tanto silêncio, falta no versar
É o amor sem a poética para se amar
São os cânticos poetizados com ilusão
Triste é a recordação sem recapitular
A inspiração que não quer mais falar
É redigir a poesia, triste, sem paixão!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2022, 22’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto da laetitia

Em Veneza a laetitia em tudo reina
Mas com o tempo ela há de estiar
Assim como as lindas flores, com o tempo hão de secar.
Entre as papoulas italianas o inverno tem de chegar

O templo de laetitia é onde hão de descansar,
Até o inverno da tristeza por fim acabar
No tempo há dois caminhos, que levam a dois pergaminhos
Que por mais que parecidos são distintos

A amizade e amor são separados
Mas por uma linha tênue são ligados
Mas no fim ambos levam ao mesmo caminho

A laetitia os recebe com apreço
Os que ousaram cruzar a linha
E por fim chegar ao romantismo



Inserida por igormdlv

⁠Soneto ao Conde de Monsaraz -

E escuto à noite, na Voz do Universo,
cálido, certeiro, feito de Estrelas,
uma Voz que ecoa, deixando-me imerso,
num manto doce de tímidas procellas:

"... há uma Paz infinita na solidão das herdades,
ó Alma das coisas mortas,
eu sinto que me confortas,
nos campos, quando me invades ..." *

E há um silêncio sinistro e misterioso
que me escorre a Alma num pálido sentir,
ora doce ora amargo, ora alegre ou doloroso ...

E sinto em mim, às vezes, vacilante e audaz,
essa voz Eterna, doce, a sorrir,
do Conde de Monsaraz ...



Tens em minha Casa um lugar onde podes pernoitar sempre que venhas.
Tens em meus braços um ninho de amizade que te espera.
Tens em minha Alma outra Alma que sempre esperará a tua Alma ...


*Quadra de António de Macedo Papança, Conde de Monsaraz. IN Musa Alentjana - 1908

Inserida por Eliot

DEVIR {soneto}


Alvorecendo o dia, percebo a vida diferente...
Vou ate' a janela, descortinada com o ventejar.
O rebolar das flores se despindo do usual, a notar.
Flores murcham, animais morrem, igual a gente...

O som dos pássaros, o balançar das arvores...
Olhando pra fora, percebi o clarão de um recomeço.
Tudo parecia numa conspiração só, um rebuliço.
Vida desprovida, despertei-me destes horrores...

Em nada o existir, tudo num habilita-desabilita.
Não há garantias, nem estabilidade, tudo passa.
Ineficaz e' o existir, um sopro de vida que irrita.

Abraça pra sorrir, aperta pra doer, magoa pra sofrer.
⁠Que gosto tem uma lagrima? Antes era congelada?
Agora pode chorar, a lagrima não e' nada! E' viver.

Inserida por andre_gomes_6

⁠... E VERSA-SE UM SONETO

... e versa-se um soneto arruelado
Na vil saudade, num gesto amargo
O coração com sentimento calado
E versos dispersos deixado ao largo
... e versa-se um soneto tão letargo
A alma ansiando tudo compassado
E a solidão infundindo o descargo
Mais do que deve, o pesar, atado

... e versa-se o soneto sucateiro
Nos suspiros do querer esquecer
Custe o que custar, teimosamente
... e versa-se um verso do madeiro
Da crucificação do soneto a sofrer
Chora o verso, queixa, inutilmente!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 outubro, 2022, 21’19” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO INDIGENTE

Na entranha dos poemas tenebrosos
O silêncio parece ter palpitante vida
E a solidão, sobre a poética refletida
Traz ocos e sentimentos impetuosos
Pela sofrência, em salmos lamuriosos
Sussurra a prosa em uma rima sentida
E a versificação senti tão enternecida
Os cânticos rumorejantes e vultuosos

Em odes sombrias, a privação, o pesar
Ah! soneto indigente, deixai-me livrar
Da situação importuna que tempestua
Priva-me do verso esfolado, crucificado
A aflição, as matinadas, de um passado
Que suspiram na poesia sibilante e nua!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 16/2022, 18’16” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Soneto para Ayronn

Ayronn, meu filho amado
vim aqui te visitar
A saudade bateu forte
que não pude controlar
neste local está seu corpo,
mas sua alma está com DEUS.

Hoje me encontro perdido,
nem sei se quero me encontrar
A realidade fere a alma,
e desta dor quero afastar...

O vazio tomou conta da casa,
é um pro canto, outro pro outro
os momentos de nossa interação
nos perseguem dia após dia...
Filho lindo, descanse em paz,
até que um dia irei te encontrar
então iremos nos abraçar eternamente.

Inserida por wmarles

⁠Soneto: Esperança

O vento batendo na porta
Sem compostura nenhuma
É o eco dos sentimentos
É tudo que você tanto guarda

Palavras, dores e angústias
É entulho no caminho
Às vezes temos que falar
Se livrar do que pesa

O vento sopra com jeito
A voz é engolida a seco
E as angústias saltam do peito

Eco da dona vida
Nada acontece sem fé
Rega pra ser florida
Autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 25/05/2022 às 18:20 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠SONETO SENTIDO

Eu te poeto, todavia, porque és, ainda
O bem querer, a saudade, a poética face
A ternura, a doçura, o desejo que nasce
Um ardor na sensação que nunca finda
Eu te poeto a paixão, que é bem vinda
Num canto, no doce verso, no repasse
De amor, te daria o sonho que sonhasse

Em um soneto com aquela emoção linda
Te daria, mas, ah o “mas”, ó meu Deus!
Pouco tenho, os mandos não são meus
E, cá nos versos uma inspiração sentida
Sem encanto, magia, prosa sem beleza
Vertidas na poesia em tons de tristeza
Tal qual, em um bilhete da despedida!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 de maio, 2022, 16’17” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O SONETO

O soneto, o monarca da poética
Expõe toda a sensação ao artista
De encanto, prazer, de conquista
E, o sentido duma toada dialética
Na rima, aquela aguerrida cinética
Que sabe discursar, tão publicista
Deixando um enternecer na vista
Com parte duma emoção eclética

Desliza na inspiração, com atitude
Ele, o autor do canto com virtude
Dadivoso: em quarteto e terceto
Nos dá a elegância da doce poesia
Colhe o formoso verso com magia
Ó pura pequena canção, o soneto!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de maio, 2022, 15’17” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO ENAMORADO

Poético com um verso sentimental
Amoroso, manso na sua inspiração
Em suas linhas aquela afável paixão
O pensamento cuidadoso, especial

Sente o que sente a cada expressão
Sussurra, suspira, é prosa, um ritual
Tem a forma certa por ser visceral
A medida do sentimento, a emoção

Cada tom, o tom de amor na canção
Se ele se cala, o silêncio é confiança
E quando ele canta, uma doce ilusão

Cada compasso, o ritmo apaixonado
O olhar, o beijo, a singular lembrança
Aqui narrado no soneto enamorado...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12, junho, 2022, 06’26” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Soneto Vida


O grande mistério da vida
Com toda a docilidade
Uma conduta mais atrevida
Nos oferece a crueldade;

A criança alegria e liberdade,
Juventude um encanto e doçura,
Nos brinda com amargura
A sua tão fragilidade,

Ensina - nos a ser forte,
Entendemos que não é sorte,
A felicidade com trabalho merecido;

Dores aprendemos a suportar.
A velhice o amargo esperar,
Num canto talvez esquecido.

Set/01/10
Missias

Inserida por MIssias

⁠SONETO DESBOTADO

De tiranas nostalgias, sobrevivido
o fado, vou suspirando, e vazado
vou passando ao ocaso passado
dos dias onde o jeito é nascido

O agrado em rasgas dividido
corre da satisfação apressado
pro vazio, palpita compassado
na solidão, em pesar convertido

E, murmurando tão cruelmente
o trovar alvorece no desalento
e um aperto no peito então sente

Oh! má sorte, no amor sedento
Que vive a lastimar no poente
desbotando está o sentimento!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04/10/2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto da saudade
Quando de saudades eu viver
E a solidão me assombrar
A certeza do incerto acontecer
E essa peleja começar
Essa angusta ao anoitecer
Afligindo o meu pensar
Me levando a perecer
Sem quer reanimar
Oh que dor sufocante
Tire de mim agora!
Remova neste instante
Se Deus me levasse embora
Seria reconfortante
A esse coração que chora

Inserida por DiegoAzevedo

Soneto da distância
⁠Quando dois corpos querendo se tocar
E a distancia o fazem separados
Esperam o ansiosos o tempo passar
E acalmar os corações atribulados
A esperança o fazem acreditar
Que ao fechar os olhos serão confortados
Isso os farão relembrar
Que quando ama não esta isolado
Assim, quando a noite chegar
E a solidão não te fazer bem
E no céu só restar o luar
Sei q vai olhar pro céu
E estarei olhando pra lá também
E estaremos unidos por um mesmo véu

Inserida por DiegoAzevedo

⁠SONETO SEM VOLTA

Vai-se mais um talvez pra outra parada
Vai-se um, outro, enfim decaídas cenas
Que dói no peito, na solidão, e apenas
A teimosia para essa pesada derrocada

Cá na quimera, quando a dura nortada
Bafeja, os devaneios em alças plenas
Ruflam a alma em emoções pequenas
No ocaso do horizonte atiçando cilada

Também dos silêncios onde abotoam
Os suspiros, um a um, não perdoam
E choram, lágrimas pelos olhos vais

Na perfídia imatura, ilusões escoltam
Os sonhos, que sempre ao amor voltam
Mas que ao poético não voltam mais...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro de 2020, 20’20’ – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

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